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Posts Tagged ‘Cloud Computing’

Cloudonomics: economia baseada nas clouds

25 abr

Uma das regras econômicas atribuídas ao economista italiano Vilfredo Pareto, mas que na verdade foi pensado pelo gerente de negócios Joseph Juran, é a regra conhecida como 80-20, que significa entre outras coisas que 80% da receita de uma empresa são de 20% dos consumidores, ou num ambiente informacional, que apenas 20% da informação é útil.

Mas isto pode ser pensado como uma regra de TI onde 80% do tempo gasto num serviço de TI devem estar com as aplicações e apenas 20% com Sistemas Operacionais, Data Centers, Núcleo Tecnológico e Servidores.
Isto inclui custos, e neste caso isto só pode ser pensado em termos de Clouds, porisso pode-se falar numa cloudoconomics, veja algumas dicas na RackSpaceCloudUniversity.

Analisemos o caso da Amazon que iniciou seus serviços em 2006, da Amazon Web Services, e já no início de 2012 anunciava anunciou que passara a uma economia de escala (redução de custos à medida que a oferta de serviços se expande), reduzindo suas tarifas em 12%.

O que isto tem a ver com a economia em geral, é preciso uma economia estável, onde bancos não lucrem tanto, onde governos não taxem a sociedade com uma fatia gorda de impostos, enfim que permitam ao mercado a “possibilidade de uma economia de escala”.

Mas a Amazon é uma empresa com tendências monopolistas e então não temos alternativas, sim há alternativas entre as concorrentes e também num mercado de oportunidades, mas principalmente oportunidades de custos, que é onde empresas “livres” deviam operar, ou seja:

“melhor opção disponível para alguém que tenha escolhido entre várias opções mutuamente exclusivas. É um conceito-chave na economia. Os custos de oportunidade não se restringem aos custos monetários ou financeiros é o custo real, as perdas de produção, perda de tempo, de prazer ou qualquer outro benefício que proporciona utilidade também devem ser considerados os custos de oportunidade”.

Aqui nosso problema, os custos de clouds nacionais e impostos estão alto, as empresas estão cada vez mais optando por estes serviços no exterior.

 

Investimentos em pesquisa nas clouds

14 fev

O órgão americano financiador de pesquisas, o National Science Foundation (NSF) divulgou um relatório (em pdf) sobre o apoio da organização para a computação em nuvem, dizendo que a pesquisa é uma área estratégica que requer mais pesquisas e desenvolvimento.

Conforme afirma um blog de CC (Ciência da Computação) o relatório destacou que alguns prêmios que foram dados pelo NSF e pelo CISE (Diretoria de Engenharia e Ciência da Informação) entre 2009 e 2011, estão em áreas como algoritmos, arquitetura, dados de grande porte, segurança e privacidade e tecnologia verde, mas agora “A direção CISE está considerando futuras direções de cloud computing sob o título de trabalhos em Ciência e Engenharia de Computação em Nuvem, que se destina a abordar questões importantes como projetar sistemas corretos e eficientes de futuras nuvens, ao invés de apenas utilizar sistemas em nuvem existentes”, conforme diz o relatório.

A pesquisa visará a colaboração entre diversas áreas técnicas, incluindo redes, segurança, arquitetura de computadores, engenharia e banco de dados, e computação de dados intensivos.

The report highlights some of the 125 cloud computing research awards issued by NSF’s Computer and Information Science and Engineering (CISE) directorate between 2009 and 2011, in fields such as architecture, algorithms, big data, security and privacy, and green computing. O relatório destaca alguns dos 125 prêmios de computação em nuvem de pesquisa emitidos por computador NSF e Ciência da Informação e Diretoria de Engenharia (CISE) entre 2009 e 2011, em áreas como a arquitectura, algoritmos, dados de grande porte, segurança e privacidade, e computação verde. “The CISE directorate is currently considering future directions for cloud computing research under the working title Science and Engineering of Cloud Computing, [which] is intended to address the important questions of how to design correct and efficient future cloud systems, rather than how to utilize existing cloud systems,” the report says. “A Direcção CISE está actualmente a considerar futuras direções para a pesquisa de cloud computing sob o título de trabalho Ciência e Engenharia de Computação em Nuvem, [que] se destina a abordar as questões importantes de como projetar corretos e eficientes sistemas de nuvens futuras, ao invés de como utilizar sistemas existentes em nuvem “, diz o relatório. The research is a collaboration between various technical areas, including computer systems, networks, security, computer architecture and software, and databases and data-intensive computing.

Diz ainda o relatório “NSF antecipa que a Direção do CISE continuará o seu apoio para a computação em nuvem nos próximos anos, impulsionado principalmente pelo  Divisão [Computer & Network Systems], com a participação de outras direções … ou escritórios, conforme for apropriado”.

 

2012: os investimentos em segurança e as nuvens

03 jan

O segundo destaque de investimento em TI em 2012 será a segurança (44%, conforme nosso post anterior).

Computação é cheia de riscos de segurança, uma máxima em computação é que não existe ambiente seguro em sem risco, em especial a computação nuvem é cheia de riscos.

Clientes inteligentes dificilmente fazem perguntas ou consideram a possibilidade de começar uma avaliação de segurança por um serviço tercerizado neutro antes de ter algum problema com um fornecedor de nuvem, aconteceu no Brasil no ano passado com um serviço de núvem barato, mas que ficou fora do ar quase uma semana.
Os riscos e confiabilidade dos serviços em nuvem devem ser avaliados conforme o uso de uma rede privada (link dedicado) ou pública (internet), acessados remotamente.

Os serviços que são oferecidos por empresas provedoras podem ser classificados como:

IaaS (Infrastructure as a Service – infra-estrutura como serviço) – Exemplo: utilização de servidores.

PaaS (Plataform as a Service – Plataforma como serviço) – Exemplo: utilização de plataforma web, e-mail etc.

SaaS (Software as a Service – Software como serviço) – Exemplo: utilização de softwares de vários tipos, como ERP (Enterprise Resource Planning), os softwares de gestão empresarial.

A segurança deve ser avaliada conforme o serviço contratado e não se deve desprezar os serviços de consultoria e auditoria terceirizados que garantam a confiabilidade e análise do serviço.

A empresa Gartner produziu um relatório em junho com o título “Avaliando os riscos de segurança da computação em nuvem” bastante interessante.

Segundo análise da a empresa, Cloud Computing tem “atributos únicos que demandam análise de risco em áreas como integridade de dados, recuperação e
privacidade, e avaliação de questões legais em áreas como exploração on-line (e-discovery), conformidade regulatória e auditoria “.

Os serviços EC2 da Amazon e Google serviço Google App Engine são exemplos importantes de computação em nuvem, porque é um tipo de nuvem escalável com serviços abertos a muitos clientes externos que usam o serviço.

 

Quem criou o termo "cloud computing"

05 nov

É sem dúvida uma grande idéia e aparece mais de 48,4 milhões de vezes numa busca, mas agora que muitas pessoas e empresas usam o termo quem o utilizou pela primeira vez ?

A Technology Review rastreou a cunhagem do termo para uma década atrás,  e encontrou a palavra no final de 1996, e um parque de escritórios fora de Houston, um dos escritórios da HP, mais precisamente da  Compaq Computer, um pequeno grupo de executivos de tecnologia que começava a traçar um futuro de negócios de Internet e estavam chamando-o de “cloud computing”.

Não se tratava apenas do termo, mas de uma visão detalhada e presciente, viam como os negócios se moviam para a Web, e então os chamaram de “aplicações de computação habilitadas-em-nuvem (cloud-enabled)”,  já como um armazenamento de arquivos de consumo e que se tornaria comum num futuro vindouro.

Havia dois homens numa sala, um executivo de marketing da Compaq chamado George Favaloro e um técnico jovem chamado Sean O’Sullivan, que viam que esta computação em nuvem teria resultados dramaticamente diferentes.

Na época foi para a Compaq, foi o início de negócios de US $ 2 bilhões por ano, com a venda de venda de servidores para provedores de Internet, mas para a para Startup venture O’Sullivan, foi um passo em direção do desencanto e da insolvência.

Assim como o termo “Web 2.0”, a “cloud computing” é vista por executivos de tecnologia e alguns analistas como “jogadas de marketing”, e isto em alguns casos é verdadeiro como a IBM e Oracle que usam o jargão mal adaptado a seus produtos.

Mas se são chatos, são difíceis de serem evitados, como Carl Bass, presidente da Autodesk, conhecida pelo software AutoCAD, que afirmou a Technology Review: “Eu odiava este termo, mas finalmente cedi”, quando em setembro passado a campanha de marketing da computação em nuvem foi um sucesso: “Eu não acho que o termo ajudou a explicar muita coisa para pessoas que já nem sei mais o que de fato é”,  disse Carl Bass, presidente e CEO da Autodesk, cuja empresa lançou uma campanha de marketing de computação em nuvem, em setembro passado: “Eu não acho que o termo ajudou a explicar qualquer coisa para pessoas e já não sei o que é”, mas os usuários gostaram e entraram na “campanha”.

A nuvem parece concretizar a colaboração, e permitir sair do espaço solitário da competição, parece realizar uma dádiva: “eu saio do trabalho solitário individual e vou para a nuvem compartilhar recursos e serviços”.

 

Ouvir musicas e audios na nuvem é legal

08 set

Esta é a visão do juiz William H. Pauley, que assinou uma decisão legal publicada em agosto, onde os usuários são os responsáveis pelo conteúdo e não os serviços de armazenamento, isto significa que os detentores de direitos autorais devem identificar os prováveis arquivos pirateados e solicitar sua retirada das pastas na nuvem, mas o que é muito difícil de fazer exceto em alguns casos como o de músicas que não foram ainda oficialmente lançadas.

Em reportagem no site ReadWriteWeb, a decisão entende que ouvir individualmente uma música que esteja nestes serviços não pode ser caracterizado como “exibição pública”, e por isso as gravadoras ao tentarem processos por infração de direitos autorais, teriam que tentar outro tipo de caracterização.

O juiz rejeitou todas essas alegações, concluindo que MP3tunes é protegida como um provedor de serviços sob a Digital Millennium Copyright Act (DMCA). Os demandantes também argumentou que obras gravadas antes de 1972 não estavam protegidas pelo DMCA, mas o juiz anulou essa cobrança também.

Para o juiz norte-americano, os programas de armazenamento não precisam manter uma cópia da mesma música para cada conta de cada usuário, ou seja, pode usar um único arquivo  e contabilizar todas as vezes em que ele é enviado, assim de 15 pessoas fazem upload (sobe ou descarrega no site) de uma mesma música de um mesmo artista, todas poderão ouvir o mesmo áudio, ou seja só é usado um arquivo (e não quinze) do servidor e do serviço, assim é uma cópia só e não 15, mas compartilhada na núvem.

É isto que dá o direito legal de mais pessoas assistirem, como se cada pessoa que está na sua casa ouvindo o seu CD tivesse este direito, pois não se tratam de CDs diferentes e nem pirateados.

Em maio a Google estreou seu serviço Music Beta, em junho a Apple lançou o iCloud enquanto a Amazon estreou Cloud Drive em julho, mas estando na nuvem o que impede de ouvir a música ?

Mas ainda há outras batalhas judiciais nesta questão, pois caso o site tenha ferramenta que permitia ao usuário pesquisar músicas para baixar direto em sua pasta na nuvem, por exemplo, a gravadora EMI encontrou na busca conteúdos ferramentas que infringem a lei de direitos autorais e o MP3tunes teve de retirar a funcionalidade do ar, mas não apagou os arquivos que já estavam nas contas de usuários.

 

Investimento em TI e as clouds

27 ago

Diversos blogs e sites discutem o futuro das TIs e o necessário investimento na área, entre eles destaco os blogs de Mauricio Medina e Fatos Digitais, mas somente para aqueles que não estão convencidos que TI é realmente um investimento.

Um dos segmentos que deve crescer é o de cloud computing, segundo estudo Unit4 em 700 médias e grandes empresas de 12 países, revela que a maioria pretende investir em cloud computing para aplicações de back-office (são os departamentos administrativos de uma empresa, departamentos que mantém nenhum ou muito pouco contato com os clientes, a definição é de Mervyn J. King e não tem nada a ver com outsourcing).

Segundo a Computer World isto poderá cair nas costas dos administradores de rede, e assim como o VoIP aproximou o mundo da telefonia da segurança em TI, o mesmo vai acontecer sistemas baseados em rede.

Isto é importante para o planejamento estratégico das empresas, a maioria pensar em crescer o espaço físico e investe em segurança penso justamente nisto, mas a tendência de mercado revela que este segurança deve migrar para a TI.

Mas o nível de crescimento deverá permanecer estável este ano, ainda segundo o Unit4, somente 4% das empresas vão diminuir o seu investimento, e 31% sequer têm previsão de investir neste segmento.

Mas o mercado segue firme, pois 65% das empresas investirão pelo menos o mesmo que no ano passado, destas  62% tem um motivo fundamental para continuar a confiar nas clouds que é a facilidade de manutenção, enquanto que 44% ressaltam que preferem por causa da escalabilidade que oferece a computação na nuvem.

Mas já há fortes preocupações também, pois 51% se preocupam com a perda de controle da informação, enquanto outros 54% com a excessiva dependência da Internet.

O estudo não vê diferenças entre o setor público e o privado quanto ao ritmo de adoção do modelo cloud.

 

Cloud Computing avança

28 jun

Estamos habituados a utilizar aplicações instaladas em nossos próprios computadores, assim como a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos neles. No ambiente corporativo, esse cenário é um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado por meio de uma rede.

A principal vantagem desse modelo está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Entretanto, todos os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.

A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esse cenário cria a situação perfeita para a popularização da Cloud Computing, embora esse conceito esteja se tornando conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil.

O conteúdo passa a fica disponível nas “nuvens”, isto é, na Web e o fornecedor da aplicação realiza as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.

De acordo com uma pesquisa realizada pela IDC, o número de pequenas e grandes empresas que já usam alguma aplicação em Cloud Computing é de 18% das médias. A estimativa para o ano de 2013 é  entre 30% a 35%, segundo esta mesmas consultoria. Ela prevê um aumento na demanda nos próximos anos com um crescimento anual de 60% deste mercado no Brasil.

A IDC iinformou que 80% dos investimentos em computação em nuvem no Brasil serão direcionados a implantação de ambientes híbridos, deste modo, a mistura de cloud pública com a privada.

Em dinheiro está previsto para toda América Latina, onde 14,5% das empresas usarão este serviço  gastos no valor de US$ 170 milhões, e no mundo inteiro o número deverá chegar a 10 bilhões de dólares

O mercado aprova estas soluções, muitas empresas já estão adotando, este modelo vingou.