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Dia de mover seu domínio
Com apoio declarado a lei anti-internet livre SOPA, o site GoDaddy perdeu mais de 70 mil domínios na semana passada, e dia 29 de dezembro está sendo marcado como “dia de mover o seu domínio” em referência ao apoio a lei pró-censura SOPA.
Embora nominalmente a lei SOPA (Stop Online Piracy Act) é um projeto de lei recheado de boas intenções: impedir a proliferação da pirataria e outros crimes contra o direito autoral (que é diferente do direito de propriedade), a propriedade intelectual na prática só é preservada porque os direitos são transferidos a empresas.
O ano de 2011 foi marcado por tentativas de censura a internet , do mundo árabe onde ditadores e corruptos estão perdendo espaço aos Estados Unidos, onde a lei SOPA é parte central de disputas.
Com sua aprovação, o governo federal dos Estados Unidos poderá decretar que um site acusado de infringir copyright seja posto em uma lista negra de DNS e sistemas de busca e seja automaticamente retirado do ar, e estes atos muitas vezes são arbitrários.
Grupos como Mozilla, 4Chan, Reddit, Tumblr, Facebook, AOL, Wikimedia, ACLU, Twitter, Google, LinkedIn e Yahoo! já se manifestaram contrários à iniciativa SOPA.
Grupos com forte interesses comerciais, como Apple e Microsoft, envidentemente são favoráveis, a disputa agora foi para os provedores, quem poderá impedir os usuários de colocar seus conteúdos em provedores com interesses maiores em uma internet livre ?
Sustentabilidade nas olimpíadas de Londres
As Olimpíadas de Londres 2012 já ganhou um ouro, ou melhor um ouro verde, o projeto audacioso em sustentabilidade, recuperou a área do subúrbio da era industrial Stratford, com solo contaminado, velhas construções abandonadas e área verde totalmente comprometida, o projeto encarou o desafio com uma arquitetura inovadora e mostrando uma nova tendência: estruturas que se modificarão para ser uma área verde habitada com construções de baixo custo.
Os 3300 apartamentos dos atletas das Olimpíadas se transformarão em residências de baixo custo, mais um ouro para o Comitê Organizador.
Análise do Comitê Olímpico concluiu que 97% dos resíduos gerados na construção dos parques para o evento já estão reaproveitados, inc luindo as áreas demolidas. Os 11 blocos da vila olímpica tem redução de 44% de emissão de carbono e 30% de redução de consumo de água.
A área tinha ainda o desafio de remover torres de alta tensão que cortavam o local.
Os jogos se realizarão de 29 de agosto a 9 de setembro de 2012.
Previsões de TI para 2012
Semana passado a IDC e o grupo Gartner soltaram suas listas de previsões para o ano de 2012, Segundo o IDC o mercado mundial de tecnologia da informação vai movimentar 7% mais dinheiro que em 2011, parecido a este ano que foi de 6,9%.
Os países ditos emergentes ainda perdem nos investimentos no total em TI no mundo, 28% serão nestes países ditos emergentes, já a China deve ultrapassará o Japão.
Para a IDC, a computação em nuvem deverá crescer quatro vezes mais rapidamente que o mercado de TI e assim os serviços na nuvem devem movimentar mais de 36 bilhões de dólares. A previsão é que este mercado seja disputado por Amazon, Google, IBM, Microsoft, Oracle, Salesforce, VMware e outras.
Também a previsão é que os aplicativos migração em massa rumo à computação em nuvem em 2012, mais de 80% dos novos aplicativos corporativos serão voltados para a nuvem e o crescimento para o próximo ano é em torno de 2,5% portadas para a nuvem.
Para a IDC, o sucesso do Windows 8 nos tablets é crucial para a Microsoft, mas há duvidas sobre o sucesso pois dependerá de quem a empresa comprar ou fazer uma aliança para prover conteúdos na nuvem, como a Netflix provável parceira.
Há muitas outras previsões especulativas, porém duas que são importantes é o crescimento do volume de dados que vai crescer 48% em 2012, atingindo 2,7 zettabytes (cerca de 2,7 sextilhões de bytes) na estimativa da IDC.
Há especulações quanto a segurança e uma “bolha” nas redes sociais que estouraria em 2013, problemas de segurança e privacidade que sem dúvida crescem e preocupado, mas são especulações do mercado privatista que não vê o crescimento do mercado livre.
Os aplicativos musicais de Natal e um pensamento
Diversos aplicativos para smartphones estão chegando, um dos mais usados é o “Karaokê de Natal” no iTunes, outro permitir gravar canções e as enviar com mensagens aos amigos por e-mail, o site Glimboo reúne várias opções.
Para aqueles que não se julgam bons cantores, existem as “Rádios do Natal” (tais como CristmasRadio e XmasMelody) e outras, como um aplicativo que reúne 40 emissoras especializadas em música natalina, e até uma localizada no Polo Norte, como a lenda diz que Papai Noel mora lá fica muito sugestivo, e repertório é variado com estilos como jazz e rock.
Para saudosistas o RecordNet mostra como era o Natal nas décadas de 40 e 50, período de fim de guerra e envolto ainda em muita depressão e que o espírito natalino ajudava muitas pessoas.
Para reinterpretações e músicas mais atuais o site SongOfPraise anuncia muitas músicas interessantes com muitas traduções para o português.
O link do Terra com letras e vídeos de Natal é bem interessante outro site com muitos vídeos e imagens é o XmasFun .
Poderia ser sempre Natal se este espírito de amor, solidariedade e pensamento voltado aos que sofrem pudessem durar pelo ano todo, não apenas em sentimentos, mas em ações concretas.
Em momento de mudança e de crise econômica sistêmica tudo isto pode parecer alienante, uma reflexão do pensador de economia Kiel F. Baade parece atual: “Toda a consideração das possibilidades econômicas do homem de hoje tem, portanto de partir da constatação de que as possibilidades de sobrevivência e possibilidades econômicas para o homem desta época somente existe, se os políticos e os que são por eles governados não só apelarem para sua inteligência, comprovadamente insuficiente, mas também mobilizarem as forças do coração e da fé” (em seu texto O homem e as formas de economia, in: Gadamer, H.G. e Vogler, P. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1997), assim por incrível que pareça, considerar a fé é no momento de crise mundial econômica apelar para o bom senso e a boa vontade dos homens, em especial para aqueles que tem algum poder de influência social.
Estudante chinês faz iPad caseiro
Wei Xinlong é um estudante universitário da Universidade Northeast Normal em Changchun, Nordeste da província Jilin da China, e fez uma prova de amor realmente inédita para a namorada, Sun Shasha, construiu um iPad a partir do zero.
Segundo notícia do jornal CriEnglish.com (versão em inglês), ele gastou cerca de 500 yuanes no laptop (78,6 dólares), comprando dispositivos de segunda mão para iniciar o projeto.
Ele sabia que ela gostaria de ter um iPad e ele não tinha o dinheiro para realizar o desejo dela, então começou a construção a partir do zero.
O peso e a espessura do gadget são semelhantes a um iPad e Wei levou 10 dias e 800 yuan finais (cerca de 125 dólares), e afirmou segundo o jornal que o tablet: “Pode-se ler, baixar, assistir filmes, jogar jogos por apenas tocando na tela”.
Explicando como construiu ele disse: “A placa principal, placa de vídeo, CPU e tela eram todos do laptop antigo, mas eu comprei o touch screen e a bateria on-line”.
A namorada Sun ficou muito feliz e afirmou: “Este é o melhor presente que eu já tive, e vou mantê-lo sempre”, disse ao periodico online chinês.
Lembro que a onda de computadores pessoais começou assim, com Stevie Jobs, Bill Gates jovens e outros que cairam no esquecimento, quem sabe uma nova onda de “faça você mesmo em casa”, os gigantes dos tablets talvez não gostem.
Google lança sua loja musical
Em evento solene, o diretor de conteúdos Digitais para o sistema operacional Android, Jamie Rosenberg anunciou que o serviço na versão beta desde maio, anunciou que poderiam comprar música pela Android Market na loja Google Music e compartilhar no Google+.
De acordo com o diretor, estão incluídas gravadoras como a Universal, Sony e EMI, tendo seis álbuns exclusivos dos Rolling Stores, e cantores Coldplay, Shakira, Pearl Jam, Dave Matthews Band e Busta Rhymes, lançarão seus próximos discos pelo Google Music.
O Google afirmou que o serviço permanecerá gratuito e vai permitir subir músicas para a nuvem e tanto compartilhar em diversos dispositivos como é claro com os amigos, as opções que incluem alguns playlists específicos, sendo tanto possível ouvir no formato streaming (compartilhado) como offline.
Segundo o site da CNN, mais da metade os smartphones podem já ser ativados, cerca de 200 milhões de dispositivos já executam o sistema Android e podem ser ativados, mas o mercado de músicas on-line a Apple reina e a batalha será difícil e esperamos que tragam vantagens aos fornecedores.
A Apple lançou tardiamente um game que torna o seu serviço iTunes semelhante ao Google Music, feito somente segunda feira passada já sabendo do lançamento da concorrente, ambos permites que os clientes armazenem seus catálogos de música nas nuvens (podem chegar até a 25 mil músicas) e podem acessá-las por seus dispositivos iPhones ou iPads no caso Apple, ou Android no caso Google.
O serviço custará na Apple R$ 25 por ano, na Google por enquanto é grátis.
Isto é apenas consumismo ? nem tudo, ouça a bela letra de Where Is The Love? no site vagalume ( tradução ativada).
Pode o copyright sufocar a Web ?
O que poderá o “copyright” possivelmente dizer e controlar o quanto as milhões de pessoas podem baixar de informações que encontram na Internet, reutilizá-las, remixá-las e ter acesso livre a todas elas, inclusive como um direito, conforme o post anterior?
Até agora, a ideia do livre acesso a esses conteúdos não estão influindo pelo fato que todo o “ataque” as novas informações que fluem por um “mundo líquido” cada vez mais sólido, não estão sob controle, mas quando estará é uma pergunta feita na revista Wired ainda no ano de 1993 !
Perguntava Lance Rose na Wired: Mas será que os “fornecedores de informação” vão se rebelar em algum momento contra este status quo ? Se eles fizerem alguma repressão, irão ter as leis de copyright a seu favor ?
Para Rose dependeria a quem você perguntar ? Existem várias escolas de pensamento e são amplamente divergentes que tenham se desenvolvido entre os prognósticos dos direitos autorais da rede. Uma delas citada pelo autor é a dos Direitos Autorais de Periódicos e Materiais em Rede. Os aderentes a esta abordagem reivindicarão que a Net é um recurso público compartilhado e suas riquezas devem ser livremente disponíveis para todos, acrescentamos aqui a discussão de relatórios, projetos e pesquisas produzidos com financiamento de recursos públicos, que enfatizam a exigência aberta destes materiais.
Mas e quanto a “regra legal” que diz que um trabalho com direitos autorais que não está disponível para todos, salvo se é expressamente colocado no domínio público pelo proprietário? Novo acréscimo: nem sempre o autor-proprietário tem este direito.
Apenas o upload de um texto para a Net não pode ser dedicado ao domínio público, a menos que nós estamos prontos para desencorajar autores de livros e artigos de colocar suas obras na rede. E se materiais de direitos autorais são colocados na net sem a permissão do autor? Sim isto muda de figura, pois é o autor intelectual.
Deverá o proprietário ser capaz de processar por violação de direitos autorais? Serão os direitos autorais de alguma forma tirarão as coisas no caminho da Net, deixando todos os materiais sob a proteção jurídica? Mas e quando o autor quer mas a editora não permite?
Não devemos esquecer a exigência de citar, pois plágio continua sendo cópia indevida.
Mas o autor da Wired alertava, há um velho mito sobre publicações que se podem reproduzir os textos ou as declarações com citações sem permissão, desde que você o nome do criador do material. Diz-se vagamente: “reprodução parcial”, mas o quanto ?
Ele argumenta de modo convincente, que isto não é verdade, você precisa de permissão do autor, a menos que uma exceção como “uso justo” (educacional, etc.) e se aplicará ainda mais se pode haver casos de distorção do texto, até mesmo de inversão de sentido. Há portanto, velhos problemas como o “plágio e a citações indevidas” e novos como: os direitos ‘reservados’ do autor (de tornar seus textos abertos em parte ou por um período, por exemplo), o direito de compartilhar e o direito de remixagem, e estes nem eram observados antigamente talvez nem mesmo pensados.
O Creative Commons, já presente em mais de 40 países entre eles o Brasil, criou um novo modelo de gestão dos direitos autorais que contempla uma Web aberta, e que gerencia direitos a partir do autor e refere-se diretamente a ele.
Quem criou o termo "cloud computing"
É sem dúvida uma grande idéia e aparece mais de 48,4 milhões de vezes numa busca, mas agora que muitas pessoas e empresas usam o termo quem o utilizou pela primeira vez ?
A Technology Review rastreou a cunhagem do termo para uma década atrás, e encontrou a palavra no final de 1996, e um parque de escritórios fora de Houston, um dos escritórios da HP, mais precisamente da Compaq Computer, um pequeno grupo de executivos de tecnologia que começava a traçar um futuro de negócios de Internet e estavam chamando-o de “cloud computing”.
Não se tratava apenas do termo, mas de uma visão detalhada e presciente, viam como os negócios se moviam para a Web, e então os chamaram de “aplicações de computação habilitadas-em-nuvem (cloud-enabled)”, já como um armazenamento de arquivos de consumo e que se tornaria comum num futuro vindouro.
Havia dois homens numa sala, um executivo de marketing da Compaq chamado George Favaloro e um técnico jovem chamado Sean O’Sullivan, que viam que esta computação em nuvem teria resultados dramaticamente diferentes.
Na época foi para a Compaq, foi o início de negócios de US $ 2 bilhões por ano, com a venda de venda de servidores para provedores de Internet, mas para a para Startup venture O’Sullivan, foi um passo em direção do desencanto e da insolvência.
Assim como o termo “Web 2.0”, a “cloud computing” é vista por executivos de tecnologia e alguns analistas como “jogadas de marketing”, e isto em alguns casos é verdadeiro como a IBM e Oracle que usam o jargão mal adaptado a seus produtos.
Mas se são chatos, são difíceis de serem evitados, como Carl Bass, presidente da Autodesk, conhecida pelo software AutoCAD, que afirmou a Technology Review: “Eu odiava este termo, mas finalmente cedi”, quando em setembro passado a campanha de marketing da computação em nuvem foi um sucesso: “Eu não acho que o termo ajudou a explicar muita coisa para pessoas que já nem sei mais o que de fato é”, disse Carl Bass, presidente e CEO da Autodesk, cuja empresa lançou uma campanha de marketing de computação em nuvem, em setembro passado: “Eu não acho que o termo ajudou a explicar qualquer coisa para pessoas e já não sei o que é”, mas os usuários gostaram e entraram na “campanha”.
A nuvem parece concretizar a colaboração, e permitir sair do espaço solitário da competição, parece realizar uma dádiva: “eu saio do trabalho solitário individual e vou para a nuvem compartilhar recursos e serviços”.
A multidão ajudando sua dieta
Cientistas da computação da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard, criaram uma ferramenta que ajudará você a partir de uma simples foto de seu almoço dizer como está sua refeição e deixar a multidão (o crowdsourcing) para fazer o resto.
A ferramenta PlateMate, dá estimativas de calorias para o seu prato, e segundo os testes, deverá ser tão precisa quanto os de nutricionistas mais bem treinados, e muito mais precisos do que as anotações dos próprios usuários.
A pesquisa foi apresentada no 24º. ACM Symposium on Software User Interface e Tecnology, uma conferência avançada em interação humano-computador, ou interação com o usuário, em trabalho desenvolvido por Jon Noronha com o estudante de graduação em Harvard e que agora trabalha na Microsoft.
Afirmou Noronha a ACM Tech News: “Estimar o valor nutricional de uma refeição é uma tarefa bastante complexa, do ponto de vista computacional, mas com um fluxo de informação bem estruturado e alguma consciência cultural, nós expandiremos até poder alcançar o crowdsourcing.”
Quando procuravam um tema para tratar o crowdsourcing com seu colega Eric Hysen, descobriram que “A nutrição era uma questão tão difundida em nossa sociedade, a partir de contagem de calorias na mesa de jantar para queimá-las depois numa esteira”, disse Hysen, que agora trabalha na Amazon Mechanic Turk, e completou: “As pessoas se preocupam se eles estão fazendo a coisa certa. “Parecia uma oportunidade muito boa que o crowdsourcing poderia fazer a diferença. ”
Muitas vezes, os indivíduos que afirmam que eles estão tentando perder peso mas que vão subestimar a sua ingestão calórica, por isso PlateMate tem vantagem é que ele permite ao usuário consultar rapidamente de observadores imparciais, sem ter que pagar pelo aconselhamento e supervisão de uma nutricionista especialista e poderá ser feito na hora.
O trabalho feito pelos dois além de Haoqi Zhang e Krzysztof Z. Gajos, além dos anais do Simpósio, já foi disponibilizado na Web pelos autores.
Com aplicativos em celulares em breve poderemos ter sites e dicas de refeições a partir de refeições e palpites de pessoas comuns, é um ótimo exemplo de multidão (crowdsourcing).
TV a Cabo e a Internet TV
A competição é a principal razão que as operadoras de cabo ainda estão perdendo clientes. As empresas de telefonia com preos em áreas onde os seus serviços competem dietamente com cabo, exceto no Brasil, começam a declinar em todo mundo, com avanços dos serviço de Internet TV e Via Satélite.
O custo de construção dessas redes, segundo as empresas americanas AT & T e Verizon Communications não serão capazes de competir em todos os lugares, sem que tenham um operador de cabo oferece um serviço de boa qualidade. Por outro lado, a televisão por satélite também é terá vez nesta disputa.
O serviço de pesquisa na área Infonetics Research, prevê que as quedas nas receitas das TVs a cabo mundial continuarão a cair, sendo ultrapassadas por serviço de satélite, em email registrado pela CNet News, Craig Moffett, analista sênior da empresa de pesquisas Saford C. Bertein, afirmou:
“Obviamente, quando um novo concorrente entra em um determinado mercado (primeiro satélite, e depois, mais recentemente, as empresas de telecomunicações), eles só podem crescer”, disse Moffett, segundo a CNet News: “Você não pode perder de zero. Mas quando chegar a uma determinada quota de mercado, seus ganhos [avançarão] de modo lento e o mercado alcançará um novo equilíbrio. Isso é o que está acontecendo agora, e que está causando perdas de assinantes a cabo de modo moderado.”
Só como exemplo, a Verizon Communications adicionou 131 mil assinantes de seu serviço FiOS TV para acabar com a sua trimestre com um total de 4.000 mil assinantes , mais fraco ainda que previam os analistas, já que só no segundo trimestre, a Verizon acumulava 184.000 novos assinantes de FiOS TV e, no terceiro trimestre de 2010, acrescentava 204 mil novos assinantes ao seu serviço.
A Verizon ainda é de maior crescimento nos EUA, e parece ter uma imagem maior do que seu crescimento é de fato, pois numa visão global o mercado de TV paga parece estar diminuindo, serviços de vídeo como o Netflix ou o Hulu ganham espaço crescente.
Ou seja, cada vez mais o sistema se descentraliza, as pessoas preferem ver os vídeos, e assim podem escolher a hora e o local apropriado, enquanto TVs mesmo pagas tem horários fixos e dão pouca flexibilidade, mas a questão de preço é fundamental na decisão de assinantes.
Ainda assim, a ameaça de TV na Internet luta para entrar no negócio da TV paga e ainda parece distante e improvável o momento de ultrapassar este serviço. Na verdade, a maioria das pessoas que utilizam estes serviços de TV na Internet também usam aos serviços de TV paga, mas as pessoas que usam TV por assinatura estão caindo no mundo todo.