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Asus slider chega ao Brasil
Conforme anunciamos em post de julho, depois do Asus Transformer também um modelo diferenciado chegaria ao Brasil que é o modelo Slider.
Já havia chegado o Transformer com preços em torno de R$ 1400,00 agora chegou o Slider com teclado deslizante e com serviço 3G e conectividade Wi-FI.
O Eee Pad Slider foi anunciado no site Tecmundo, o preço anunciado é de R$ 1.799 e com as vendas já neste mês, é possível adquirir o aparelho, mas ainda o esperado serviço 3G que dependerá de acordos com as operadoras.
Além do sofisticado teclado chamado QWERTY que fica escondido na parte traseira, virá com uma versão do Android avançada que é a Honeycomb com a interface melhorada pela ASUS.
A configuração básica do Eee Pad Slider: Tela: 10.1 polegadas; Resolução: 1280 x 800 pixels, 16 milhões de cores; Processador: NVIDIA Tegra 2 dual-core de 1GHz; Memória RAM: 512 MB ou 1 GB; Memória de armazenamento: 16 ou 32 GB; Câmera: 1.2 megapixel na parte frontal e 5 megapixels na parte traseira; Conectividade: 3G, Bluetooth v2.1, Micro USB, Wi-Fi b/g/n, plug de som de 3.5mm, GPS, Mini HDMI e leitor de cartão micros, quer mais ?
A previsão para o Brasil era mesmo em setembro, mas ainda haviam dúvidas sobre o preço que nos Estados Unidos está entre U$ 450 a U$ 500 dolares.
Lift ou Mightybell, a próxima onda da Web ?
Foi anunciado que após Biz Stone e Evan Williams, deixarem o microblog Twitter e anunciarem a criação de uma nova empresa, a Obvious Corporation, que eles prometiam alguma coisa para o futuro.
Explicou no seu site que ele, Stone descrevia o novo empreendimento social como sendo uma “aplicação interessante para destravar o potencial humano por meio de incentivo positivo”, embora não soubesse exatamente o projeto.
No Twitter, Stone escreveu na época que “não existem muitos detalhes até o momento, mas eles virão”, seguindo com um “eu prometo”.
Agora anunciam que criaram uma nova rede social que tem como objetivo desenvolver sistemas que ajudem as pessoas a colaborarem para melhorar tornar o mundo melhor, a empresa finalizou o primeiro projeto. Trata-se do Lift, uma nova rede social. Não estranho o domínio (lift.do), agora nos sufixos são possíveis, veja nosso post.
O serviço permitirá criar e participar de outros grupos que tenham a mesma meta, além de enviar prêmios para amigos que fizerem progressos. O Lift ainda está em beta fechado, isto é, somente convidados podem participar.
Numa linha parecida surgiu outra rede social, a Mightybell, que surge com o nome de impacto de Gina Bianchini, fundadora da plataforma Ning, tendo como objetivo criar comunidades com interesses específicos, onde através de esquemas ajudam as pessoas a partilharem etapas, oferecerem prémio, e segundo uma entrevista ao site Business Insider, Gina explicou que o site permite uma pessoa organizar um objetivo em etapas, o serviço está em fase de testes, mas qualquer um pode se cadastrar ao custo de US$ 1.
Apesar de ser só US$ 1, penso que Mightybell começou mal, mas uma nova onda vem aí.
O 11 de setembro e o crowdsourcing
Aproximando a data do 10º. Aniversário do ataque e destruição do World Trade Center, muitos se perguntam se ele poderia ser previsto e evitado.
Um grupo formado por 7 universidades americanas chamado ARA (Applied Research Associates) está pensando em como realizar um crowdsourcing que para prever possíveis ataques terroristas.
Crowdsourcing, termo cunhado por Jeff Howe na revista Wired, combinou a ideia de “multidão” com o “outsourcing”, que grosseiramente significa usar um grande grupo de pessoas na rede para chegar a uma ideia ou resolver um problema. Algumas empresas utilizam o processo para tirar partido dos conhecimentos e opiniões de um corpo amplo de usuários da Internet para criar melhores produtos e planos de marketing, ou resolver outros problemas
Um dos usos mais famoso de crowdsourcing foi o Netflix Prize de volta em 2009. Netflix (que tem uma filial no Brasil conforme artigo no Veja) ofereceu US $ 1 milhão para qualquer um que poderia projetar um algoritmo para melhorar as recomendações da empresa de cinema.
A equipe ARA quer usar crowdsourcing para assumir questões complexas como a possibilidade de atos terroristas, uma ocorrência potencial de epidemias, a elevação de preços da gasolina (no Brasil do álcool poderia ser uma questão) ou como uma ação de um novo produto poderia se realizar.
Eles estão propondo essa abordagem em ação usando Ace Forecasting, onde o público em geral é bem-vindo pode se registrar e participar, usando o site para dar as suas opiniões sobre as questões e explicar o seu raciocínio sobre determinadas questões.
Segundo afirmou Dirk Warnaar do ARA, principalmente pesquisador do projeto, para o site Investors: “Vários esforços crowdsourcing têm sido usados no passado”, e completou “Em geral, eles levam uma média de opinião de todos, e chegar a previsões. Mas há muito pouca pesquisa sobre se o trabalho destes métodos [funcionam]”.
“Nós achamos que podemos fazer melhor, as opiniões das pessoas com base de ponderação em uma justificativa para fazer suas previsões.”
Quando o design altera o produto
Nem desempenho, nem universalidade, nem software gratuito tem garantido o sucesso dos tablets da Apple, o sucesso para muitos analistas está no design.
O reconhecimento de Jonathan Ive, ou apenas Jony, que alguns designs podem ser visto dos British Council Design Museum, chegou no MoMa, o Museu de Arte Moderna de Nova York, onde a curadora Paola Antonielli, da divisão de arquitetura e design do museu, contou ao site Huffignton Post que desconhece alguém que seja tão admirado e tão amado em termos universais declarou ela:
“Os produtos hoje precisam ter um design melhor para as pessoas comprarem foi o que Jony Ive, Steve Jobs e a Apple fizeram”, acrescentando “De repente as pessoas ficaram acostumadas com a elegância e a beleza, e não tem volta”, comentando o renomado estilo dos produtos da Apple.
Jonathan Ive cresceu em Londres, na Inglaterra e estudou na escola politécnica de Newscastle, um pouco antes de se formar criou uma empresa de design chamada Tangerine. Foi através dela que a Apple conheceu o trabalho de Ive e o contratou quando, Jobs ainda estava afastado da companhia e foi Robert Brummer, então designer sênior da Apple, quem chamou Ive para a empresa.
Em 1997, com a volta de Jobs ao comando da Apple, Ive rapidamente se tornou o “guru do design” de Jobs e foram eles construindo uma parceria que fez da história.
Quando em 1999, foi lançado iMac, Ive falou em outra entrevista feita ao Huffington Post sobre o formato inovador do design da máquina, disse na época: “Nós sabíamos que tínhamos um computador inovador quando o visualizamos, e com o apoio de Jobs nós fomos capazes de fazer isso acontecer”.
Naquela altura a maioria dos laptops eram quadrados e em grande parte preto, bege ou cinza, o iMac em cinco cores: morango, uva, tangerina, limão e, vendeu 150 mil deles no primeiro fim de semana após seu lançamento, e 800.000 iMacs até o final do ano.
O iMac mudou a forma como os consumidores pensam os computadores pessoais e sobre a própria Apple e inaugurou uma nova era de produtos eletrônicos de consumo tornando-os peculiares, divertidos e coloridos.
Vivemos uma época do feio, a falta de concepçao estética, do escuro e das cores cinzentas, o belo faz a diferença.
Um laboratório de apps Sociais
O Citris é um Laboratório de Apps Social faz aplicativos gratuitos baseados em formas lúdicas de jogos para que os usuários explorarem os seus ambientes, fazendo que se envolvam com questões locais sociais, por exemplo, promovendo a saúde pública, e tornarem-se cidadãos.
As fivisões de Ciências Sociais e de Artes, e de Humanidades na Universidade de Berkeley, fizeram projetos muito atuais como os que ajudam a combater a dengue, reduzir a asma, e envolver os cidadãos locais em questões urbanas, tudo isto pode ser visto no site do Citris.
A dengue afeta cerca de 50 milhões de pessoas, e 2,5 bilhões estão em situação de risco com o vírus, ela está em ascensão em áreas urbanas em todo o mundo tropical, mas é evitável.
O antropólogo James Holston e o professor de arte Greg Niemeyer , colegas do laboratório, estão desenvolvendo um aplicativo que usa telefone celular crowdsourcing para ajudar os residentes urbanos resolverem este problema global.
Holston afirma que eles estão interessados em ajudar pessoas desprivilegiadas da sociedade a se tornarem mais engajados. “Assim, muitos californianos produtivos são excluídos da participação política nas comunidades em que vivem e trabalham, porque eles não são cidadãos dos EUA ou porque são ‘ilegais’. As pessoas tendem a se concentrar sobre os residentes, eu acho que seria melhor perguntar o que a democracia americana está perdendo por não envolvê-los “.
Outra ferramenta bem simples, mas poderosa é chamada CitySandbox (ver citysandbox.com ) que pretende tornar a participação ativa mais fácil para todos, começando pela cidade de Berkeley. Em junho, eles lançaram o website baseado em mapa (que ainda está em versão beta) para fazer a ponte entre o conhecimento da vizinhança local e as instituições políticas.
Todos os projetos têm como claro objetivo envolver os moradores locais no pensamento crítico, na recolha de dados para priorizar problemas, transformar os resultados em ação, conforme afirma Holston: “Administradores da cidade estão desesperados para encontrar formas de envolver os moradores locais na democracia”, talvez lá aqui em breve.
Investimento em TI e as clouds
Diversos blogs e sites discutem o futuro das TIs e o necessário investimento na área, entre eles destaco os blogs de Mauricio Medina e Fatos Digitais, mas somente para aqueles que não estão convencidos que TI é realmente um investimento.
Um dos segmentos que deve crescer é o de cloud computing, segundo estudo Unit4 em 700 médias e grandes empresas de 12 países, revela que a maioria pretende investir em cloud computing para aplicações de back-office (são os departamentos administrativos de uma empresa, departamentos que mantém nenhum ou muito pouco contato com os clientes, a definição é de Mervyn J. King e não tem nada a ver com outsourcing).
Segundo a Computer World isto poderá cair nas costas dos administradores de rede, e assim como o VoIP aproximou o mundo da telefonia da segurança em TI, o mesmo vai acontecer sistemas baseados em rede.
Isto é importante para o planejamento estratégico das empresas, a maioria pensar em crescer o espaço físico e investe em segurança penso justamente nisto, mas a tendência de mercado revela que este segurança deve migrar para a TI.
Mas o nível de crescimento deverá permanecer estável este ano, ainda segundo o Unit4, somente 4% das empresas vão diminuir o seu investimento, e 31% sequer têm previsão de investir neste segmento.
Mas o mercado segue firme, pois 65% das empresas investirão pelo menos o mesmo que no ano passado, destas 62% tem um motivo fundamental para continuar a confiar nas clouds que é a facilidade de manutenção, enquanto que 44% ressaltam que preferem por causa da escalabilidade que oferece a computação na nuvem.
Mas já há fortes preocupações também, pois 51% se preocupam com a perda de controle da informação, enquanto outros 54% com a excessiva dependência da Internet.
O estudo não vê diferenças entre o setor público e o privado quanto ao ritmo de adoção do modelo cloud.
Stevie Jobs deixa a chefia da Apple
O presidente da Apple, Steve Jobs, anunciou oficialmente nesta quarta-feira (24) que deixou a chefia da empresa, cargo que agora será ocupado por Tim Cook, vice-presidente que ocupou o cargo durante os períodos de licença médica de Jobs.
Nas redes sociais esta saída causou surpresa mas os analistas esperavam já, você pode ver o que as pessoas estão falando sobre a saida de Steve Jobs no Twitter.
Não há bibliografia autorizada nem dele nem de entre Bill Gates, também ex-presidente da Microsoft da qual é dono, foi produzido um filme para tentou traçar uma rivalidade entre dois, foi produzido pelo canal de TV a cabo TNT, e intitulado “Pirates of Silicon Valley” (Piratas do Vale do Silício, na versão em português), abordando a vida dos dois e a rivalidade com certo exagero.
Steven Paul Jobs, seu nome original, é filho adotivo de Paul e Clara Hagopian Jobs, nasceu em São Francisco em 24 de fevereiro de 1955, com 22 anos ao lado de seu parceiro tecnológico Steve Wozniak, Jobs fundou a Apple Computer em 1976 com o lançamento do Apple I e logo depois o Apple II.
Woz com 27 anos deixou a Universidade da Califórnia e construiu um primeiro protótipo n na garagem de Jobs, dizem que venderam a calculadora científica da HP de Woz e a mini-van Volkswagen de Jobs, obtendo US$1.300, para iniciar o projeto.
Na época Woz estava bastante envolvido no trabalho do Homebrew Computer Club em Palo Alto, um grupo local de hobistas de eletrônica, que exploravam conceitos de interfaces gráficas (GUI – Graphics User interface), baseada por navegação de ícones, pastas e janelas (de onde surgiu o Windows, na época chamado de MVC – Model View and Controller) tudo isso acionado por um mouse – naqueles tempos os computadores só usavam o teclado.
Em 1985, Jobs foi forçado a deixar a Apple pelo conselho de administração da empresa, e fundou outra empresa de computadores, a NeXT (notícia na Wired). Em 1986, comprou a Pixar da Lucasfilm, que anos mais tarde ficou famosa por uma nova linguagem de animação 3D para desenhos animados. Na década de 1990, a Pixar sob liderança de Steve Jobs produziu o primeiro filme infantil animado na sua totalidade por computador, Toy Story. No dia 24 de janeiro de 2006 a Walt Disney Company adquiriu a Pixar por 7,4 bilhões de dólares. A Disney/Pixar é atualmente o maior estúdio de filmes animados do mundo.
Em 2010, Steve Job novamente agitou o mundo computacional com o lançamento do tablet iPad (veja nosso post).
Cloud Computing em orgãos estatais
A grande mudança que deverá reduzir custos com equipamentos está chegando também em muitos governos, no caso americano o diretor de informação do governo, Vivek Kundra já estabeleceu novas políticas paras os órgãos e agências estatais, mas muitas entidades ainda se sentem inseguras segundo o New York Times, o diretor afirmou: “Assim como a internet permitiu a criação de novos modelos de negócios que seriam i nimagináveis há 20 anos, a computação em nuvem vai reconfigurar indústrias inteiras de maneiras ainda imprevisíveis”, mas isto é ainda um começo inseguro mas crescente.
A nova política americana no setor é chamada “Cloud First” , “nuvem primeiro”, que dita que todos os novos projetos sejam feitos na nuvem. A meta deve ser cumprida por todos os setores federais até junho do ano que vem.
Porque esta cautela em parte é justificável, por que o Pentágono diz que tem 24 mil arquivos secretos que já haviam sido acessados por hackers, e se adotássemos uma política de transparência total ?
Segundo ainda o NYT, o diretor de informática do Departamento de Defesa Teri Takai, disse que o uso de sua agência de computação em nuvem seria limitado para um futuro próximo uma vez que quer manter dados do sistema militar em segurança, segundo o jornal, Takai escreveu em um email: “Com o aumento e da frequência e sofisticação dos ataques virtuais em sistemas de defesa, estamos preocupados com quaisquer novas abordagens que possam introduzir novos riscos”.
Mas o novo modelo é justificável, pois governo lá gasta US$ 80 bilhões por ano com Tecnologia de Informação, sendo o maior consumidor do mundo de projetos no setor, e de acordo com o NYT, isto têm sido um impulsionador do desenvolvimento no setor privado, sendo usado com métodos de encriptação, engenharia, arquivamento e troca de mensagens.
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