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Software Livre pode avançar no país
É o que pensa o coordenador da Associação Software Livre.Org (ASL), Ricardo Fritsch, para quem as empresas nacionais devem ter incentivos para produzir software livres, que declarou no 13º. Fórum Internacional de software Livre (fisl13), que se realizou em Porto Alegre de quinta-feira a sábado da semana passada.
Conforme afirmou Fritsch, integrante do comitê organizador do FISL13: “atualmente o Brasil paga para outros países royalties de forma desnecessária”, disse no fórum que contou com mais de 8 mil participantes.
Fritsch defendeu a criação de política governamental para financiamentos de pequenas e médias empresas de tecnologia de informação, que também afirmou que leis e propostas públicas podem também incentivar o uso de software livre.
Ao compartilhar os códigos livres, que toda empresa pode usar sem ter que pagar para uso, as empresas viabilizam e dão visibilidade aos negócios, Fritsch citou o exemplo do Portal do Software Público Brasileiro, criado em 2007 para compartilhar programas de interesse público que já ajudou inúmeras empresas a prestarem serviços e fazerem novos sócios.
Linux chega aos ultrabooks
O primeiro ultrabook lançado com Linux será o XPS13, sendo uma extensão do projeto Sputnik, um projeto piloto que visa criar um laptop desenvolvido a partir do Ubuntu.
Segundo um comunicado, a Dell está desenvolvendo um projeto “piloto para lançar o produto neste outono” (na europa, primavera no Brasil) e que permitirá aos desenvolvedores criarem “microclouds” em seus laptops, para posteriormente implantarem esse ambiente de forma transparente em uma nuvem.
Isto significa que uma parte do projeto na fase de desenvolvimento fica no próprio micro, e ao instalar na nuvem, ou seja torna-lo totalmente público, o projeto já estará numa fase de teste e pode ser bem controlado, ou seja, com mais segurança.
A comunidade Open Source, responde ao projeto uma vez que há uma necessidade clara no mercado dos gadgets, mais ainda para o ambiente de nuvens, onde há uma desconfiança quanto a segurança dos dados, segundo o diretor George Barton do projeto Sputnik, “ficamos surpresos com a resposta de interesse tanto em quantidade quanto em qualidade” dos desenvolvedores.
Ideia de um banco colaborativo
Depois de Software e Ambientes colaborativos, agora será lançado no Forum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, um Banco Colaborativo Ada Digital (BCAD).
O 13° Fórum Internacional Software Livre (fisl13), é um momento em que se reune a comunidade de Software Livre do Brasil, embora venha muita gente do exterior e também já vieram nomes como Richard Stallman, o grande inicializador do software livre, na época para desenvolver o UNIX colaborativamente, o que acabou acontecendo como Linux.
A ideia do banco é trabalhar na captação de recursos para projetos de inovação em Convergência Tecnologicas para Soluções Livres, ou seja ambienes e programas que não são pago.
Os projetos que serão beneficiado como BCAD devem ser voltados para economia solidária e cooperativa e terão juros de 4% ao ano, embora a iniciativa seja louvável é preciso evitar especuladores e desvios tão recorrentes na vida brasileira.
Os financiamentos serão a partir de R$ 500, e segundo Ada Lemos criadora do projeto: “O projeto é totalmente feito em soluções livres e é voltado exclusivamente para fomentar o software livre. O trabalho é todo feito por meio do cooperativismo e parcerias, tudo à base da colaboração”, .
O 13o. Fórum Internacional Software Livre acontece no Centro de Convenções da PUCRS, em Porto Alegre, de 25 a 28 de julho.
NCL a linguagem nacional para hipermídia
XML é uma metalinguagem para a Web Semântica, que procura dar significação para a Web, agora uma nova linguagem chamada NCL (Nested Context Language) cria facilidades de programação em especial usando módulos padrão de XML como XLink e SMIL.
Criada no laboratório Laboratório de TeleMídia da PUC-Rio, a linguagem NCL – Nested Context Language, é uma linguagem declarativa para autoria de documentos hipermídia baseados no modelo conceitual NCM – Nested Context Model.
Ela terá grande importância para as DTVs (tv digital) brasileira e japonesa, pois foi construída no padrão ISDB-Tb (Internacional Standard for Digital Broadcasting) e usando o middleware Ginga, o que significa que muitas aplicações poderão ser desenvolvidas para TV Interativa.
O padrão japonês ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial ) foi escolhido nos testes técnicos comparativos conduzidos por um grupo de trabalho formado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Universidade Presbiteriana Mackenzie e ratificados pela Fundação CPqD. O padrão ISDB-Tb é este padrão para o Brasil e Argentina, onde a transmissão é codificada de tal forma que uma cópia-única (copy-once) é permitiada aos usuários gravarem em uma cópia de mídia digital (D-VHS, DVD, HDD, etc).
Richard Stallman na USP
Richard Stallman (1953- ) é fundador do movimento software livre e do projeto GNU, e que mais tarde tornou-se a Free Sofware Foundation (FSF) (Fundação para o Software livre), que criou o circulo virtuoso a partir do qual quem usa um software livre deve manter o software construído também livre, o que permite a colaboração e o compartilhamento de milhares de software em código aberto pelo mundo, a chamada GPL (GNU Public License), que é a consolidação do conceito de copyleft, em função do conceito de copyright.
As ações judiciais, as tentativas de leis que querem acabar com o compartilhamento não conseguem limitar o enorme número de usuários que usam sua liberdade de doar e seu desejo de dividir com outras pessoas as coisas que usam e criam.
A PC World dá uma grande lista de software e ambientes livres , como Better Propaganda, onde poderão ser explorados o compartilhamento de músicas e filmes.
Há um grande número de e-books gratuitos em diversos sites, destacamos aqui o histórico site do Projeto Gutenberg, o Scribd (onde tenho um capítulo de um e-book de Portugal) e a biblioteca do Consciência.org .
China aprova a compra da Motorola Mobility
Anunciamos no nosso blog a compra da Motorola Mobililiy (veja o post) pela Google, mas a China se opunha ao negócio em função do sistema Android que é software livre e código aberto, uma vez que muitos dos celulares construídos lá usam este sistema.
Com a posição da China, ganha o mercado, pois ter um sistema com software livre dinamiza o mercado dos smartphones, habilita milhares de programadores que usam o software livre para construção de aplicativos e evita monopólios.
A aprovação que Google havia antecipado no sábado (19), aconteceu oito meses após o anúncio de um negócio de US$ 12,5 bilhões, mas a China que anunciou só no domingo (10) exigiu que a gigante de busca mantenha por 5 anos o Android gratuito e com o código aberto.
A Google tem muitos parceiros para o Android e não tem interesse em “fechar” o produto.
No pronunciamento oficial, conforme a agência Reuters, o governo chinês afirmou sobre o futuro: “”No fim desses cinco anos, o Ministério do Comércio continuará a analisar o mercado chinês de smartphones”, todo o mercado e programadores de software livre ganham com isto.
A China ultrapassou os EUA no 3º. trimestre de 2011, quando as venda de smartphones, suas vendas cresceram 58% e atingiram o recorde de 23,9 milhões de unidades, enquanto os americanos caíram 7% e atingiram a marca de 23,3 milhões de unidades, mas incluem a vendas de aparelhos da Nokia, por exemplo.
Microsoft contribui para o Linux !
Sim é o que diz um relatório da Linux Foudation, que afirma que além de empresas como Google, Intel, Nokia e IBM, a Microsoft está entre empresas que mais colaboram ao seu concorrente de software livre, seja os números no site Lwn.net.
É curioso para uma empresa que um dia declarou chamou o Linux de “câncer” agora trabalhado num modelo de desenvolvimento colaborativo, veja os números no Lwn.net.
Em 2011, Jim Zemlin, diretor-executivo da Linux Foudation, acreditava pela influencia que o Linux tinha no Android e em muitos sistemas desenvolvidos para leitores de ebooks e outros, que a guerra com a Microsoft tinha sido vencida por eles e declarou: “Eu acho que nós simplesmente não nos importamos mais tanto com eles [a Microsft] que eram nosso grande rival, agora [criticar a Microsoft] é como chutar um cachorrinho”.
O desenvolvimento mostra ainda dados curiosos como mais de 7,8 mil desenvolvedores de 800 empresas contribuíram para o núcleo (kernel) do Linux desde que estes dados foram medidos a partir de 2005, e ainda que 75% é pago quebrando um “mito” do software livre.
Recentemente o criador da plataforma WordPress, Matt Mullenweg, disse em entrevista a revista INFO que seria uma questão e tempo para o Linux superar a MicroSoft, etc. mas na prática o que acontece é algo maior que toda esta competição, é a colaboração.
A novidade neste jogo agora é que software proprietário e software livre podem colaborar, isto realmente é algo novo.
HTML5 finalmente vingará em 2012 ?
O grupo de trabalho (task force) do HTML5 WHATWG iniciou seus tabalhos em 2004.
Depois de vários anúncios em 2009, o consórcio W3C, deixou de lado a já comprometida versão do XHTML 2.0, e se uniu para trabalhar no desenvolvimento do HTML5, e com a guerra iniciada com o Flash (Microsoft e Apple) as esperanças com o html5 finalmente vingou.
Conforme o site TechCrunch, Ben Savage, um diretor da Spaceport, plataforma para baseada em HTML5 e JavaScript para games, teceu alguns comentários sobre as melhores esperanças de especificação para 2012.
Há muitas previsões bacanas para 2012, se todas elas se concretizarem, teremos um ano, com muitas web apps com comportamentos próximos ao de aplicativos livres e já com alguns joguinhos simples dentro do navegador, livres de plug-ins e finalmente abertos.
É provável que em 2012 o HTML5 finalmente emplacará. É mais provável ainda que ele se acerte, e possa despertar nos desenvolvedores uma sensação parecida ao Linux nos anos 1990, que ainda hoje é uma promessa, mas a comunidade open source tá viva.
Como a Web recebe o HTML5
Já como um novo padrão de programação que permite que dados sejam armazenados no computador pelos usuários em seu dispositivo móvel a partir de aplicativos HTML5 também permitirá que páginas da Web possam ter imagens e efeitos mais, e também trabalhar os objetos que compõe ass páginas Web e respondem aos movimentos do cursor ou do toque na tela, já que gadgets com touch screen (tela de toque) estão crescendo.
Software prontos (plugins) tanto para áudio como vídeo, em efeitos que incluem o emergente efeito tridimensional, já estão disponíveis em plugins do HTML5, assim pode-se esperar mais efeitos interativos 3D em equipamentos com processadores gráficos com a tecnologia WebGL.
Mais que isso, um vídeo pode ser incorporado em uma página da Web sem um plugin, e assim muitos games interativos poderão operar com apenas o browser da Web sem a instalação de outro software ou plugins, uma vez que o HTML é a própria página Web.
Richard Hilleman, diretor de criação do fabricante de jogos Eletronic Artes, disse ao Wall Street Journal, o que significa esta mudança em termos de mercado: “Eu não preciso mais estar em toda parte, pois os dispositivos que é que estarão em toda parte”, e acrescentou um racioncínio importante: “A única coisa real que você estará competindo agora não é por dólares, mas pelo tempo dos usuários”.
Ainda na notícia do WSJ, Cadir Lee, diretor de tecnologia da Zynga, prevê que as empresas vão manter aplicativos de sucesso para dispositivos como da Apple já faz a algum tempo. No entanto, ele acha que HTML5 poderia eventualmente evoluir para ser um movimento ainda mais amplo de tecnologia, como a criada com sites que podem exibir quase qualquer conteúdo. “Há uma nova onda de uma revolução que ainda está por vir”.
Veja um exemplo HTML5 para 3D:
Pequeno histórico do HTML5
Em 2002, Sjoerd Visscher, na cidade de Haia dos Países Baixos, estava tentando melhorar o desempenho de produção de suas páginas em XSL (Extensible Stylesheet Language) que é um vocabulário de XML criado para a finalidade exclusiva de transformar originais de XML de um estado a outro. Ele fica na camada de apresentação ou de estilo (StyleSheet) permitindo a tradução XML a XML, de XML ao HTML, de XML a um texto, ou de XML a qualquer outro formulário.
Mais específicamente o que ele fez foi transformar uma createElement para definir uma propriedade innerHTML, e então percebeu todos os desconhecidos não eram elementos HTML não podia ser traduzidos em estilos (ou seja CSS).
Cinco anos depois Sam Ruby do W3C, fez uma menção deste fato no seu blog intertWingly:
“Hmm, se você quiser as regras CSS para aplicar a elementos desconhecidos no IE, você quer criar um document.createElement(elementName). Isso de alguma forma permitirá que o mecanismo CSS saiba que elementos existem com esse nome”.
O comitê de padronização WHATWG (Web Hypertext Application Technology Working Group) iniciou o trabalho do novo padrão HTML em 2004, quando o World Wide Web Consortium (W3C) realizada um esforço de desenvolvimento do XHTML 2.0, e o HTML 4.01 não tinha atualização desde 2001.
John Resig, um dia mais tarde, escreveu o post que cunhou o termo “HTML5 Shiv”. Embora a tradução de shiv seja “calço” e John admitiu esta tarde, que houve uma proliferação de diversos “calços”, mas estes se transformaram em um conjunto de “boas práticas” para que possamos continuar usando estes “shivs” para divesas soluções.
Chris Wilson, disse depois na equipe do IE (Internet Explorer): “Eu quero dar suporte a estes padrões em (nesta em futuras versões do) Internet Explorer. Se um shiv é uma ferramenta da camada pragmática qde estilos, usá-la significará criar uma camada nova na Web que penso que o nome correto seria pragmática, no sentido de padrões e interoperabilidade.
Em 2009, o W3C decidiu que o para o esforço do Grupo de Trabalho do XHTML 2.0 e descontinou este padrão.
Em 2010, em polêmica com o Flash, já combatido pelo Google, Stevie Jobs ia na direção do código aberto e do padrão HTML5.
Desta forma o W3C e o WHATWG passaram a trabalhar juntas no desenvolvimento do HTML5 e rápidamente este ganhou terreno.
Um exemplo é possível criar vários scripts adicionando pequenas estruturas e fazendo o código “crescer”:
Meu primeiro site em HTML5
Bem vindo a página de teste HTML5 !
HTML5 sessão 1
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HTML5 sessão 2
[…]
Esta é uma página de teste HTML5 criada para demonstração.