Empresa chinesa quer barrar iPads
As empresas que querem para ter seus direitos defendidos, as vezes justos, noutras vezes elas próprias tem pés de barro, pois usaram outrops direitos e serviços de terceiros, de pesquisadores, de anônimos além dos próprios para obter o produto.
Agora a empresa chinesa Proview Technology (Shenzhen) está movendo as aduanas chinesas para impedir os embarques de iPads da Apple para dentro e para fora da China, e mesmo que ainda não tenham este pedido, o advogado Xie Xianghui à Asian Legal Business, disse em uma publicação da Thomson Reuters que iniciou a batalha legal.
O impasse legal entre a Apple e a Shenzhen sobre o iPad é devido aos direitos desta marca, mas a gigante da maçã alega que os direitos foram comprados “há anos”, conforme informou um porta-voz do tablet mais vendido no mundo: “Compramos os direitos em 10 países diferentes”.
Este é dos desafios legais que as multinacionais estrangeiras que operam na China vão enfrentar, onde já houve caso semelhante no ano passado, quando a Apple perdeu uma ação para esta empresa num tribunal no sul da China, e teve que aceitar que a Proview já tinha antes a marca iPad. Mas a Apple recorreu da decisão a sentença final sairá em 29 de fevereiro, sendo a última no processo legal chinês.
A batalha apenas começou a nosso ver, é difícil defender direitos com quem não os cumpre, e mais difícil num mundo de compartilhamento e colaboração, onde os direitos deveriam ser mais flexíveis e contemplarem um mundo mais solidário.
É preciso um direito que contemple o compartilhamento e a colaboração.