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WebOS será liberado
Ainda que não haja nenhum novo hardware rodando o webOS, apenas o fora de linha TouchPad da HP que anunciou mais uma vez uma “última produção” pela bagatela de U$99, a liberação do código pode influir no mercado.
A comunidade open source que irá efetivamente continuar a desenvolver e suportar o sistema operacional, que foi desenvolvido a partir do kernel do Linux, é uma forte razão para seu desenvolvimento na comunidade free.
Após um início e anúncio em junho e parada em agosto de venda do seu tablet TouchPad, foi anunciada uma liquidação e nova parada de fabricação em agosto, novo lote no final do ano, agora mais um lote final e liberação do código fonte.
O sistema operacional havia sido comprado da Palm em junho de 2010 pela quantia de U$ 1,2 bilhão, mas como a venda dos seus tablets havia encalhada, em apenas 3 meses foi decidido parar a produção e assim o webOS não tinha motivos para continuar em desenvolvimento, na linha de desenvolvimento que hoje é sempre um “eterno beta”.
A empresa afirmou que “Ao combinar a inovação da plataforma webOS com o poder de desenvolvimento da comunidade open-source, enxergamos possibilidades para melhorar significativamente aplicações e serviços web para a próxima geração de dispositivos”, demonstrando que não é realmente uma estratégia da empresa.
A empresa lançou no final do mês passado uma plataforma de jogos, conforme anuncia o site Wild Games , tendo inicialmente mais de 150 jogos, das produtoras a Atari, Blizzard, Capcom, THQ e outras. Pode alugar e experimentar os jogos duas vezes antes de comprar (cada sessão válida por 24 horas).
WebOS open source, tablets baratos como o chinêsNovo 7 e o indiano Aakash parecem anunciar novas perspectivas para o mercado free.
Modelo avançado e barato da tablet vem da China
Equipado com o Android 4.0 (ainda nem lançado no mercado dos tablets), o Novo 7 (da chinesa AirNovo) é um tablet de 7 polegadas que chamará a atenção do mercado não apenas pelo software, mas tem um preço imbatível (para o modelo) de apenas US$ 99 na China (cerca de R$ 176).
Com um peso de 355g, comparável ao Samsung Galaxy Tab, ainda que sua espessura 11 milímetros é ligeiramente superior, sendo mais uma de suas vantagens.
Suas especificações modestas, o Novo 7 mas com um pacote bastante completo para um de sua linha, usa um processador Ingenic de 1 GHz com arquitetura MIPS (em geral os tablets usam a ARM) com a unidade gráfica a GPU integrada Vivante GC860, com 512 MB de RAM, 4 GB de memória interna (expansível microSD), Wi-FI, câmera frontal, câmera traseira de 2 MP e a habilidade de reproduzir vídeos em Full HD 1080p.
A arquitetura MIPS (Microprocessor without interlocked pipeline stages, em português Microprocessador sem estágios interligados de pipeline), é uma arquitetura do tipo RISC (Reduced Instrution Set Code, conjunto de código reduzido) o que significa maior rapidez e versatilidade na programação, já é usada em modelos de processadores da Silicon Graphics, e equipamentos de games como Nintendo e PlayStation, e é uma tendência importante também quanto ao hardware.
Pode ser que o Novo 7 guarde alguma grande surpresa, ter algum bug ou defeito grave, mas ao que tudo indica ele tem uma relação custo/benefício capaz de conquistar o mercado e mudar tendências.
Há um modelo indiano mais barato, chamado Aakash (céu em sânscrito) da Datawind, já lançado na India e chegando ao mercado nacional este mês, e já conta com 300 mil reservas na Índia, pelo preço de R$ 106 (US$ 60), mas suas especificações não são tão fortes.
Não deve demorar muito a sua entrada no mercado brasileiro, as novas “montadoras” brasileiras que se cuidem.
Tablets já tem incentivo do governo
O nome técnico do governo brasileiro para baixar os preços é Processo Produtivo Básico (PPB), sem esta aprovação, não é possível se beneficiar da redução de tributos para os tablets produzidos no país.
As cinco primeiras empresas a se beneficiarem foram a Positivo Informática, a MXT, a Aiox, a Motorola (para o tablet Xoom) e a Samsung para o modelo Galaxy Tab 10.1. Outros estão na fila do PPB.
Mas os preços ainda são salgados para o bolso do brasileiro, modelo Xoom com conexão Wi-Fi passou de R$ 1.899 para R$ 1.599 e o preço do modelo com Wi-Fi e 3G passou de R$ 2.299 para R$ 1.999, já o modelo Samsung Tab custa em torno de R$ 1.500.
No anúncio que o Xoom seria fabricado no país, os executivos da Motorola disseram que fabricariam o tablet em Jaguariúna (interior de SP), na fábrica da marca já usada para produzir de celulares, enquanto a Samsung, por sua vez fabrica o tablet Samsung Galaxy Tab em sua fábrica de Manaus (AM),
O Positivo Ypy 7 chegou ao varejo nesta segunda quinzena de outubro, nas versões Wi-Fi e Wi-Fi 3G, com preços sugeridos a partir de R$ 999.
Os modelos dos tablets Positivo Ypy 10 serão vendidos no Natal nas versões Wi-Fi e Wi-Fi 3G e aí esperam-se preços próximos aos similares das concorrentes estrangeiras.
A empresa já estuda parcerias com operadoras de telefonia. O principal diferencial de hardware do Positivo Ypy é sua tela capacitiva multitoque de alta resolução e formato 4:3, ideal para o consumo de conteúdos digitais, especialmente livros, revistas e jornais, além de páginas da Web.
O Positivo Ypy 10 terá tela de 9,7 polegadas, é fino e leve como os concorrente mas pesa 700g e a mesma espessura do Ypy 7, ele virá com sistema operacional Android 3.2, chamado Honeycomb, e formato de tela 4:3, câmera frontal e traseira e GPS com bússola digital. A bateria tem autonomia de até oito horas em uso.
O teclado virtual é totalmente em português, com teclas “ponto br” e cedilha. O produto conta ainda com sensor de movimentos (acelerômetro), que pode ser usada para games, saída HDMI para que seja ligado à TV de LCD, tem suporte para uso de sites com Flash.