Nova onda pandêmica e gripe
A Europa aumentou as restrições devido ao avanço da Covid-19, a nova cepa ômicron já é predominante nas infecções, a Dinamarca proibiu locais de aglomerações e a Holanda decretou novo lockdown, o Reino Unido já estuda como inevitável a retomada de restrições de movimentação e vários países europeus retomaram estas medidas.
Já há casos comunitários no Brasil, isto é, infecções em pessoas que não tiveram viagens recentes ao exterior, mas vendo a crise externa a preocupação deve se manter, e o passaporte da vacina, fonte de crise entre o governo e a área judicial, é importante para manter uma barreira para a propagação da variante, que promete ser rápida criando uma nova onda pandêmica.
O vírus da gripe H3N2 já está em 10 estados do Brasil, seus sintomas são: tosse, congestão nasal, febre e dor muscular, mas pode ser confundido com outras doenças incluindo a covid para isto é necessário um exame PCR para ter certeza qual o vírus responsável pela infecção, no estado do Rio de Janeiro, um dos mais atingidos pela gripe, são 20 mil infecções e 5 mortes, Alagoas e Bahia também registraram mortes.
Embora a vacina para gripe influenza não funcione para esta nova cepa, é importante tomá-la porque aumenta a imunidade, pois foram projetadas para H3N2, mas a variante presente no Brasil chamada Darwin escapa desta imunidade.
Embora haja controvérsias sobre estes dados, parecem exagerados, o Ministério da Saúde informou que 67,9 milhões de doses da vacina contra a gripe foram aplicadas no país, isto representaria uma cobertura vacinal de 71,2% do público-alvo da campanha.
Outro caso recente que foi crise entre o governo e área judicial é a aplicação da vacina Pfizer em crianças, a faixa menos vacinada da população, aprovada e recomendada por médicos, o governo tentou proibir sem êxito, mas o problema do passaporte da vacina segue ainda num imbróglio jurídico pois o STF entrou em recesso.