Cuidados devem continuar e a variante ômicron
Os protocolos e cuidados continuam sendo fundamentais para evitar a transmissão do coronavírus, é o que diz qualquer nível de governo ou responsáveis pela saúde, em todo o mundo e também no nosso país, por isso, todas pessoas, incluindo as vacinadas, devem continuar com todas as medidas de prevenção individual e coletiva.
Os números no país têm caído, embora já haja uma manifestação de transmissão coletiva e em paralelo do novo vírus da gripe H3N2, porém os casos de transmissão comunitária (aquela que não veio do exterior) da variante ômicron já se manifesta em várias regiões do país,
Escolhido pela revista Nature como um dos 10 cientistas mais influentes em 2021, o brasileiro Tulio de Oliveira foi chefe da equipe que descobriu a variante ômicron, e disse que as punições a países quando novas variantes são identificadas, como restrições e fechamentos de fronteiras, desestimulam cientistas a publicarem os fatos para evitar estas punições.
Segundo entrevista dada a um portal brasileiro, Oliveira disse que “Eu acho importante agir rápido e a transparência cientifica”, disse. “Porque isso deixa preparar os hospitais e o mundo. A gente tem a variante super transmissível, a ômicron, mas os hospitais foram preparados. A gente não está tendo os hospitais completamente cheios, o oxigênio foi preparado, então a mortalidade está baixa”, explicou ao mesmo tempo que denunciou a influência política que pode afetar as divulgações científicas.
Os casos ainda são poucos, mas podem crescer, os cientistas são unanimes em afirmar que a transmissibilidade da variante ômicron é grande, no Brasil há 56 casos suspeitos em 9 municípios do Rio de Janeiro, em vários estados como São Paulo, já há casos de transmissão comunitária, e o alerta das secretarias de saúde ainda é pequeno, mas monitoram.
Os sintomas são parecidos a um resfriado com dor de garganta, coriza e dor de cabeça, porém não significará que a covid leve ocorra sempre, haverá casos graves.
A capacidade da ômicron de bular as vacinadas significam que há um potencial maior para atingir mais pessoas que a variante delta, e não se sabe ainda o que vai ocorrer com idosos, a maioria dos casos no Reino Unido, por exemplo, é abaixo dos 40 anos.