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A solidariedade das redes aos Kaiowás

14 Sep

É um problema que se arrasta a décadas, acreditava-se com a posse de kaiowáLula na Presidência da República em 2003, que o problema seria resolvido, o antropólogo Mércio Pereira Gomes, presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) declarou na época:: “A solução dos problemas dos índios guaranis em Mato Grosso do Sul é uma das nossas prioridades”, porem em  2009, o sucessor dele, Márcio Meira, disse a mesma coisa: “A maior pendência fundiária indígena agora é a dos kaiowás no Mato Grosso do Sul” e agora há uma guerra lá.  

As entidades internacionais, através das redes sociais, em 2009 realizaram um abaixo- assinado que circulou pelo Brasil, Europa e Estados Unidos intitulado Basta de Genocídio: Pela Terra e Vida do Povo Kaiowá Guarani.

  O mesmo foi encaminhado à Presidência da República, pedindo a demarcação das terras indígenas no Mato Grosso do Sul, alertando que os índios estavam confinados em pequenas áreas insuficientes para sua sobrevivência. “Há um quadro de genocídio”, dizia uma parte do texto.

  Sem solução pacífica, o problema voltou a tona e aos noticiários e a versão indígena não circula pelos meios de comunicação convencionais, esquecem que em 2012 a desembargadora Cecília Mello, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, havia responsabilizado o Poder Executivo pela falta de soluções para as questões fundiárias, mas infelizmente o Judiciário e Legislativo também estão envolvidos.  

Mesmo após a visita do Ministro da Justiça na região, na noite de quinta feira (3/9), outra comunidade Guarani Kaiowá foi atacada por fazendeiros: a área conhecida como Guyra Kambi’y, na Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica, conforme nota do Instituto Socioambiental, entre os municípios de Douradina e Itaporã (MS), e a violência é crescente na região, o extermínio dos índios é eminente.

 

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