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Arquivo para a ‘Economia’ Categoria

Governo lança projeto "Cidade Digital"

31 Mar

Sem uma política clara de inclusão digital e melhoria dos precários serviços de operadoras, uma das mais caras do mundo, o governo lançou um programa “Cidade Digital”.

As cidades poderão se inscrever, embora os critérios de seleção serão claramente políticos, até o dia 13 de maio haverá recebimento de proposta que ajudem o governo a fazer o seu “projeto” , que inicialmente prevê apenas 30 pontos de acesso público e governamental além é claro da infraestrutura, o que é básico para qualquer projeto de qualuqer natureza.

Segundo declaração do ministro Paulo Bernardo, o projeto “Ajudará, inclusive, na transparência de contas, já que os municípios terão melhores condições de torná-las públicas”, explicouo ministrop.

Já a secretária da secretária Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, o ministério precisou desenvolver “um conceito” de Cidade Digital, provavelmente os conceitos de Toru Ishida e Isbister em livro publicado em 2000, e o enfoque sociológico desenvolvido num Workshop em Kyoto no ano 2001, também sejam insuficientes.

Segundo o entendimento do projeto, as cidades digitais darão preferência a cidades com menos de 50 mil habitantes, localizadas a menos de 50 km do backbone (canais centrais de redes da Telebrás) ou de outras operadoras.

Um aspecto muito positivo do projeto é o uso de software livre e aplicações a serem desenvolvidas nas áreas de saúde, educação, finanças e tributação.

 

Kindle Touch 3G chega ao Brasil

30 Mar

A Amazon anunciou seu leitor de e-books com tela Touch Screen e ligação 3G, que começou a ser divulgado na quarta-feira e uma das novidades é uma interface multilíngue que “fala” também um português bem brasileiro, sendo o site ZTop.

O dispositivo chamado Touch 3G será o sucessor do Kindle Global Wireless lançado em julho de 2010, que também havia chegado ao Brasil, mas o novo equipamento vem com tela de 6 polegadas sensível ao toque, com resolução 600 x 800 pixels, com 16 níveis de cinza 4 GB de memória e tela chamada E-lnk bem confortável para a vista.

Além do serviço de nuvem da empresa, a propaganda diz que ele pode armazenar até 3 mil livros, mas a memória interna de 4 GB não é expansível.

Você pode visitar a página do produto , há também uma ferramenta on-line com acesso 3G que facilita a consulta.

O aparelho custa cerca de U$ 190 (R$ 350), mais as taxas de importação e frete.

 

Enciclopédia Britânica não será mais impressa

15 Mar
Fundada em 1768, em Edimburgo na Escócia, uma das instituições enciclopedistas mais sólidas do mundo anunciou, vai descontinuar sua produção impressa, e terá daqui para frente somente a produção digital, conforme está anunciado no seu próprio site: “Hoje nós anunciamos que iremos descontinuar a edição de 32 volumes impressos da Enciclopédia Britânica, quando o nosso estoque atual estiver desaparecido” (em 13/03/2012).

Nestes 244 anos, os grossos volumes da Enciclopédia Britânica estiveram nas prateleiras das casas, bibliotecas e empresas em toda mundo, como uma fonte preferencial de referência, tanto para seus proprietários e usuários de todo o mundo. Conforme também anunciado no site: “a enciclopédia vai viver [agora na] bem maiores, mais numerosas e mais vibrantes formas digitais”.

Segundo os seus editores, eles “estão preparados, na era digital, para servir o conhecimento e a aprendizagem de novas maneiras que vão muito além de obras de referência”, esperamos que seja realmente feito isto.
Algumas mudanças já eram visíveis, como o ambiente de busca, por exemplo, já visível no site a muito tempo, os blogs, e é provável que cresçam agora as redes sociais e a cooperação por crowdsourcing, ainda não visíveis.

Sua coleção impressa de 32 volumes, que era disponível a cada dois anos, era vendida por 1.400 dólares, agora uma assinatura online custa cerca de 70 dólares por ano e foram lançados recentemente uma série de aplicativos entre 1,99 e 4,99 dólares por mês.

Novos tempos, novos saberes, novas plataformas e será que também “homens novos”, esperamos que sim.
 

O dia (ano) seguinte de Fukushima

12 Mar

Um ano depois do desastre nuclear de Fukushima parece que ainda não temos consciência dos perigos nucleares, são poucos os países que adotaram normas de segurança ou reviram seus planos nucleares, há protestos e tentativas de revisão de plantas nucleares em muitos paises, como a Indonésia, na foto ao lado.

Lá foram feitas recomendações de segurança, conforme informa o site Tech News, para proteção de desastres naturais, mas a Comissão Reguladora Nuclear (NRC), disse nesta semana que não espera poder implementar as normas num prazo de 5 anos.

Mesmo o Japão sendo um  dos países mais avançados tecnologicamente, foi declarado por Ann MacLachlan, chefe do escritório europeu para acidentes nucleares, incapaz de tratar eficazmente com uma crise tão séria.

Em resposta ao devastador terremoto e tsunami que paralisaram a usina Fukushima Daiichi no Japão há um ano, foi criada uma força-tarefa com recomendações de segurança para as instalações existentes para proteção contra desastres naturais, como terremotos, inundações ou perda prolongada de energia.

Ordens finais são esperadas em breve, mas a Comissão Reguladora Nuclear (NRC, Nuclear Regulatory Comission), disse esta semana , conforme o Wall Street Journal, que espera poder implementar as reformas dentro do prazo de cinco anos, fica definido.

A casa fundamental do acidente foi que são necessários geradores auxiliares de energia, em caso de queda de energia, para através de jatos de água resfriarem os reatores em caso de aquecimento, e o calor de decomposição do material radioativo causado pelas explosões de hidrogênio, necessitam de resfriamento para evitar vazamentos de radiações ainda mais amplos e um sistema deve fazer circular água em torno dos reatores

 

Bem-vindo a tecnologia no senso comum

07 Mar

A maior parte das críticas da Web vem de pessoas mal adaptadas ao uso de tecnologia, e faz muito sentido que a tecnologia e o uso real da tecnologia também estejam adaptados a estas pessoas, pois ninguém é obrigado por exemplo a usar os caixas automáticos dos bancos, mas uma coisa muito diferente é dizer que aqueles caixas servem “APENAS” para demitir funcionários ou para aumentar o ganho dos bancos, que continuam aumentando ‘’SIM”, mas a tecnologia incorporada ao dia a dia das pessoas tem outra função: ser PRÁTICA, ou deveria ter: tornar a vida burrocrática mais rápida e a saudável mais possível, a economia e a natureza sustentáveis, mas isto não significa menos humana e nem mais consumista.

Sim existe consumismo, mas de todo tipo até político e religioso, basta abrir os jornais.
Tive a inspiração lendo o ótimo artigo do blogueiro Danny Sullivan (seu blog chama-se Daggle) no canal de notícias CNET News, onde ele compartilha suas experiências com tecnologias, afirmando que o que ele quer, e é o que qualquer usuário quer, é simplesmente “que elas funcionem”, o que ele chamou de “tech no senso comum”.

Vale a pena ler o artigo do Danny, aliás, aproveito para dizer que leio ultimamente mais coisas inteligentes em blogs que em jornais, pois ele conta vários problemas tecnológicos, um deles que eu também tive com a localização de GPS que dá lugares doidos como localização.

Mas não é só a tecnologia, a nossa vida moderna não funciona bem, com a imensa riqueza que construímos ela continua mal distribuída, mal usada e não traz efetivamente felicidade, muitos economistas se aperceberam disto e discutem o que de fato significa “desenvolvimento”.

Voltando ao senso comum e ao artigo do Danny, ele diz que esperava que alguns problemas os próprios fabricantes resolvessem sozinhos, mas provavelmente não farão  e então ele vai continuar contando problemas com a tecnologia no seu blog, e faço meu acrescimento pessoal é algo que a cidadania digital poderá ampliar, o uso das pessoas do senso comum, da multidão para ajudar o aperfeiçoamento de dispositivos, de sistemas e por que não de estruturas sociais inteiras, é isto que entendo por um autentico “crowdsourcing”.

 

Novos debates sobre o ACTA

05 Mar

Uma Comissão Europeia passou cinco anos negociando o ACTA apenas com as corporações, como denunciaram sites como o TechEye, mas quando veio a público as reações foram imensas, e muitos governos começaram a dar as costas ao tratado autoritário com as manifestações e debates conforme anunciamos no último mês.

Mass agora uma Comissão está lutando para manter o acordo vivo, tentando receber a bênção do mais alto Tribunal de Justiça da União Européia, agora a Web começa a se mobilizar de novo pois agora trata-se do ACTA sobre a nossa liberdade de expressão, privacidade e democracia.

Agora começa uma atuação junto a Comissão, que é versada em evasivas burocráticas, da ação de grupos de pressão, ativistas digitais com um abaixo-assinado proposto pelo grupo Avaaz, que diz em sua manifestação “Hora de vencer”, quer dizer derrotar de vez o ACTA.

Assim como as mídias anteriores tiveram que lutar por sua liberdade, a Web também está sofrendo ameaças, os grupos europeus apelam para o Tribunal de Justiça da União Européia que ofereça uma completa e justa audiência ao ACTA, e que as ameaças às liberdades fundamentais de opinião e expressão sejam reveladas e denunciadas.

Sites como o PressEurope citam diversas declarações como a do diário El País, que relata que relata que uma petição assinada por 2,5 milhões de cidadãos europeus foi apresentada aos deputados, e que afirmou: “. A licitação para os prestadores de serviços de Internet responsáveis ​​pelos conteúdos, que os opositores do acordo argumentam que abrem a porta à censura digital.”

O debate vai esquentar de novo na Europa, e os ativistas digitais não prometem trégua.

 

Geração Y: vida conectada será benefício ?

03 Mar

Segundo notícia da Reuters, uma pesquisa feita com 1.021 profissionais da tecnologia, realizada pelo Pew Research Center, intitulado “Millennials will benefit and suffer due to their hyperconnected lives” (Os milleniuns se beneficiarão ou sofrerá com suas vidas hiperconectadas”), realizada sobre o comportamento de adolescentes e jovens da chamada “geração Y” (ou Millenium), eles ficaram divididos sobre como serão os futuros profissionais desta geração.
A assim chamada geração Y cresceu em meio a uma extremada competição e um forte individualismo, assiste a diversas modificações das visões políticas e existenciais, e um fator estudado nesta pesquisa é que influência a tecnologia tem.  A pesquisa considera que são desta geração os nascidos após 1985, assim teriam menos de 35 em 2020, mas há em quem considere os nascidos após 1980.

A pesquisa divulgada na última quarta-feira estabeleceu que 55% dos jovens terão os cérebros com “conexões” diferentes dos cérebros de pessoas com mais de 35 anos, permitindo bons resultados em termos de se localizar respostas rapidamente, por outro lado, 42% se declararam pessimistas e pensam que os usuários de tecnologia se distrairão mais facilmente, não terão capacidade para raciocínios de profundidade e serão pessoas apenas satisfazendo as necessidades imediatas.

Uma resposta alentadora e interessante é que os entrevistados compreenderam bem que necessidades terão os profissionais em 2020: solução de problemas de modo colaborativo; a busca efetiva de informação online, mas também uma boa avaliação da qualidade da informação disponível nestes meios.

Sem estigmatizar esta geração, podem-se verificar ainda valores coletivos, tolerância a diversidade política, cultural e religiosa, maior capacidade de compartilhamento, anseio de valores mais humanísticos, enfim assim como outras gerações (veja nosso post) esta também traz novidades “positivas” (para esta geração talvez isto nem faça sentido) e pode-se fazer uma leitura menos preconceituosa e mais otimista.

 

Generosidade e participação no mundo conectado

01 Mar

A medida em que cresce a participação no mundo conectado vai ficando mais claro, para estudiosos sem preconceito, que este mundo favore valores como generosidade e colaboração.

Estas são algumas das conclusões do livro “A Cultura da Participação” de Clay Shirky, lançado pela Zahar Editores no ano passado e cuja versão original de 2010 tem o título em inglês: Cognitive Surplus – creativity and Generosity in a Connected Age, o livro começa com algo que descobri num voo entre Madrid e Londres, numa das primeiras viagens ao exterior, o ingles toma gim e não wisky ou cerveja como pensamos, ele conta que em 1720 Londres estava ficando bêbada de tanto gim, e uma valvula de escape para os novos e profunos stresses da vida urbana e uma crescente abertura de cafés e restaurantes que ficavam até altas horas abertos.

Pulando o cinema, ao meu ver valeria a análise também veja-se os premiados pelo Oscar este ano, Shirky diz que a TV foi o nosso gim depois da década de 1950 e “não vemos apenas TV boa ou TV ruim, vemos tudo: novelas, sitcoms, comerciais, o canal de compras”, lembro quando ainda criança ficavamos até o sinal de TV sair do ar.

Ver TV cria, assim, uma espécie de monotonia, o autor cita um artigo de Luigino Bruni e Luca Stanca no Journal of Economic Behaviour and Organization, autores que tive o prazer de conhecer pessoalmente e atesto a competência e valores de ambos, enfatiza Shirky citando os autores “A televisão pode exercer um papel significativo no aumento do materialismo e das aspirações materiais das pessoas, levando assim, os indivíduos a subestimar a importância comparaiva das relações interpessoais para uma vida satisfatória e, consequentemente, a superinvestir em atividades geradoras de renda e subinvestir em atividades relacionais significa passar menos tempo com os amigos e a familia, … “.

O autor diz que “agora, pela primeira vez na história da televisão, alguns grupos de jovens estão vendo menos TV que os mais velhos”, e o autor cita um estudo de Paul Bond: “Study: Young People Watch Less TV, publicado no Hollywood Reporter.

Shirky mostra que está errado o raciocínio “que todos os desvios desta tradição sagrada [que nega o uso social das novas mídias] são tão repugnantes quanto nocivos”, pois ele atesta que mesmo a internet tendo 40 anos e a Web metade disto, “algumas pessoas ainda estão perplexas com o fato de que membros individuais da sociedade, antes felizes em passar a maior parte do seu tempo consumindo, comecem voluntariamente a fazer e a compartilhar coisas”.

É o que chamamos de transformação do consumidor em produtor, e como atesta Shirky “compartilhar é sem dúvida uma surpresa”, ao meu ver muito bem vinda. Compartilhemos.

 

CeBIT 2012 com presença brasileira

24 Feb

A maior feira mundial de produtos e serviços digitais realizará na Alemanha dia 06 de março.

O palestrante Eric Schmidt, Presidente Executivo do Conselho de Administração do Google, junto com a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente da BITKOM Dieter Kempf, farão a abertura oficial da CeBIT 2012 em Hannover, Alemanha.

Espera-se muita tecnologia 3D, novidades no mundo das TVs e dos games, com destaques para aparelhos Blue Rays, e projetos 3D (destes usando em aulas e palestras),

O Brasil será parceiro da Alemanha no CEBit 2012, e com isto é esperada a presença da presidente Dilma, que deverá também discursar no encontro.

O Brasil vai procurar mostrar os aspectos atraentes da economia para atrair investimentos, também setores de exportação através da agência ApexBrasil vão apresentar oportunidades.

Haverá alguns setores de soluções eletrônicas que estarão em exposição no Hall 7, e os usuários finais conhecerão produtos e serviços no Hall 22, onde games e TV digital estão entre os temas apresentados.

Este ano, o tema central  será “Managing Trust – Confiança e segurança no mundo digital”, com soluções e conceitos dedicados a estes tópicos e que serão apresentados e debatidos em quatro plataformas temáticas de exposição:

CeBIT pro, com destaque para as soluções seguras e eficientes para empresas;

CeBIT gov focando as mais recentes novidades para a administração pública e para a assistência médica;

CeBIT life mostrando como a evolução do papel do consumidor torna possível novos modelos de negócios de TIC e

CeBIT lab apresentando soluções pioneiras e tendências emergentes de TIC para o mundo de amanhã.

Para o Brasil é uma oportunidade grande de se apresentar como país emergente.

 

Grandes Dados e grandes impactos

20 Feb

É o que diz um relatório do Forum Econômico Mundial, o crescimento número de dados que podem influenciar decisões e controlar ou mesmo acelerar grandes impactos, é uma história recente e que já é estratégica para governos e empresas. Diversas organizações como o Instituto McKinsey, a Revista Nature e o Grupo Kimball, entre outros, destacam a importância estratégica do assunto.

Mas o que é um “Big Data”, ou Grandes Dados, o termo surgido no marketing, é uma abreviação para avançar tendências tecnológica que abrem a porta para uma nova abordagem e compreensão de como trabalhar dados que cresce 50% ao ano, relativos a tomadas de decisão estratégicas, segundo estimativas do IDC, uma empresas de pesquisa em tecnologia.

Não é mais o paradigmas de fluxo de dados, mas de dados inteiramente novos, por exemplo, existem inúmeros sensores digitais em todo o mundo em equipamentos industriais, automóveis, sensores elétricos e isto não significam dados acumulados, mas completamente modificados em períodos de tempo.  Problemas de vibração, temperatura, umidade, mudanças químicas no ar que afetam estes sensores não fazem sentido em tempos anteriores, quando se trata de verificar os efeitos num veículos, por exemplo.

Outro exemplo, são dados governamentais, que estão migrando para a Web.O governo americano por exemplo, em 2009, divulgou ainda mais seus dados no site Data.gov, onde há todo tipo de dado governamental acessível ao público.

Os dados são não apenas se tornando mais disponíveis, mas também mais “tratáveis” por computadores. A maior parte do aumento de Grandes Dados, são dados de natureza diversas, como coisas escritas em palavras, imagens e vídeos na Web, mas serão os fluxos de dados de sensores que mais poderão mudar a natureza destes dados. Estão disponíveis nas “nuvens” e poristo são chamados de dados não estruturados, ou semi-estruturados e poristo não serão combustível para bancos de dados tradicionais.

Assim serão as ferramentas computacionais para o conhecimento, recolhendo e insights de vastos acervos era da Internet de dados, as que estão ganhando rapidamente terreno nos não estruturados, incluindo técnicas de inteligencia artificial, reconhecimento de padrões, processamento e aprendizagem por computador.