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As gerações X, Y e Z e as novas mídias

14 jul

É coisa aparente normal da vida social “rotular” as pessoas, em função da pouca naturalidade com as novas mídias, criou-se uma falsa ideia que as novas gerações seriam mais egoístas, vivem em mundos individualizados e uma série de outros estigmas, alguns falsos e outros até fazem sentido, mas o que faz pouco sentido é que tudo seria culpa da internet.

Claro, a forma de comunicar cria relações e situações diferentes, as novas mídias como tem uma onipresença mundial abrem as relações para o mundo todo, um sobrinho meu tem uma amiga chinesa e ela mora na China, muitos jovens fazem amigos em outros países  mesmo sem falar a língua, enfim é um mundo de relações universalizadas e globais.

A geração Y seria a geração nascida a partir de 80 e, portanto com menos de 31 anos, que nasceu quando a internet e mais tarde a Web se popularizaram, a geração Z nascida depois de 90 já nasceu com a Web como uma realidade e teria hoje até 15 anos, a geração X seria alguém acima de 32.

Já houveram nomes para as gerações anteriores, tais como Geração Perdida (1883-1899),
Geração Interbellum (1900-1913), Geração Grandiosa (1914-1924), Geraçao Silenciosa (1925-1939), Baby Boomer (1940-1953), Geração Jones (1954-1969) e Geração 68, agora estes novos “estigmas”. William Strauss e Neil Howe escreveram um livro sobre isto: William Strauss e Neil Howe: Generations: The History of America’s Future, 1584 to 2069, e outros relacionados.

Segundo a psicóloga Andréa Jotta Ribeiro, da PUC-SP, em reportagem Os filhos da era digital, na revisa Época: “Elas vão para os blogs e eles para os games”, diz a psicóloga Andréa Jotta Ribeiro, da PUC-SP, que estuda a relação de crianças com as novas mídias, falando da “geração Z”.

Mas é preciso tomar cuidado, estigmas podem virar preconceitos e generalizações apressadas podem  criar regras e modelos de comportamento pouco inteligentes, é preciso lembrar que toda pessoa é uma pessoa, compreender que os jovens são mais informados e mais atentos a toda a realidade, é possível saber hoje o que se passa no mundo inteiro longe da crivo ideológico da grande mídia.

Os blogs, as redes sociais, os fóruns e chats criam relações mais horizontais que exigem reciprocidade e, portanto podem parecer num primeiro momento egoísta e individualizado, mas se nos abrimos para ouvir e entender motivos e razões de cada pessoa, seja jovem ou adulto, pode melhorar a relação.

Voltando a reportagem da revista Época, ali tem dicas importantes, de sites para educadores: http://www.canalkids.com.br/, http://www.ziraldo.com.br/ e http://www.divertudo.com.br/ , sites de apoio tais como: como http://www2.abranet.org.br/, http://www.observatoriodainfancia.com.br/ e www.safernet.org.br , e, em caso de denúncias ou autoridades existem os orgãos públicos: dcs@dpf.gov.br (Polícia Federal), www.andi.org.br/denuncie (Agência Nacional dos Direitos da Infância) e ainda os conselhos tutelares das cidades e as Varas da infância e Juventude.

Há ainda a ONG SaferNet Brasil, entidade que combate crimes na internet e veja também os Direitos e Princípios de Governança da Internet, e outros sites em defesa dos direitos fundamentais da pessoa. 

Cada geração deve entender a seguinte e passar o bastao, pois eles continuarão a aventura humana, dialogar sempre, respeitar a diversidade de opiniões e manter relacionamentos abertos e reflexivos, impor ou desrespeitar a opinião de outra pessoa é este sim sinal de egoísmo e fechamento, se alguém se fecha na internet procure saber por que ele se fecha.

 

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