Posts Tagged ‘Pandemic’
Novas tensões e pandemia
Além da guerra entre Rússia e Ucrânia, onde crescem as tensões, a tensão entre Estados Unidos e China aumentaram em função de um suposto balão espião que entrou no céu americano e uma nova tensão entre Azerbaijão e Armênia onde há 130 mil armênios isolados em condições sub-humanas na região de Nagorno-Kabarakh, reivindicada pelos dois países (mapa) e com histórico de conflitos.
Na guerra após a entrega dos tanques alemães para a Ucrânia e a ajuda americana, a Rússia reagiu com fúria prometendo uma ofensiva arrasadora, dia 24 de fevereiro completará um ano de guerra e espera-se até lá uma forte ofensiva russa, além disto há ameaças ao Ocidente e uma ofensiva na Moldávia, que faz fronteira sul com a Ucrânia e assim criar nova frente de combate.
O balão que invadiu território americano, vindo do Canadá e segundo a China se perdeu, uma vez que será tomado pelos americanos (a derrubada poderia ser perigosa), entrou pela região de Montana, norte dos EUA e com possíveis armamentos nucleares o que levou a suspeita, porém a China alega que a medida americana foi precipitada e que se trata apenas de um balão atmosférico, porém a tensão se elevou.
Os líderes de Pequim declararam que “não aceitariam nenhuma conjectura ou exagero infundado” e acusam “alguns políticos e a mídia dos Estados Unidos” de usar o incidente “como pretexto para atacar e difamar a China”, apesar da tensão o clima não é de uma guerra e a questão de Taiwan é um pano de fundo.
A covid-19 segue um roteiro de indefinições, agora há indicações que o Japão enfrenta um crescimento da pandemia, isolado durante as etapas anteriores, o país se abriu para o turismo e isto parece ser um dos indicativos deste inesperado crescimento, o uso de mascaras lá por exemplo, é anterior à Pandemia.
Segundo o site da BBC, o país atingiu um recorde histórico no dia 20 de janeiro com 425 mortes em um único dia, proporcionalmente maior que a América Latina, Estados Unidos e Coreia do Sul, entre outros, os dados são do Our World in Data, que é compilado pela Universidade de Oxford.
Seguem também temores sobre efeitos colaterais da vacina bivalente da Pfizer (imuniza a variante inicial e as novas cepas), segundo o órgão de controle americano de saúde, o FDA, a análise feita em milhões de idosos não identificou risco de AVC, mas especialistas pedem estudo mais aprofundado.
Encruzilhada da guerra e pandemia em análise
Analisando estes dois temas de grande relevância mundial, elementos complicadores da grande crise civilizatória, que já analisamos o aspecto político e cultural que é seu fundo, vemos uma guerra em escalada mundial e uma pandemia em análise pela OMS, quanto ao uso do termo.
São dois eufemismos, pois a guerra já tem proporções mundiais com o envio de tanques Leopard por parte da Alemanha e Polônia, enquanto a Russia envia seu navio chamado “do fim do mundo” para águas internacionais no Atlântico Norte, não há perspectiva de Paz, a Pandemia continua o que se discute é só se a palavra deve continuar a ser usada, a infecção pela variante kraker já é vista mundialmente como de rápida e fácil transmissão.
Após o anuncio de entrega de tanques Leopard a Ucrânia, a Rússia já bombardeou o país com misseis hipersônicos que ficam fora do alcance do radar e anunciou o desenvolvimento em escala da arma nuclear Poseidon (imagem), um torpedo Autônomo Nuclear com capacidade intercontinental, como depende de submarinos pode atingir cidades costeiras praticamente em todos continentes.
O Vice-Presidente do Conselho de Segurança e ex-presidente da Rússia Medvedev afirmou que quem tem armas nucleares não perde uma guerra, e a declaração é vista como uma ameaça ao envolvimento de países europeus e dos Estados Unidos, agora vistos como envolvimento direto pelo envio declarado de armas, embora o presidente da Alemanha afirme que a escalada não envolverá a OTAN.
Analistas de todo mundo, entre eles o chamado “relógio Juízo Final” (Doomsday Clock) simbólico, que começou após o fim da segunda guerra, adiantaram o “relógio” para 90 segundos da meia noite, devido a guerra na Ucrânia e a escalada de ameaças entre o Ocidente e a Rússia.
Em 1945, criado pelo biofísico Eugene Rabinovitch e organizado pelo Bulletin of Atomic Scientists, o Doomsday Clock contou com cientistas como Albert Einstein, J. Robbert Oppencheimer e Marx Born, até hoje são cientistas renomados que mantem esta análise, o horário 23:58:30 é o mais próximo desde sua criação.
A OMS também analisa suspender o estado de “emergência de saúde pública de interesse internacional”, eufemismo para declarar o fim da pandemia, o que é preocupante porque só na China foi resultado mais de 170 mil mortes nas últimas semanas, e a variante kraken segue em expansão, com isto o socorro de nações com dificuldades sanitárias e uma política global de combate ao vírus fica debilitada.
Não acredito que a atual crise, que inclui e se fundamenta em valores culturais, possa se dissipar, porém atitudes de paz e cuidado com a vida podem nos dar algum alerta, as autoridades devem ter isto presente.
Após a publicação deste post, veio a declaração oficial da OMS: “Não podemos controlar o vírus da covid-19, mas podemos fazer mais para lidar com as vulnerabilidades das populações e dos sistemas de saúde”, disse seu diretor Geral Tedros Adhanom esta segunda-feira (30/01/2023).
Um ano de guerra e três de pandemia
Em 31 de dezembro de 2019, a organização Mundial da Saúde (OMS) era alertada sobre casos de pneumonia na cidade de Wuhan na China, no Brasil embora tivessem casos sem diagnóstico preciso, lembro de um caso que foi noticiado em Minas Gerais, somente no dia 11 de março quando a OMS caracterizou o quadro como “pandemia” iniciou um processo de combate no Brasil.
Faltam dados precisos, entretanto a OMS continua falando de avanço dos números e da variante Kraken (outra chamada Orthrus apareceu na Inglaterra, já sendo 1/5 dos novos casos) e a China tem tido recordes de infecções.
Aos que não lembram 11 de março de 2011 foi também a data de um tsunami que afetou a usina de Fukushima (na foto o tsunami em Minamisoma, Japão), só para lembram que tanto desastres naturais quanto os de uma guerra podem afetar os 447 reatores nucleares em operação em 30 países (segundo dados da WNA, Associação Nuclear Mundial), além dos armamentos nucleares que crescem em todo mundo.
Em reunião na base aérea militar Ramstein na Alemanha, assinaram apoio a Ucrânia os membros da EU, Canadá, Japão, EUA, e entre os países da América Latina assinaram Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai, o Brasil não assinou.
Já o pedido de envio de tanques Leopard, os mais avançados e fabricados na Alemanha não foram decididos, a Finlândia poderá enviar 200 unidades que possui deste tipo de veículo militar, na próxima reunião entrará em pauta o envio de caças de 4ª. Geração, a Rússia possui os poderosos MIG-31 com capacidade de ataque e interceptação de aeronaves em combate.
Os alertas deveriam estar seriamente discutidos por aqueles que dizem lutar pela vida e pela paz, o uso da retórica não funciona mais devido as mídias sociais, a todo momento mentiras de campanhas eleitorais e declarações populistas são confrontados com a realidade cada vez mais bélica.
Insanidade na guerra e indefinições na Pandemia
As noticias da Guerra no leste europeu são que a luta pela conquista da região de Soledar teve um custo militar alto e a cidade ficou praticamente destruída com pouco mais de 10 mil habitantes tem um significado estratégico militar e a consolidação de posições russas na região de Donetsk, enquanto a fragata com misseis Zircon navega pelo Atlântico.
A defesa ucraniana nega o domínio na região, enquanto a russa comemora em meio a uma polêmica com os mercenários do comando Wagner que afirmam que eles lutaram na região.
O significado desta batalha é de uma guerra que cada pedaço de território significa batalhas sangrentas e indicam ainda um longo período, a menos de uma estratégia mais agressiva e mais perigosa.
Os habitantes da vizinha cidade de Sirversk sonham com paz, porem poderá ser o próximo combate, assim como a cidade de Bahkmut estratégicas para a guerra terrestre.
A pandemia vive dias de incertezas, não são claros nem os diagnósticos nem a gravidade das novas variantes, porém é sabido que a “kraken” é altamente contagiosa.
Embora a politica da OMS seja de não fazer alarde e deixar pouco claro as medias a serem tomadas, o quadro tem contornos alarmantes (veja o mapa)+ e a variante kraken comprovadamente tem maior índices de contagio e não é clara a efetividade das vacinas da primeira linhagem.
O que se espera na guerra e na pandemia é que se encontrem medidas afetivas para salvar vidas, evitar uma radicalização ainda maior que a do quadro atual e dar esperança as pessoas simples de um futuro com paz e segurança.
Guerra, intervenção e pandemia
Embora o governo russo tenha decretado um cessar fogo unilateral devido ao Natal que lá é comemorado no dia dos Reis (que foi ontem), o cenário de guerra é muito preocupante: uma fragata (almirante Gorshkov oficial, mas podem haver outros movimentos) que navegará pelos oceanos Atlântico, Indico e Pacífico, com mísseis Zircon nucleares, que são hipersônicos e difíceis de serem captados por radares antimíssil.
O governo americano e a Otan disseram que podem bombardear o território russo, embora a Ucrânia já tenha feito de modo cirúrgico atingindo pontos de armamentos ou tropas militares, agora a ameaça é geral.
No Brasil após um dia de manifestações com invasões do Palácio do Planalto, STF e Assembleia Legislativa o governo federal decretou intervenção federal no Distrito Federal, usando o Art. 34 da constituição brasileira, que no Inciso terceiro diz: “manutenção da ordem pública”, a intervenção é quando uma instância superior intervém numa inferior que em situação normal goza de autonomia, ou seja, é um ato excepcional.
A intervenção no Distrito Federal vale até o dia 31 de janeiro deste ano, porém já se fala em 6 meses.
A pandemia embora goze de estabilidade no país, registra uma alta de 25% no mundo todo, assim ser tratada apenas como covid-19 é um eufemismo, ainda que os sintomas sejam mais leves, também devido a vacinação, as novas variantes são muito mais transmissíveis que as anteriores e começa a se destacar a Kraken (XBB.1.5), uma subvariante da Omicron já presente em 25 países, com o primeiro caso registrado no Brasil a três dias.
A declaração da OMS foi “A XBB.1.5, uma recombinação das sublinhagens BA.2, está aumentando na Europa e nos Estados Unidos, foi identificada em mais de 25 países e a OMS está monitorando de perto”, disse o seu diretor geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Seria necessário aumentar a vacinação, no Brasil as crianças tem uma defasagem alta, e começar a inserir rapidamente as vacinas de segunda linhagens, já que as atuais não são eficazes para as novas variantes.
Espera-se no mundo, e em especial no Brasil neste momento de tensão, maior serenidade e diálogo, o barbarismo não resolve nada, é como apagar incêndio com gasolina.
2022 alerta e esperanças
O balanço de 2022 começou com o sucesso do lançamento do observatório James Webb (no Natal de 2021, mas chegada em 2022), suas primeiras imagens e dados científicos impactaram a astronomia e já balançam as teorias físicas atuais, novas concepções até do próprio universo, a formação de galáxias, a matéria escura e os buracos negros e é previsível mudanças nas leis físicas a partir destas observações.
Ele chegou ao seu destino um ponto de equilíbrio na atração gravitacional do Sol chamado de ponto de Lagrange L2, e mandou as impressionantes primeiras imagens somente em junho, e sempre acompanhados aqui no nosso blog mostramos as 5 primeiras imagens no dia 12 de julho e disponibilizamos o link ferramenta de zoom disponível que permite que você escolha o alvo de visualização no universo.
Outro aspecto de alerta foi a guerra da Ucrânia, acompanhamos as evasivas da Rússia que não invadiria o país, depois a invasão com a desculpa que era para combater o nazismo e a militarização, porém a guerra foi se tornando mais cruenta e embora tenham chegado a Kiev, depois de inúmeros revezes retrocederam, o número de mortos e refugiados é enorme, além da destruição física do país, a reação da Ucrânia foi uma grande surpresa e a guerra irá completar em fevereiro um ano, ainda com poucas expectativas de negociação e paz.
As tensões entre China e Taiwan, que envolvem os EUA e Japão também estão em pauta, as tensões internas nos países islâmicos também preocupam.
No Brasil o destaque foi a corrida eleitoral, envolta numa polarização ainda maior que a anterior, como denuncias e provocações ainda piores que as anteriores, a intolerância e a falta de diálogo construtivo foi uma das marcas da eleições, com a vitória da esquerda unida em uma frente ampla, e com uma reação ainda dos resultados das urnas.
O novo governo, entretanto, acena para setores conservadores com ministro de centro-esquerda e até pessoas respeitas no agronegócio, a fragilidade ainda é uma proposta clara na economia, o congresso e o senado teve uma avanço no número de cadeiras de conservadores.
Em toda América Latina é visível o avanço das forças de esquerda, Colômbia e Chile foram as vitórias mais impactantes, além do Brasil é claro, mas o quadro geral ainda é um pouco conservador.
A Covid deu sinais de trégua, volta ao trabalho e ensino presencial, mas no final do ano volta a preocupar com uma grave crise sanitária na China e o aumento de casos e mortes em vários países, que podem voltar a crescer a níveis preocupantes.
Ah o Brasil perdeu a copa e a Argentina ganhou.
O ano que vem não deixa de ter esperanças e preocupações, o quadro não é bom para a economia mundial, o aspecto sanitário e humanístico chama a atenção e deve ser tratado com maior profundidade, a reunião do G7 para janeiro, a expectativa de alianças que devem surgir na América Latina devem tornar o quadro geopolítico bastante modificado para 2023, há sempre esperanças e forças que lutam para a paz.
Ainda a guerra e ainda a pandemia
As noticias da guerra na Ucrânia são de um esgotamento das forças militares,em meio ao inverno,ainda que Moscou fale em negociação de paz, um ataque novo a Kiev é previsto pelo comando militar da Ucrânia, enquanto a Rússia teve um ataque a Criméia, o que é visível é que cada um dos lados começam a gastar suas forças de reserva e o cenário é de esgotamento.
AS perdas humanas, militares e materiais são enormes, assim como o desafio de manter a iniciativa com o arsenal a disposição, é a análise de muitos observadores de guerra, como Igor Gielow da Folha de São Paulo.
A Rússia não cede os territórios conquistados, que representam seu controle sobre o mar de Azov e o Mar Negro, passagem para o Mediterrâneo, ainda que tenha que passar por Istambul, membro da OTAN e que controla o estreito e a passagem de Navios.
Do lado da Ucrânia e da Otan os territórios conquistados são inegociáveis, assim o acordo possível seria voltar a 2014 quando a Criméia foi anexada à Rússia.
Outro cenário preocupante neste final de ano é o da Pandemia, embora alguns anunciem o fim as máscaras, a explosão da Pandemia na China e um aumento significativo nos casos, ainda que a maioria sejam leves, parece estar longe o fim da Pandemia, e a trégua inspira cuidados ainda maiores.
Em entrevista na véspera do Natal à CNN, a infectologista Raquel Muarrek, da rede D´Or, afirmou que especialistas estão trabalhando com uma nova expetativa onde o Brasil deve ter nos próximos dois meses “maior incidência de casos da Covid-19”, e diz eu a origem é a alta transmissão que já está ocorrendo na China, onde o controle agora gera inclusive uma crise social, pois a população está esgotada.
Resta saber qual será a atitude dos novos governantes no país, uma vez que os estados gozam de certa autonomia para o enfrentamento da grave crise, o certo porém é que não poderemos conviver com o descaso neste início de ano, e esperamos atitudes preventivas dos governos.
Segue-se um cenário de incertezas, o Fórum Econômico de Davos promete muitas controvérsias, é provável que os países de esquerda não compareçam, incluindo o Brasil que está com novo governo no mês de janeiro, quando o evento se realiza.
Natal no escuro e nova pandemia
Devido a dificuldades visuais o post de hoje será curto e sem referências, devido a dificuldade de leitura, porém as notícias da guerra entre Rússia e Ucrânia aumenta as preocupações naqueles que realmente estejam a favor da paz, porque não há paz possível se os discursos e posicionamentos não caminham para acordos.
A Rússia prossegue em sua estratégia de obstruir as fontes energéticas da Ucrânia, que são estratégicas durante o frio do inverno europeu, por outro lado a Ucrânia resiste nas lutas no leste do país e ameaça a Criméia já anexada a Rússia na guerra anterior, com a estratégia Rússia de dominar a região do Mar de Azor e o Mar Negro.
A estratégia da Ucrânia é atingir possíveis alvos em território russo, que além de bases militares podem operar armas nucleares estratégicas, o maior temor desta guerra é uma eminente e possível guerra atômica, que seria um flagelo.
O Natal que é festa da Luz e da paz, tem neste lado do planeta a luta estratégica mais profunda e com consequências ainda pouco previsíveis, porém no curto prazo, haverão mais bases russas atingidas em seu território e a Ucrânia já vive uma séria crise energética, os países aliados reagem com medidas de sansões à Russia e tentativas de ajuda de socorro ao povo ucraniano.
Sobre a Covid 19, há uma preocupação que os casos voltem a crescer em 2023, assim como os organismos de saúde já se antecipam a uma possível nova pandemia, como escrevemos, devido a dificuldades visuais não pudemos elencar as fontes destas informações devido a dificuldade de leitura.
Guerra da Ucrânia e a pandemia
A guerra na Ucrânia continua em situações cada vez mais dramátias em função do frio e da estratégia russa de minar as fontes de energia do país, que é um crime de guerra uma vez que atinge em cheio toda a população civil e não apenas o meio militar, enquanto a Ucrânia procura atacar as bases militares agora em solo russo através de drones suicidas.
As bases atacadas foram em Engels, na província de Saratov e de Diaguilevo, perto de Ryazan, distantes apenas 240 km de Moscou, mostrando que tem armas para atingir alvos em solo russo.
A Rússia teme um ataque na Criméia, enquanto intensifica a defesa na região estratégica de Dombass, território reivindicado pelo governo tusso, as bases para negociação praticamente não existem, uma vez que esta região é disputada pelos dois países e não há acordo possível neste quesito.
A Rússia reitera que não será a primeira a usar armas nucleares, e que sabe o risco deste uso, uma guerra de proporções humanitárias inimagináveis, porém os dois lados tem armas para isto, e as próprias bases que são atacadas pela Ucrânia tem como objetivo destruir possíveis bases destas armas.
Em pleno inverno o martírio do povo ucraniano prossegue e os apelos para a paz não são ouvidos.
A Covid 19 ainda que mais branca segue com índices preocupantes, uma vez que não dá sinais de trégua, no Brasil o número de mortes e a média móvel de casos conhecidos segue em lento crescimento.
No país parece haver uma paralisia de estratégia, recomendações de medidas preventivas e incentivo a vacinação, mas sem respostas da sociedade como um todo, ou de políticas de controle efetivo.
Nova variante e covid 19 em alta
Ainda que os números não sejam os mesmos do pico da pandemia, a tendência de alta nos casos permanece e uma nova preocupação surge como fator preocupante.
Segundo o Centro Alemão de Primatas (DPX), do Instituto Leibniz e da Universidade Friedrich Alexander Erlangen Nurbnerg, as terapias atualmente aprovadas para tratar pessoas com riscos de desenvolvimento de casos graves da Covid-19 também não são eficazes contra as variantes virais que estão em ascensão em todo mundo, de modo especial a sublinhagem da }omicron BQ.1.1. em ascensão em todo mundo.
Também a Food and Drugs Administration (FDA) que regulamenta as drogas nos Estados Unidos assim como a Agência Europeia de Medicamento (EMA0 européia, as vacinas anteriores não funcionam para esta variante, novas vacinas em testes já estão sendo utilizadas, e como sempre já há teoria negacionistas circulando, e o excesso de lockdown na China já gera uma onda de protestos.
O que está em jogo como no início da pandemia é a queda ou ascensão, agora com experiencia anterior, de uma nova onda letal sobre toda a humanidade, o quadro promete se agravar se não houverem medidas ou se elas não forem aceitas pelas populações já exausta de confinamentos e medidas preventivas.
O número não é exagerado, nem na média móvel no número de casos, no Brasil na faixa acima dos 20 mil casos diários, nem no número de mortes, no Brasil menos de uma centena (80 no fim de semana). Porém a taxa se mantém (veja a figura).
Soma-se no caso brasileiro a tumultuada transição e governo, que gera uma certa inércia no sistema de saúde, onde os custos também se revelam altos e segundo o governo eleito está muito caótico.
No hemisfério norte é inverno e isto preocupa ainda mais, também a ineficiência de medidas preventivas preocupa, isto sem falar do fator agravante de uma guerra que mina as fontes de energia necessárias ao aquecimento de ambientes e o enfrentamento do frio, em especial na região onde a guerra não dá trégua.
Espera-se em todo mundo, e de modo especial no Brasil, alguma sensatez das autoridades que são em última análise, responsáveis pela saúde e pela vida de milhares de pessoas em risco.