Arquivo para a ‘Economia’ Categoria
Marca da Apple ultrapassa Google
Após quatro anos de liderança o Google foi ultrapassado pela Apple em rendimento, Leia o resto deste post »
Três formatos novos para revistas de acesso aberto
Revistas científicas de acesso aberto cresceram exponencialmente nos últimos 3 anos, chegando ao número de 6500 revistas segundo Leia o resto deste post »
Mais problemas de segurança: cloud computing
A notícia dada pela Reuters, que afetou o mercado da cloud computing (computação em nuvem), que 100 milhões de clientes da Leia o resto deste post »
O Glamour inglês e a primavera árabe
Enquanto sites, milhares de pessoas se preparam para ver o casamento real britânico, no qual serão gastos com o jantar dançante para Leia o resto deste post »
E-book discute práticas, metodologias e filosofia das novas tecnologias
Coordenado pela professora Daniela Melaré (professora da Universidade Aberta de Lisboa) o livro e-book “Educação e Leia o resto deste post »
Empresas de telefonia cooperam por demanda na Europa
A France Telecom e a Deutsche Telekom vão comprar conjuntamente equipamentos de rede, aparelhos móveis e Leia o resto deste post »
Concorrência dos tablets chega ao Brasil
Agora sim pode ser que os preços dos tablets caiam, não pela ação do estado, mas pela concorr~encia entre as empresas, a Motorola lançou este mês em pré-venda o modelo Xoom e o smartphone Atrix (veja o próximo posto nosso) que serão feitos na fábrica em Jaguariúna.
Bem próximo dali, na região de Campinas, a empresa Foxconn no Brasil, que já tem uma fábrica em Indaiatuba e além da de Manaus e Jundiaí, quer agora construir uma “cidade inteligente” e a provável candidata é Hortolândia também na região de Campinas, que produz as telas de toque além de diversos outros componentes.
Outras 3 marcas que estão chegando no Brasil são o Galaxy Tab da Samsung, a canadense RIM vai trazer o seu BlackBerry chamado PlayBook e a chinesa ZTE lançará o seu V9, que também abrirá uma fábrica em Hortolândia.
Duas empresas brasileiras vão lançar seus tablets também, a paranaense Positivo, que promete para o segundo semestre um modelo na faixa de R$ 1000, voltado ao mercado educacional, e a Itautec do grupo Itaú que terá seu modelo até o final do ano.
Segundo analistas de mercado do IDC, serão vendidos 300 mil tablets no Brasil, três vezes mais que no ano passado, entretanto esta previsão pode aumentar se houver um efeito de uma redução do preço em função de isenção fiscal e se os planos do Ministro da Educação forem sérios de incentivar o uso dos tablets nas escolas.
O grupo educacional Estácio desenvolve um projeto piloto que irá fornecer 6 mil tablets como suporte ao material didático, que inicialmente envolverá 5,5 mil alunos e 500 professores, o modelo adotado não é nenhum dos acima citados, mas o Semp-toshiba (primeira empresa da área a aderir ao Empresa Limpa), também promete um preço mais em conta para o serviço 3G necessário aos equipamentos.
Os serviços 3G são necessários para estes dispositivos, mas eles continuam caros e ineficientes.
Os negócios "da China" de tecnologia
A empresa de displays (telas eletrônicas) Foxconn investirá US$ 12 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos para produzir estes dispositivos aqui, ela é fornecedora entre outras (Nokia, Dell e BMW) da Apple, que já anunciou para novembro a montagem de iPads no Brasil.
A Foxconn é uma das maiores fabricantes de componentes eletrônicos do mundo, com faturamento anual em torno de US$ 6o bilhões e só no sul da China emprega cerca de 400 mil funcionários, mas é uma empresa de Taiwan que não é a China continental, tendo um regime mais aberto e democrático.
Há a previsão até de uma “cidade inteligente” no Brasil, com 100 mil empregos diretos, um centro de pesquisa, etc. Se isto vai chegar aos consumidores entretanto já é outra coisa, um estudo da Apple no país mostra que há demanda por ao menos 5.000 iPads mensais. Se combinadas com incentivos fiscais, até questões complicadas como pagamento de propinas, mão de obra (4,5 vezes mais cara que na China) poderiam ser resolvidas, uma vez que o Ministério da Educação já acordou para a importância destes dispositivos na educação. Poderia ser muito mais se os planos do governo saissem do papel, lembram-se do plano “um laptop por aluno”, não passaram de 150 mil.
O governo celebra o Diálogo de Alto Nível Brasil-China sobre Ciência, Tecnologia e Inovação, no improviso o ministro Fernando Haddad também anuncia um plano para colocar tablets na escola, mas a realidade é mais dura do que isto, pois o próprio Ministro admitiu conforme o blog do Noblat d´o Globo que será difícil cumprir a promessa de campanha da Dilma de elevar de 5 para 7% do PIB para educação, o problema com o Enem continua, e a tragédia triste de Realengo mostrou um problema básico: a segurança, além de outros (salários, merendas, conteúdos, etc.).
No plano da tecnologia, o Brasil poderá fechar um acordo para venda de jatos da Embraer, mas os grandes negócios que podem ser comemorados são no fornecimento de carne e produtos agrícolas, pois a tecnologia dependerá também de preços de nossos produtos, e a melhoria de vendas de gadgets no Brasil de um acesso mais barato à precária telefonia celular e no preço dos equipamentos, que continuam caros.
As empresas de telecomunicações ZTE e Huawei fabricantes líderes de equipamentos das telecomunicações também anunciaram investimento, mas o problema é como isto chegará ao bolso do brasileiro, já preocupado com a inflação.
Google investe em energia limpa
O Google anunciou que investiu US $ 168 milhões para ajudar a concluir a construção em uma das maiores usinas de energia solar do mundo, no deserto californiano de Mojave.
Segundo afirmou Needham Ricke em um post do Google, a planta está sendo desenvolvida pela BrightSource Energy iniciada em outubro de 2010, e vai gerar 392 megawatts brutos (MW) de energia solar limpa quando ela for concluída em 2013 (só para comparação, cada turbina da brasileira Itaipú gera em torno de 700 MeW).
Needham que é diretor do Google para as operações de negócios verdes afirmou: “Isso é o equivalente a mais de 90.000 carros nas ruas durante a vida útil da usina, projetada para durar mais de 25 anos”, ou seja a humanidade tem alternativas limpas para energia.
Outro negócio que já estava anunciado foi a ajuda a construir o AWC (Atlantic Wind Connection) em toda a costa atlântica dos Estados Unidos, vai passar por cerca de 350 milhas ao longo da costa de New Jersey e Virginia e foi iniciada em outubro de 2010, no blog oficial da Google.
Ela poderá se gerar até 6.000 MW nas turbinas eólicas, isso é equivalente a 60% da energia eólica que foi instalado em todo o país ano passado e suficiente para servir cerca de 1,9 milhões de dmicílios (a usina polêmica brasileira de Belo Monte gerará cercade 11 mil MW, mas é ecologicamente incorreta).
O Mountain View, do Google com sede na Califórnia disse que o investimento traz BrightSource investimento total da empresa em projetos de energia limpa, para US $ 250 milhões.
No último domingo (10/4) cerca de 2000 pessoas protestaram no Japão contra a energia nuclear, o incidente de Fukushima agora é anunciado no nível 7 equivalente a Chernobyl, mas a insensatez e a megalomania de nossos
governantes, pressionados pelos lobbies, querem nos fazer crer que não há perigo “no nosso caso”.
Ligando a computação em nuvem e o Open Source
Talvez a maior razão que muitas pessoas, entre as quais me incluo, usem software open source e sejam otimistas com computação em nuvem é a capacitação e habilitação de usuários comuns que tem ocorrido, mas sobretudo a ideia de comunidade e uso compartilhado de recursos comuns, tanto quanto deveriamos ter esta mesma consciência sobre rios, florestas, oceanos e ar.
O software Open Source começou a ensinar a todos nós o valor e a importância das comunidades e das pessoas simples da multidão e o poder delas, o crowdsourcing.
As comunidades de software de hoje, e a tecnologia estão cada vez mais compostas não só dos desenvolvedores, mas também pelos usuários e clientes que solidariamente participam desde o inicio da concepção até a finalização do produto, isto é um novo modo de pensar e agir sobre o trabalho e relações novas entre pessoas, a computação em nuvem e o software livre (open source) provam isto.
Se a computação em nuvem é apenas uma bolha que uma hora vai estourar e mostrar outra cara, ou continuaremos cada vez mais a colocar nossos dados, ideias e projetos na “nuvem” e irá crescer sempre mais ate tornar-se algo tão coletiva e pertencente a todos ?
Esta era a pergunta anos atrás para o open source, ele cresceu ainda sofre com muitos problemas, mas continua presente no mercado.
Alguma noção sobre as respostas a estas perguntas pode ser lida no artigo do Forum Mundial sobre O Futuro da Cloud Computing. Pelo que vimos até agora, eu acredito que é difícil argumentar que a computação em nuvem é dirigido para qualquer tipo de acidente. Também é interessante observar a estreita relação entre o software de código aberto e a cloud computing que querem beneficiar um ao outro.
Algumas experiências baseadas em Open Source, que usam as nuvens são:
– Hadoop. É a versão Open Source do MapReduce do Google, para grandes volumes de dados e usando recursos de computação de alto desempenho.
– OpenCirrus: é uma pesquisa de computação em nuvem aberta testbed concebido para apoiar a investigação sobre a concepção, fornecimento e gestão de serviços em uma escala mundial de multi-datacenters.
– Reservoir: é um grupo tarefa que usa os Computadores da Comunidade Européia da Computação em Nuvem, para disponibilizar uma série de serviços e recursos na nuvem.
– Eucalyptus que significa “Elastic Utility Computing Architecture Linking Your Programs To Useful Systems”, é um software acadêmico, na UCSB (University of California, Santa Barbara) que implementa o conceito de IaaS (infrastructure-as-a-Service), implementando nuvens privadas (nuvens on premise). A NASA o utiliza no ambiente NEBULA.
– Enomalism: é uma resposta aos prestadores de serviços que querem aproveitar o poder das nuvens, um dos objetivos é fornecer o que chamam de “nuvem em caixas”, ou seja, de modo simples. Também usa o conceito IaaS.
Assim a multidão que trabalha no open source, realizando o crowdsourcing compartilha os recursos comuns na nuvem e constrói um mundo mais fraterno e inclusivo.