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Amazon faz projeto de emprestar livros
Segundo o Wall Street Journal de segunda-feira a maior empresa de venda de livros on-line está negociando com os editores, mesmo ainda não tendo muito claro como trabalhar a ideia de empréstimos de livros, mas com muita chance de tornar-se realidade.
O jornal cita algumas “pessoas familiarizadas com o assunto”, que alguns editores temem que tal serviço pudesse reduzir o número de pessoas que compram livros e prejudicar suas relações com outros distribuidores.
Segundo as mesmas fontes, a Amazon disse aos editores que seria a criação de uma biblioteca digital de livros antigos, mas que os livros novos estariam somente a venda.
Isto seria um serviço disponível aos clientes da Amazon Prime, o serviço premium da empresa, que oferece transporte rápido de filmes e programas de TV para empréstimo.
A Amazon é a fabricante dos populares Kindle leitores eletrônicos que, pode-se pressupor, seria o principal serviço do aparelho para qualquer serviço de livro digital incluindo os empréstimos.
A ideia e fazer um dispositivo além do dispositivo atual do Kindle que é muito básico, este novo permitiria reproduzir filmes, músicas e outros conteúdos, livros também, baixados da Amazon segundo o jornal.
Rumores que a Amazon estaria fazendo um novo tablete desde o ano passado, conforme o site Techrunch. Alguns relatos dizem que a empresa baseada em Seattle, é uma parceria com sul-coreana Samsung fabricante, que irá construir o dispositivo.
O dispositivo vai além do Kindle para permitir que clientes para reproduzir filmes, música e outros conteúdos – os livros, também – baixados da Amazon.com, como fez com o Kindle, mas vai terceirizar a produção para algum fabricante asiático.
Solicitada sobre o assunto, Amazon não retornou imediatamente nenhum comentário, mas este plano pode ter alguns meses pois em julho foi anunciada a compra da livraria britânica virtual The Book Depositary, por uma quantia ainda não divulgada na época e nenhum plano foi esclarecido naquele momento.
Morre pioneiro de ebooks
O primeiro e-book foi lançado a 40 anos, isto mesmo, num projeto intitulado Projeto Gutenberg, seu criador Michael Hart faleceu no dia 8 de setembro passado, morreu ao 64 anos.
Hart iniciou o projeto de digitalização em 04 de julho de 1971, escrevendo o texto da Declaração da Independência dos EUA em um mainframe Xerox Sigma V num laboratório da Universidade de Illinois.
Em seguida veio o Bill of Rights, a Constituição dos EUA, a Bíblia e Shakespeare. É curiosa esta sequencia, pois poderíamos pensar no livro na seguinte ordem: A Bíblia, Os enciclopedistas (e da revolução francesa e das constituições) e alguns romances entre eles o 36 peças de Shakespeare.
Em 1971 que Michael Hart criou o Projeto Gutenberg, dedicado à construção de uma grande biblioteca universal acessível a partir dos computadores, pode-se dizer início da Biblioteca Digital.
A ideia era a criação de uma grande biblioteca digital gratuita, a sua conta atualmente com mais de 36 mil livros, em mais de 40 idiomas, principalmente os que se encontram em domínio público.
Cresceu a partir daí. A partir de março, o projeto lançou seu livro 40000 º digitalizado e combinados com outras 60.000 de outras fontes, Hart disse em uma mensagem de e-mail muito forte: “É o ano do eBook!”
Os livros eletrônicos provavelmente não existiriam hoje, se não tivesse sido Michael Hart em 1971 e ideia de torná-los acessíveis às outras pessoas, isto feito há 40 anos era um passo revolucionário.
Nos primeiros anos do projeto, foi uma proeza de ter bastante espaço de armazenamento para livros, mas gradualmente as tecnologias foram acompanhando a visão de Hart:
“A premissa em que Michael Hart baseava o Projeto Gutenberg era: tudo o que pode ser inserido em um computador pode ser reproduzido indefinidamente”, disse Hart em sua história em 1992, do Projeto Gutenberg . “Uma vez que um livro ou qualquer outro item (incluindo imagens, sons e até mesmo 3-D os itens podem ser armazenados em um computador), então qualquer número de cópias pode e vai estar disponível. Todos no mundo, ou mesmo não neste mundo (dados de transmissão de satélite) pode ter uma cópia de um livro que foi digitado em um computador. ”
Em 1992, Hart encantado que um disquete de 1,44 MB que poderia conter texto de um livro médio e previa que em breve chegariam os gráficos e depois animações.
Hoje, e-books podem vir com os gráficos, os quadrinhos são um gênero grande em tablets . E na vanguarda dos e-books de hoje como ” The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore “, ele já acrescentava a animação, o som e a interatividade
Ouvir musicas e audios na nuvem é legal
Esta é a visão do juiz William H. Pauley, que assinou uma decisão legal publicada em agosto, onde os usuários são os responsáveis pelo conteúdo e não os serviços de armazenamento, isto significa que os detentores de direitos autorais devem identificar os prováveis arquivos pirateados e solicitar sua retirada das pastas na nuvem, mas o que é muito difícil de fazer exceto em alguns casos como o de músicas que não foram ainda oficialmente lançadas.
Em reportagem no site ReadWriteWeb, a decisão entende que ouvir individualmente uma música que esteja nestes serviços não pode ser caracterizado como “exibição pública”, e por isso as gravadoras ao tentarem processos por infração de direitos autorais, teriam que tentar outro tipo de caracterização.
O juiz rejeitou todas essas alegações, concluindo que MP3tunes é protegida como um provedor de serviços sob a Digital Millennium Copyright Act (DMCA). Os demandantes também argumentou que obras gravadas antes de 1972 não estavam protegidas pelo DMCA, mas o juiz anulou essa cobrança também.
Para o juiz norte-americano, os programas de armazenamento não precisam manter uma cópia da mesma música para cada conta de cada usuário, ou seja, pode usar um único arquivo e contabilizar todas as vezes em que ele é enviado, assim de 15 pessoas fazem upload (sobe ou descarrega no site) de uma mesma música de um mesmo artista, todas poderão ouvir o mesmo áudio, ou seja só é usado um arquivo (e não quinze) do servidor e do serviço, assim é uma cópia só e não 15, mas compartilhada na núvem.
É isto que dá o direito legal de mais pessoas assistirem, como se cada pessoa que está na sua casa ouvindo o seu CD tivesse este direito, pois não se tratam de CDs diferentes e nem pirateados.
Em maio a Google estreou seu serviço Music Beta, em junho a Apple lançou o iCloud enquanto a Amazon estreou Cloud Drive em julho, mas estando na nuvem o que impede de ouvir a música ?
Mas ainda há outras batalhas judiciais nesta questão, pois caso o site tenha ferramenta que permitia ao usuário pesquisar músicas para baixar direto em sua pasta na nuvem, por exemplo, a gravadora EMI encontrou na busca conteúdos ferramentas que infringem a lei de direitos autorais e o MP3tunes teve de retirar a funcionalidade do ar, mas não apagou os arquivos que já estavam nas contas de usuários.
E-books e biblioteca nas nuvens
Com tecnologia de Cloud computing os ebooks já poderiam ser lidos por um computador, sem que este possua um HD para ter o livro salvo na memória e só uma pessoa o lesse.
Esta tecnologia cloud computing permite uma disseminação da informação, além da aceitação do retirada do livro em um lugar físico, o livro eletrônico pode ser disseminado em uma comunidade de leitores, e surgiu a ideia de colocar estes livros numa “nuvem”.
Em agosto do ano passado postamos, notícia que pode ler lida em outros sites, que na Amazon os ebooks tinham ultrapassado o livro de capa dura.
Agora a Gol editora lançou na XV Bienal do Livro que se realiza no Rio de janeiro, anunciou que lançará no dia 11 de setembro, que por enquanto o serviço da Nuvem de Livros, a novidade, estará disponível somente para portadores de senhas, mas que estará aberto ao público em questão de dias, com um acervo inicial de 3 mil títulos, escolhidos sob a curadoria do escritor Antônio Torres, e afirma ter um público potencial inicial de 80 milhões de leitores.
O diretor de relações institucionais do Gol Grupo, Roberto Bahiense afirmou que o enfoque é mesmo a Biblioteca, “só que virtual”, afirmou o escritor curador, explicando: “Nós não vamos vender livros; as pessoas leem e depois devolvem para a nuvem. É um projeto que tem uma preocupação educacional, que pode atingir escolas, universidades e o público em geral”.
Entre as editoras que aderiram o projeto estão: Ediouro, Nova Fronteira, Moderna, Conrad e Ibep-Nacional, e outras.
A Nuvem de Livros está organizada em estantes, tal como uma biblioteca, explicou Antônio Torres, autor de 12 livros e ganhador do Prêmio Jabuti, como curador.
iPad tem processo por preços de e-Books
Apple e um grupo de editores de livros foram acusados em um processo por praticar uma forma ilegal a fixação dos preços dos e-books para “aumentar os lucros e forçar a rival Amazon a abandonar os descontos de preços pró-consumidor preços”, segundo a CNet News.
O processo afirmar que a Apple e as editoras de livros empregaram um “modelo de agência”, na qual os editores definem seu livremente seus preços de e-books preços, já o modelo tradicional de venda os editores definem um preço único para o varejo enquanto os varejistas definem seu preço de venda própria a partir da competição no mercado.
A ação judicial foi apresentada no tribunal distrital do norte da Califórnia, e duas testemunhas foram arrolados: Anthony Petru de Oakland, Califórnia, e Mathis Marcus de Natchez, Mississipi, que teriam comprado ao menos um título do e-book por $ 9,99, supostamente pagando preços mais altos por este modelo de preços da agência.
Este modelo modifica o modelo que se fixou em 2010 modelo materializou quando as editoras questionaram a Amazon por aumentar o preço dos e-books em seu site, no entanto a Amazon manteve-se firme em sua afirmação de que qualquer coisa acima de 9,99 dólar era muito cara, os beneficiados é claro foram os leitores de e-books.
A Apple tenta modificar esta lógica junto com editores, inflacionando preços de e-book.
Revista D-Lib discute presente e futuro das Bibliotecas
A revista de maio/junho D-Lib Magazine focalizou todos os artigos na discussão do presente e futuro das Bibliotecas, enfatizando a ligação das com os avanços destas tecnologias, com a pesquisa científica e as técnicas de introdução de metadados adaptadas aos novos avanços.
O editor esclarece no editorial: “A parte ‘para o futuro’ significa que um estudo adequado deve incluir métodos de preservação, bem como proporcionar aos usuários maneiras de descobrir, obter e analisar qualquer registro … D-Lib geralmente prefere a publicar artigos sobre projetos e atividades existentes, mas felizmente nós podemos quebrar as nossas próprias regras quando é útil para fazer isso … e suas implicações para o trabalho da biblioteca no futuro são instigantes e acreditamos que você vai achar de interesse”, esclarece Lawrence Lannon, diretor do CNRI e editor da revista.
O primeiro artigo de Li e Banach refere-se a um encontro realizado na primeira americana de 2010, analisaram o contexto dos repositórios institucionais (RI) e examiram as práticas de preservação, evolução e padrões em 72 bibliotecas de pesquisa analisando o complexo ambiente com uma tecnologia em rápida mudança.
O segundo artigo vê o papel das bibliotecas nas pesquisas, estudando as bibliotecas australianas, os autores Wolski, Richardson e Rebollo, descrevem como construir uma coleções virtuais de pesquisa ao nível institucional e expor os metadados para buscas em níveis, tanto local quanto nacional de dados e conteúdos de pesquisa. O núcleo dessa arquitetura contém formas de intercâmbio de metadados, que é descrito em detalhes e mostra um caminho a seguir paratornar os serviços de biblioteca mais útil e mais visível. Também é usado a “arquitetura de participação” usada pela Biblioteca da Universidade de Minnesota que aponta para um quadro multi-dimensional de apoio acadêmico, estudos feitos por dois autores Neuroth (2009) e Lougee & Blanke (2009) que apontam o papel da “biblioteca como catalisador de colaborações não frequentes e não intencionais” necessários para o envolvimento da comunidade.
O terceiro artigo de Robert B. Allen aborda a Comunicação Científica e propõe modelos para superar algumas dificuldades atuais, segundo o autor as limitações enumeradas são: “(a) a indexação de texto depende das condições que acontecerá a ser utilizado; (b) relatórios de pesquisa textual não são facilmente navegável por navegação; (c) extração de informações de texto é tedioso e propenso a erros; (d) relatórios de pesquisa textual não são facilmente colocadas completas e falta verificação de consistência, e (e) devem ser traduzidos em vários idiomas”. È um modelo teórico complexo para ser implantado, mas problematiza o desenvolvimento da pesquisa e sua respectiva documentação em etapas, sugere um modelo de entidade-relacionamento.
O último artigo de Johan van der Knijff, discute a especificação do formato JP2 (na norma ISO / IEC, 2004a) que descreve os métodos que podem ser usados para definir o espaço de cores de uma imagem. O uso JP2 suporta o uso de perfis ICC para níveis de cores preto e branco e três componentes (tais como tons de cinza e RGB-Red, Green e Blue). No entanto, JP2 não suporta todas as funcionalidades do padrão ICC.
Neuroth, H., & Blanke, T. E-Infrastructures for Research Data in the Humanities. Knowledge Exchange, disponível aqui., 2009.
Lougee, W. The diffuse library revisited: aligning the library as strategic asset. Library Hi Tech, 27(4), 610-623, 2009.
IDEALS: um sistema de Teses e Dissertações de sucesso
Repositórios e sistemas eletrônicos de documentos universitários eletrônicos são cada vez mais Leia o resto deste post »
E-book discute práticas, metodologias e filosofia das novas tecnologias
Coordenado pela professora Daniela Melaré (professora da Universidade Aberta de Lisboa) o livro e-book “Educação e Leia o resto deste post »
Novas batalhas da Google para o acesso livre
Os regimes autoritários estão em polvorosa no mundo todo, sobrevivem sem problemas apenas alguns governos autoritários na Ásia, África e America latina, mas sempre encontrando alguma forma de controlarem as novas mídias.
A China esta em embate com o Google e seus serviços há muito tempo, agora a acusação que saiu no jornal inglês The Guardian, foi que usuários chineses do gmail vêm sofrendo alguma dificuldade no serviço desde janeiro deste ano.
Os problemas no Gmail começaram junto de uma tentativa do governo chinês em dizimar um movimento online que surgiu junto das revoluções que estão acontecendo em países como a Líbia (a China foi contra a intervenção internacional lá). E a chamada Revolução Jasmim, também estaria chegando na China..
Segundo o Google “o problema não está do nosso lado”, disse um porta-voz ao The Guardian:. ”isto é obra de um bloqueio governamental cuidadosamente planeado para que pareça que o problema está do lado da Google”.
A China é um dos países com maior controle da Internet no mundo, muitos sites populares encontram-se bloqueados como o Facebook e o YouTube, por exemplo.
O Google enfrenta ainda outra batalha, um tribunal nova-iorquino acaba de rejeitar o acordo entre o Google e representantes de autores e editores que deixariam a empresa digitalizar livros antes mesmo de ter a autorização dos detentores de direitos, a ideia do Google é rentabilizar os livros em formato digital, em parte com anúncios publicitários, mas por enquanto vamos continuar financiando as editoras e seus donos.
Segundo a decisão do juiz, “enquanto a digitalização de livros e a criação de uma biblioteca universal digital beneficiaria muitas pessoas”, o acordo “simplesmente ia longe demais” segundo o site Salon, porque na visão do juiz os “autores seriam lesados”, o velho discurso, porem só ganharam dinheiro com livros autores que tiveram suas próprias editoras, ou que tendo muita fama podiam impor contratos vantajosos para ambos.
Não se pode ignorar os problemas do Google, a falta de indexação das buscas e alem disto recentemente (em fevereiro) 500 mil usuários perderam as contas do gmail, segundo a gigante da Web “afetou apenas 0,29% de todos os usuários do serviço e que seus engenheiros já estão trabalhando para resolver o problema e que tudo que foi excluído vai aparecer novamente”.