Arquivo para March 11th, 2011
O tsunami no Japão e a tecnologia
Os japoneses usaram redes sociais como Twitter, Facebook e Mixi como meio de comunicação após um abalo sísmico de magnitude 8,9 eo subsequente tsunami que atingiu o norte do Japão nesta manhã de sexta-feira, noite de quinta na Brasil.
O Japão tem um papel central nas indústrias de eletrônicos de alta tecnologia e de consumo, ali estão empresas como a Sony, a Toshiba e a Nintendo, mas também algumas empresas de tecnologia dos EUA e Europa tem escritórios e operações significativas no Japão, segundo informes da Reuters.
Os efeitos são devastadores, a Sony parou de operações em seis de suas fábricas na região em Tohoku no Nordeste, de acordo com uma reportagem da Bloomberg. Os funcionários das fábricas afetadas foram evacuados, enquanto a Sony vai verificar o impacto dos danos e interrupções de energia, conforme o relatório Bloomberg.
Apesar de muitas piadinhas com a tragédia (que estão causando críticas ao serviço de microblogging), a maioria dos usuários do Twitter se solidariza com as vítimas e está engajada em ajudar e divulgar novidades sobre o país, também o Google criou um serviço disponibilizado pela ChristhChurch, já usado na tragédia do Haiti e Nova Zelândia.
Porém a tecnologia salvou o país, afirmam muitos analistas, no Japão foi feito um grande investimento em tecnologia para monitora grandes catástrofe, e isto é um meio fundamental para prevenir a população e evitar tragédias ainda maiores. Na avaliação é do chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Vieira Barros, que explicou que não haver como prever a ocorrência de terremoto, porem é possível calcular eventuais impactos de fenômenos em áreas críticas e avisar com alguma antecedência, segundo notícia no site R7 da Record, o pesquisador afirmou que sem a tecnologia a tragédia seria maior.
O tsunami no Japão ocorreu porque a chamada placa tectônica deslizou por baixo de outra no que compõe o chamado “assoalho oceânico”. Elas são em número de 12 as principais em toda a Terra, quatro delas estão próximas à localização do Japão, segundo ele “Qualquer terremoto que acontece no fundo do mar e resulte na movimentação do assoalho oceânico pode gerar tsunami”, e o movimento verificado no Japão, também podem chegar a costa leste do pacífico por volta da meia noite de hoje.
Os computadores quânticos podem funcionar ?
Os computadores quânticos são os computadores que exploram as propriedades misteriosas da matéria em escalas muito pequenas, menores e mais velozes que a que a eletrônica que funciona em velocidades de nanossegundos, porem além da produção dos mecanismos singulares da eletrônica digital (veja os posts Novos avanços do chip quântico e Chip quântico e a nova relação luz-matéria) construir os computadores inteiros tem sido provado serem extremamente difíceis de atingir esta etapa.
Os protótipos desenvolvidos em laboratório são simples e realizam so cálculos rudimentares que às vezes é difícil dizer se eles estão realmente aproveitar os efeitos quânticos em todo um computador.
Porem o para o 43º. Simpósio da Association Computing Machinery para a Teoria da Computação, em junho, o professor associado de Ciência da Computação do MIT, Scott Aaronson e sua estudante Alex Arkhipov apresentarão um documento descrevendo uma experiência que, se funcionar realmente, vai oferecer fortes evidências que os computadores quânticos podem fazer coisas que os computadores clássicos não podem.
Embora a construção do aparato experimental seja difícil inicialmente, ele não deve ser tão difícil depois de construir um computador quântico totalmente funcional.
Se o experimento funcionar ele “tem o potencial de nos levar além do que eu gostaria de chamar de singularidade quântica , onde fazemos a primeira coisa quanticamente que não podemos fazer em um computador clássico”, disse Terry Rudolph a revista MIT news, um bolsista de investigação avançada no Laboratório Quantum Ótica e Ciências do Laser, do Imperial College de Londres, que não estava envolvido na pesquisa mas conhece os resultados.
O modelo proposto, ja esta disponivel on-line num artigo intitulado: A complexidade computacional da Ótica Linear, onde a teoria desenvolvida foi feita a partir de um experimento realizado por físicos da Universidade de Rochester em 1987, que contou com um dispositivo chamado um divisor de feixe, que leva um feixe de entrada de luz e o divide em dois feixes que viajam em direções diferentes. Na época, os pesquisadores de Rochester mostraram que, se duas idênticas partículas de luz, os fótons, atingir o divisor de feixe, exatamente ao mesmo tempo, elas vão ambas para a direita ou esquerda, e elas não vão seguir caminhos diferentes.
Explicou Aaronson em seu blog, “em uma frase, o objetivo do nosso trabalho é ajudar a encurtar o fosso entre o que os teóricos da complexidade [quântica] e acreditar o que é verdade sobre a mecânica quântica, a saber, que é exponencialmente mais difícil simular em um computador clássico do que experimentalistas atualmente podem demonstrar. Para isso, procuramos “encontrar a meio caminho entre os experimentalistas” e um computador inteiro”