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Arquivo para April, 2013

Museu mais antigo de fotografia compartilha na Web

08 Apr

Um dos descobridores da fotografia foi Louis Daguerre (1787-1851), por isto as primeiras fotografias eram feitas por daguerreotipistas como Jean Baptiste Sabatier-Blot que em 1844 fez a foto do próprio Louis Daguerre e a foto se encontra agora disponibilizada na Web, mas pertence ao Museu mais antigo de fotografia George Eastman House, em New Jersey, EUA.

A adesão da Eastman House à ferramenta do Google Art Project, disponibilizou 50 fotografias que também inclui outros fotógrafos pioneiros, tais como: Fox Talbot, Mathew Brady, Eadweard Muybridge, William Henry Jackson, Eugene Atget e Alfred Stieglitz.

O projeto usa uma ferramenta de zoom que “permite aos usuários a habilidade para descobrir detalhes nunca antes vistos”, informou a Eastman House, . que disponibiliza também todas as informações conhecidas sobre cada imagem além de localização de onde a foto foi tirada, o que auxilia trabalhos didáticos e de pesquisas via Web.

 

Cientistas japoneses buscam conteúdos dos sonhos

06 Apr

Uma experiência curiosa está sendo desenvolvida pelos cientistas japoneses da ATR (Instituto Internacionald e Pesquisas em Telecomunicações Avançadas) de Kyoto, sabe o conteúdos dos sonhos, segundo reportagem do jornal londrino The Telegraph.

O coordenador do laboratório Dr. Yuri Kamitani, do Laboratório de Neurociência computacional o ATR, afirmou que: “Há muito tempo, os humanos se interessam pelos sonhos e seus significados, mas até agora apenas a pessoa que sonha conhece o conteúdo de seu sonho”, no entanto, talvez chegou o momento de saber que significado ele tem para doenças psicológicas, momentos dramáticos da vida, etc.

Para poder avançar eles obtendo sinais do sonho de 3 pessoas, mas procuram registrar as imagens, através de um dispositivo que as decodifica durante a fase chamada onírica.

Registraram repetidamente a atividade cerebral de três pessoas durante a fase de sonho, quando aparecia determinado sinal este era registrado e a pessoa acordada para saber que imagem correspondente ela estava tendo no sonho, fazendo 200 vezes por pessoa.

Uma base de dados é montada, e a exploração da atividade mental é feita pelos já conhecidos aparelhos de ressonância magnética, em 60 a 70% dos casos já se pode prever o sonho e estabelecer a relação, afirmou o professor: “nossos resultados demonstrar que a experiência visual durante o sonho é representada por padrões específicos de atividade cerebral, o que permite decifrar o conteúdo dos sonhos”.

Agora é ampliar as bases e tentar chegar em um nível de predição mais elevado.

 

Colaboração e distribuição nas redes

05 Apr

Colaboração não é descentralização, mais sim distribuição, porque a descentralização pode criar uma estrutura que apesar de coletiva é centralizada, muitos grupos que atuam em movimentos sociais trabalham assim, mas há uma coordenação central oculta que controla “o coletivo”.

O livro The Wealth of networks, de Yochai Benkler (2006), demonstrou que a “esfera pública” interconectada pode potencialmente ser mais democrática que a mesma no “mass media”.

Isto parece óbvio já que o mass media foi criado numa estruturada vinculada a um poder político e econômico, de preferência os dois, mas até que ponto isto impediria a ação de multidão das novas mídias ?

O conceito de Benkler na mesma linha, mas um pouco diferente de Habermas, define a esfera pública como um “quadro de práticas que os membros de uma sociedade usam para comunicar questões que eles entendem ser de interesse público e que potencialmente requerem uma ação ou reconhecimento coletivos” (BENKLER, 2006, p. 177).

Não pode, portanto ser uma espécie de “proselitismo” para ganhar membros para “o grupo”, mas uma ação que a sociedade perceba como ter um “interesse público”, que são muitas: a distribuição da riqueza, o controle dos gastos públicos, o combate a corrupção ou mesmo a simples criação de uma ferramenta para algo coletivo, como dar carona, andar de bicicleta e muitas outras.

A atitude de colaboração é possível quando não centralizamos o poder.

 

Uma ferramenta para colaboração

04 Apr

Uma ferramenta bastante interessante, para gerenciar grupos, projetos e relacionamentos colaborativos é a ferramenta ClokingIT, com ela é possível gerenciar uma atividade, tarefa ou grupo estabelecendo hora, atividades e conversas dentro de um esquema organizado.

Você deve se cadastrar e na organização do site você deve criar um “projeto”, porque é o conceito mais amplo, dentro do projeto pode-se descrever as atividades, deve “criar uma tarefa”, compreendido estes três conceitos, será só explorar os recursos, que incluem fórum e wiki.

Para começar a brincadeira, basta ir em “criar um projeto” e em seguida “criar uma tarefa” e especificar o que você precisa resolver. Depois é só ir ao botão “examinar” e ver como anda aquele seu trabalho.

Para quem é multitarefa, ou realiza vários projetos simultaneamente (que é a mesma coisa, mas há críticos da multitarefa), esse aplicativo é de grande ajuda.

O Clocking IT administra e organiza todas as suas tarefas, principalmente os horários e tempos gasto nelas.

Com ela você pode-se estabelecer prazos, procurar as atividades que faltam terminar algo, dar um “OK” naquilo que já foi feito, além de enviar notificações via RSS (espero que substitua por outro feed).

Sobre ser multitarefa, lembro que ninguém fica totalmente calado quando faz uma refeição, ou deixa de atender alguém quando está no trabalho, mas é claro que a boa educação manda desligar o celular numa atividade onde a atenção do outro pode ser disperso por você, tais como: cinema, cultos, teatro ou mesmo uma simples apresentação musical ao ar livre.

Há muitas pessoas que precisam se concentrar numa só atividade, também é compreensível.

 

Ferramentas e dificuldades de colaboração

03 Apr

Existem diversas ferramentas de colaboração, desde o desenvolvimento de software até a gestão empresarial ou industrial, entre elas: Etherpad: é um editor de programa open source colaborativo realmente em tempo real, MediaWiki e um software livre para construir Wikis, TimeBridge é um organizador de e-mails para grupos ou listas de colaboração, TextFlow para organizar textos construídos colaborativamente, , existem muitos outros: MindMeister e Zoho são bastante populares.

Colaboração aqui é relativo à capacidade de colocar os trabalhadores em uma empresa de trabalhar simultaneamente em conjunto com uma determinada tarefa.

Até muito recentemente a colaboração era feita através de documentos dividindo etapas que possibilitassem a realização face a face, no entanto com a Web isto se tornou mais complexo, porque envolve também gerencia de documentos, mas agora digitais.

A necessidade de trabalhar com pessoas de todo o mundo em tempo real mas sem a presença local delas, criou em uma variedade de diferentes tipos de documentos, assim como o uso de diferentes dispositivos. O

O crescimento no setor de colaboração evolui rapidamente, constatou-se que a absorção de serviços de colaboração em nuvem, por exemplo, chegou a um ponto que tem pouco a ver com a capacidade da tecnologia atual, e mais a ver a dificuldade de muitos trabalhadores para colaborar desta maneira, isto é, na presença de documentos virtuais .

Um relatório chamado Rugullies Erica mapeou cinco razões pelas quais os trabalhadores estão relutantes em colaborar, e alguns sites como about.com adotaram, são elas:

• As pessoas resistem compartilhando seu conhecimento, pensando que se expõe demais.
• Os usuários ficam mais confortáveis usando o e-mail como seu endereço eletrônico primário, do que alguma ferramenta de colaboração.
• As pessoas devem incentivar a mudança de comportamento, a menos que se crie uma necessidade, neste caso, o efeito rede neste caso a própria rede (ferramenta) pode “criar” a necessidade.
• os grupos que querem ou são selecionar o uso de um software pode não tem forte liderança que empurre para mais colaboração (muitos ficam na crítica da ferramenta ou do “hábito” de seu uso).
• A maioria dos gerentes e administradores não estão ativamente envolvidos ou não apoiam as iniciativas de colaboração, perdendo potência de equipe e de resultados.

Um resultado prático é, por exemplo, que fornecedores de ferramentas de colaboração em nuvem criaram soluções para estes problemas, mas não chegam ao consumidor final, porque os serviços ficam desconhecidos ou até mesmo proibidos.

 

O domínio .com e um super ciberataque

02 Apr

O domínio .com comemorará 25 anos de existência dia 15 de março, a internet nascida no pentágono por preocupações com a comunicação no período da guerra fria, foi para as universidades e depois para o mundo comercial, com isto apareceram os domínios www.com .

Existem 84 milhões de domínios comerciais com este prefixo, dos quais 19 milhões são empresariais, 4,3 milhões são orientados para o entretenimento, 3,1 milhões estão relacionados com finanças e 1,8 milhões são relativos a esportes em geral.
Só para comparar todos os domínios .br somam apenas 2 milhões.

Mas não tudo são flores e comemoração, um gigantesco ciberataque foi desencadeado semanas atrás, após o bloqueio de uma empresa que combate os spams e vírus: a Spamhaus que havia bloqueado servidores mantidos pelo Cyberbunker, empresa holandesa que abriga sites de qualquer tipo, excluindo apenas pornografia e terrorismo.

Spamhaus é uma instituição sem fins lucrativos que verifica os provedores de emails e filtra spams e outros conteúdos indesejados, para isto mantém uma lista de endereços e bases de dados de servidores conhecidos que possam ser usados para fins escusos na internet.

Sven Olaf Kamphuis, porta-voz da Cyberbynker, afirmou que Spamhaus está abusando de seu poder, e que não deveria decidir “o que acontece e o que não acontece na internet”.

Por outro lado o porta-voz da Spamhaus, Steve Linford, um executivo-chefe afirmou à BBC que a escala do ataque não tem precedentes: “Estamos sofrendo este ciberataque por ao menos uma semana, mas estamos funcionando, não conseguiram nos derrubar”.

É preciso sim empresas que mantenham um controle sobre o mau uso da internet, não quer dizer censura e muito menos manipulação política.

 

Redes próximas a velocidade da luz

01 Apr

Segundo o site Extremetech, pesquisadores da Universidade de Southtampton, na Inglaterra, criaram experimentalmente uma rede que transmite mais de 70 terabits por segundo, que equivale a mil vezes as maiores velocidades atuais, e 99,7% da velocidade da luz.

A velocidade da luz é definida como aproximadamente 300 mil km por segundo, mas no vácuo, nas fibras ótica convencionais esta velocidade cai 31%, com a tecnologia atual, atingi no máximo 40 Gigabits por segundo, sendo o Tera mil vezes o Giga, o experimento conseguiu um grande avanço.

O pesquisador Francesco Poletti explicou que explicou que o material da fibra ótica para transmissão da luz, que é uma espécie de lente vidro/plástica tem alto índice de refração então tentou criar uma fibra oca, de modo a se propagar pelo próximo ar, embora a interface ar/plástico tenha também algumas dificuldades.

Os pesquisadores criaram um aro super fino, para limitar o máximo a interface plástico/ar e então conseguiram baixar as perdas, conforme os pesquisadores para ruído de 3,5 dB/km (decibéis por kilometro), numa largura de banda de 160 nm (nanômetro).

Este novo patamar tecnológico dá um futuro promissor para as redes de fibras óticas.