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Arquivo para a ‘circuits’ Categoria

Crescimento dos chips vai continuar

16 Oct

A quase 50 anos, Gordon Moore anunciou uma lei que os dispositivos de processamento (os de memória são mais lentos) dobravam sua velocidade a cada dois anos, por causa disto esta “lei” ficou conhecida como Lei de Moore.

No entanto o limite de velocidade usando os chips de silício estava sendo alcançado, por isto o uso dos fans (ventiladores dos chips), mas já em 2011, pesquisadores do mundo inteiro buscavam alternativas ao Silício, num laboratório de Stanford, Max Shulaker produziu, ainda que de modo artesanal, os menores circuitos do mundo usando uma tecnologia nova com os nanotubos de carbono, o material básico dos chips de grafeno, e depois disto aos poucos o processo foi se tornando industrial.

O novo tipo de material para chips é chamado CNFET(Transistores de efeito de campo de nanotubo de carbono), segundo o New York Times, o primeiro a produzir em laboratório foi feito no Robust System Group (há pesquisas desde 2002), um grupo liderado por Subhasish Mitra, ex-engenheiro da Intel, o chip feito na época tinha largura de 6 átomos de silício.

Publicamos recentemente um post (ver) que um grupo de pesquisadores e professores da Universidade Rice, entre eles o químico James Tour, encontraram um interessante efeito do óxido de carbono e silício, usando o grafeno, tendo como resultado uma memória em superfície transparente, que pode ser construída em 3D, com largura de um átomo de carbono.

Este dispositivo pode ser usado para memórias não-voláteis (substitui os Hardisk, pendrive e DVDs), resistentes ao calor, corrosão e a radiação.

 

Novo dispositivo de memória vem aí

10 Oct

Durante quatro anos um grupo de estudantes, pesquisadores e professores da Universidade Rice, encontraram um interessante efeito do óxido de carbono e silício, elementos comuns na Terra (pode-se um derivada da poluição e outro componente da areia), juntando-o com uma estrutura de carbono nova desenvolvida em laboratório que é o grafeno, resultado: uma memória em superfície transparente.

Além de esta memória ser possível em superfícies transparentes e construídas em 3D (o que aumento o volume de memória por micro-área), o químico James Tour afirmou que é possível fazer bits de memória de computador, menor que qualquer coisa que conhecemos, a custos menores e em escala industrial.

Detalhes desta investigação, mas que já produziu chips em laboratório, estão na revista última Nature Communications, uma das mais prestigiosas da área, descrevem uma memória não-volátil (quer dizer semelhante aos Hardisk, pendrive e CDs), resistentes ao calor, corrosão e a radiação.

Em trabalho recente de Tour e sua equipe, eles ofereceram detalhes do sucesso da fabricação deste chip em laboratório no site de notícias de Rice, usando eletrodos do grafeno, com unidades de memória construída praticamente na espessura de um átomo de carbono, prensando o óxido de silício entre eletrodos do grafeno.

Três grandes questões estão em jogo: o processo de redução de tamanho da área de armazenamento de memória, junto ao seu consequente aumento de velocidade, o problema da obsolescencia dos dispositivo (Disquetes e outros dispositivos e formatos que sumiram) e a defasagem entre o aumento da velocidade dos chips sempre mais rápido que o aumento da velocidade das memórias.

 

Internet das coisas

27 Aug

O termo foi criado no Laboratório Auto-ID do MIT, e pretende recorrer ao novo sistema de identificação por radio-frequência (RFID, em inglês, Radio Frequency IDentification) e sensores de redes Wireless para registrar os bens e recursos das coisas na Web e prepara uma nova revolução tecnológica, mas no momento depende do desenvolvimento de sensores e da nanotecnologia para sua plena implantação.

O sensores com identificação por rádio frequência, por exemplo, poderão substituir sistema confusos de numeração, códigos de barra e demais sistemas de identificação e produtos, será fácil por exemplo, saber o preço, a origem, a data de fabricação, etc. de qualquer produto, é muito provável que nossos smartphones e celulares em breve terão estes sensores.

No aspecto da nanotecnologia, significa que cada objeto poderá aumentar o poder da rede de devolver a informação processada para diferentes pontos e terem capacidade de interagir e conectar, por exemplo, estando numa loja e supermercado, saber o preço do produto por seu RFID e ligação com a loja, informar data de validade e até mesmo o preço em outros lugares.

O Brasil já realizou dois congresos nesta área, o 2o. Congresso da Internet das Coisas que aconteceu em outubro de 2011, em Búzios, RJ.

 

Morre outro pioneiro, dos microprocessadores

20 Aug

Morreram no ano passado, além do conhecido Stevie Jobs, Dennis Ritchie criador do Unix e do C, uma linguagem de código aberto e livre, sem a qual não haveriam microcomputadores e códidos abertos (veja nosso post), também morreu Michael Hart, pioneiro das bibliotecas digitais (veja nosso post), entre outros, agora morreu aos 79 anos Victor Poor, um dos pais fundadores da inovação dos microprocessadores, morreu sexta-feira, com a idade de 79, de câncer no Pancreas, câncer no pâncreas em Palm Bay, na Flórida, EUA.

Ele foi um dos poucos engenheiros que ajudou a desenvolver microprocessador da Intel primeiro chip único – o 4004, quando segundo o New York Times, em 1969 se encontrou com o então engenheiro da Intel Stanley Mazor para discutir a idéia de construir um processador para um terminal programável (no início a ideia não era um microcomputadores), projeto no qual seu colega já trabalhava, e que que seria mais o primeiro computador-no-chip 4004.

Depois deste primeiro, veio a famosa linha da Intel de microprocessadores usados nos primeiros “micros” 8008, 8086, e 8088; trabalhados por ele, Mazor e vários outros engenheiros altamente conceituados, como Ted Hoff e Federico Faggin, para construir outros microprocessadores.

Lançado em 1971, além Poor e Mazor, participaram do projeto arquitetônico do primeiro micro-processador, Frederico Faggin que foi um projetista de chips (chip designer) e Ted Hoff que havia feito a proposta arquitetônica do MCS-4 em 1969 (então apenas no papel).

 

Novos processadores AMD

30 Jun

Segundo Ronaldo Miranda, gerente-geral da empresa no Brasil, em evento realizado em São Paulo segundo o Portal G1, a nossa linha de processadores AMD chamada “Trinity”, chega ao Brasil no segundo semestre e os preços dos aparelhos com o chip devem ficar entre R$ 1,3 mil e R$ 2 mil, por uma decisão já tomada anteriormente, conforme afirmou o gerente- geral no evento:

“A decisão dessa faixa de preço em 2011 nos ajudou a quadruplicar nosso crescimento. Temos 27% de participação no mercado de notebooks, aparelhos que respondem por 63% das vendas no Brasil”, mas na prática significa um controle de preços no mercado.

O processador é 29% mais rápido que o anterior, e com isto a bateria pode durar bem mais chegando até 12 horas se a máquina em “stand by”.

Os chips devem ser usados em ultrabooks, mas poderão estar nos tablets e smartphones.

Mas uma linha ainda mais poderosa chamada Opteron 6200, ou ainda “Interlagos”, com 16 núcleos (cores) serão de 25% a 30% mais rápidos que os anteriores Opteron 6100, que tinham 12 núcleos de processamento, sendo indicado para servidores e recebeu prêmios no início do ano segundo analistas (cf Analysts Choise Award), a série chega a 20% a mais de performance em total e quase 40% acima do desempenho de operações de ponto-flutuante em relação aos concorrente, além de ser mais barato.

 

EUA voltam a liderar supercomputadores

19 Jun
    Em evento (International Supercomputer Conference) realizado ontem em Hamburgo, Alemanha, foi anunciado que o computador americano Sequoia do modelo IBM Blue Gene/Q, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, atingir os 16,32 petaflops (peta = 1024 Tera, flop = operações de ponto flutuante, ou seja, números reais com precisão variável), enquanto o líder anterior o japonês Computer K (veja no ZDNet) tinha 10,5 petaflops de velocidades.
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    Um ano atrás noticiamos que o sistema chinês Tianhe-1A do Centro Nacional de Supercomputação de Tianjin tinha alcançado o primeiro lugar com uma velocidade de 1,76 petaflops (veja nosso post), mas logo foi destronado pelo Computer K, o chinês agora tem 2,57 petaflops e é o terceiro da lista.

    A lista dos Top500 foi publicada ontem na Conferência Supercomputação de Hamburgo e esta edição, que é publicada duas vezes ao ano, mostra que a Intel está caindo e a IBM recuperando o terreno perdido por uma década, enquanto os EUA tinho perdido a liderança a três anos.

    Mas os novos chips IBM escondem um romance de conexão com a Fujitsu, aponta o site Tech News, mas a Intel continua forte, pois aparece na lista de Junho em 372 sistemas de alto desempenho, que é 74,4 do total, embora tenha caído dos 384 do ranking de novembro do ano passado.

    Agora a IBM já tem 58 participações em sistemas contra os 49 do ano passado, que significa um aumento de 11,6 por cento.

     

Intel estuda em Londres smart cities

30 May

A proximidade das olimpíadas, o projeto inovador de vila Olímpica (veja nosso post) e a Smart City em Greenwich (veja outro post), atraiu também a Intel para Londres.

A fabricante mais famosa de chips montou um laboratório em Londres um Instituto de Pesquisa Colaborativa para Sustentáveis Cidades Conectadas no número 10 da Downing Street, bem próximo o centro de Londres

O estudo é feito em parceria com o Imperial College e a University College London, tendo como objetivo colaborar para melhorar a vida da cidade, com cerca de dez pequisadores inicialmente, revela o BBC News.

Em entrevista ao noticioso inglês, o chefe de tecnologia da Intel oficial Justin Rattner informou que os dados incluirão uma rede de sensores para monitorar qualidade do ar, o fluxo de tráfego, abastecimento de água e outros parâmetros.

Os primeiros estudos do centro serão os Jogos Olímpicos de Londres, segundo Rattner, o Instituto irá se “debruçar sobre os dados de um evento para ver como num evento como esse os sistemas irão funcionarar e quais não funcionam, e isso é um grande experiência na confecção do sistema”, disse Rattner.

 

Wilocity: nova tecnologia wireless

22 Nov

Se tudo correr bem, em janeiro deverá chegar ao mercado a próxima geração de wireless chamada de  tecnologia 802.11ad publicada pela grupo Wigig em maio, e projetada para chegar a 7 gigabits por segundo para distâncias curtas, os planos de mostrar uma variedade de dispositivos usando sua tecnologia vencedoras do CES (Consumer Eletronic Show) que serão mostradas no evento do ano que vem.

No modelo de operação Wilocity, a empresa tentará mostra para as pessoas as novas  possibilidades de redes sem fio serem mais rápidas do que o que os computadores pessoais típicos de hoje pode fazer com uma conexão com fio, ela fará de modo mais rápido e eficiente. Por exemplo, um smartphone levado para o escritório poderia se conectar a um teclado, mouse e a um monitor grande e realizar suas funções. Um tablet dentro do espaço Wilocity poderia se tornar um controlador de jogos numa tela de TV.

“Nós vamos ser capazes de mostrar o que sua vida seria como a de [dispositivos de] 60GHz”. Ele prevê que os primeiros dispositivos a usar chips de 802.11ad Wilocity serão notebooks, Ultrabooks, tablets , e estações de docking (que podem acoplar teclados) e depois podem conectar esses dispositivos a outros periféricos, tais como displays.

Mas vai pegar carona também em outros esforços existentes, como a tecnologia Wi-Fi Alliance é o Wi-Fi Direct (veja o vídeo), que permite que dispositivos 802.11, por exemplo, conectarem a uma câmera ou a um smartphone, sem depender de rede doméstica.

A tecnologia é projetada para alcançar velocidades de 7 gigabits por segundo, embora os primeiros chips Wilocity alcançam apenas 4 Gbps.  Isso se comparada a um máximo teórico de 600Mbps 802.11n (veja nosso post), significa que os produtos de consumo 802.11n atingem somente a metade disso.

A tecnologia de 802.11ad é de comunicação direcional. Em vez ficar em um escritório ou um ponto da casa como sinal wireless, a tecnologia 802.11ad tem conjuntos de canais de antenas específicos entre dispositivos, o que minimiza interferências.

Além disto, a 802.11ad terá vantagens de consumo de energia, ao contrário da 802.11n, por exemplo, onde a marcação a velocidade de transferência de dados consome energia, a 802.11ad cortar o consumo de energia em mais da metade em relação a esta.

Mas não há almoço grátis, a 802.11ad funciona somente em curtas distâncias.  Para fins práticos, isso significa que dentro de um escritório ou uma sala com dispositivos móveis.

 

Cientistas criam circuito com bactéria e DNA

21 Oct

Cientistas do Imperial College londrino  afirmam ter construído um circuito de portas lógicas (o circuito básico do computador) com bactéria e introduzindo neles um DNA, segundo o site ACM Tech News, o pesquisador Richard Kitney do College afirmou: “Agora que temos demonstrado que podemos replicar essas peças utilizando bactérias e DNA, esperamos que nosso trabalho pode levar a uma nova geração de processadores biológicos, cujas aplicações no processamento de informações pode ser tão importante quanto seus equivalentes eletrônicos”.

Professor Martin Buck, co-autor do trabalho, do Departamento de Ciências da Vida do Imperial College London, acrescentou: “Acreditamos que a próxima etapa de nossa pesquisa poderá levar a um tipo totalmente novo de circuito para processamento de informação, no futuro, podemos ver de processamento de informações biológico em um circuito complexo capaz de atuar produtos químicos, muito parecido a forma que o nosso corpo usa para processar e armazenar informações. ”

Os pesquisadores afirmaram que a porta lógica biológica poderá, eventualmente, formar os blocos de construção de computadores biológicos microscópicos no futuro, tendo como principal vantagem que estas novas portas lógicas biológicas se comportam como portas lógicas eletrônicas e permitem serem montadas em conjunto com outras diferentes.

Os pesquisadores agora vão tentar desenvolver um circuito mais complexo, constituído de portas lógicas múltiplas.

Isto poderá abrir caminho para uma nova geração de dispositivos de computação biológica, em pesquisa que está sendo publicada nestes dias na Nature Communications.

 

Alguns novos avanços da microeletrônica

19 Sep

Algumas dessas ideias podem soar fantásticas, talvez até fujam do senso comum, mas o traço comum é que todos elas foram testadas e demonstradas em laboratórios e têm o potencial para se tornar produtos comercialmente disponíveis nos próximos cinco anos.

A história de hoje se concentra em um chip de nível avanço, a partir de processadores, que processam e transmitem dados através de lasers em vez de fios de circuitos feitos com novos materiais que deixam os convencionais chips de silício para trás.  Estas tecnologias podem ser construídas em building blocks (blocos de construção) e usadas para uma infinidade de produtos novos e inovadores, alguns dos quais não podemos sequer conceber.

Estes experimentos foram concebidos no Centro de Microfotônica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde pesquisador Jurgen Michel quer desenvolver um microprocessador que utiliza lasers de germânio oscilantes para transmitir dados antes transmitidos por micro-fiação em circuitos integrados. Eles estão utilizando fótons em vez de elétrons para tornar a transmissão de dados de modo mais eficiente. Esta tecnologia também pode ser usada para memórias, a tecnologia memristor pode ser uma alternativa mais rápida, mais durável ​​e menos dispendiosa para as memórias “flash”, nome dado as memórias de maior velocidade atualmente.

Em reportagem da Computer World, Jurgen Michel afirma que pode-se substituir todos as micro-fiações dos chips com as oscilações dos lasers de germânio (Ge) que transmitem dados através de luz infravermelha, explicou Jurgen:

“Como obter mais núcleos de processadores e componentes”, onde “os fios interligando podem ser obstruídos com dados e eles são o elo mais fraco destas ligações. Usando fótons, ao invés de elétrons, podemos fazê-los melhor.”

Esta mistura de eletrônica de silício tradicional com componentes óticos, uma técnica conhecida como fotônica de silício, pode tornar os computadores mais “verdes” também.  Isso porque lasers usam menos energia do que os fios que vêm substituir e emitem menos calor sem precisar ser resfriados.

Em fevereiro de 2010, Michel e seus colaboradores, Lionel Kimerling e Jifeng Liu, criaram e testaram com sucesso um circuito que tem este funcionamento com transferências de dados usando o laser de Ge. A velocidade de chips ao longo de um hit é da ordem de terabits por segundo, ou seja um ou duas ordens de grandeza do chip mais rápido de hoje com conectores com os circuitos usando as atuais fiações de Circuito Integrado (CI).