O supercomputador da China e a economia mundial
Se alguém imagina que a China apenas copia, ou que seu modelo industrial é atrasado como o nosso ainda fundamentado nos bens primários como o da India e da Russia (o BRICs é Brasil, Russia, India e China mas com modelos economicos diferentes e economias diferentes), agora pode saber que a China tem tambem profundos avanços na tecnologia de ponta, acaba de sair a lista dos 500 mais velozes computador do mundo, tendo em primeiro lugar o Tianhe-1A com uma velocidade de pico de 2,57 petaflops, supera de longe o Jaguar XT5 EUA que pode gerenciar 1,76 petaflops, mostrando que o modelo la’ é complexo e diversificado, por exemplo, a educação com uso de TI.
A lista também revela mudanças significativas na tecnologia utilizada pelas máquinas e os países dos mais poderosos, sendo apenas um dado mas significativo.
Relatos ainda incompletos afirmam que o Tianhe-1A da China ocupa o lugar no topo na lista dos 500 supercomputadores, do final de outubro. Desde então, nenhum outro computador mais poderoso surgiu para batê-lo da posição de número um.
Localizado no Nacional Supercomputer Center da China, em Tianjin tem o poder de processamento de máquina muito maior que chips normalmente encontrado em placas gráficas que precisam de alto desempenho e velocidade. Prevê-se que vai fazer as simulações para ajudar a China nas previsões meteorológicas e ajudar no trabalho para localizar jazidas de petróleo submarino.
Das quatro principais máquinas na lista, três são em grande parte construída em torno de processadores gráficos. Em contrapartida os supercomputadores Jaguar dos EUA cairam para o segundo lugar tomado pelo Tianhe-1A sendo construído com CPUs tradicionais normalmente utilizados em computadores desktop sao mais lentas.
Que o BRICs ainda respira apesar da crise, isto é verdadeiro e positivo, mas fiquemos de olho pois ainda nao há uma situacao de sustentabilidade, e foram os emprestimos que quebraram os americanos e podem ameaçar economias ainda frageis e sujeitas a especuladores e os bancos continuam a agir e engordar seus lucros.
O professor de economia política Jean-Pierre Lehmann, da escola de gestão IMD em Lausanne (Suíça) fez uma interessante analise sobre o BRICs e a situação mundial, publicado no jornal FT, em que mostra que a situação deste grupo não é homogênea, o PIB da Russia caiu e o da Índia cresceu, e que cada um tem problemas a resolver mesmo na poderosa China.
Nos EUA quebraram o governo não teve controle dos especuladores, eles ficaram milionários correndo riscos com dinheiro do imposto e com a expansão do credito. A expansão de impostos não distribui renda, mas aumenta a concentração. O Brasil ainda não teve problemas porque os bancos não precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com altos juros, mas como os custos vão crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, que poderão quebrar o Brasil pois os empréstimos de 2 trilhões (créditos para as classes C e D) terão que ser pagos e o alto custo dos serviços de crédito brasileiro vai cair no bolso de alguém.
A questão da sustentabilidade não é ecologia, mas de conjunto inclui a economia e o equilíbrio de forças mundiais.