Arquivo para June, 2011
A “cidade inteligente” e um mundo de sensores
Recentemente apareceu na mídia a expressão “cidade inteligente” Leia o resto deste post »
Islândia fará constituição em crowdsourcing
Ainda ressentida de uma profunda crise financeira de 2008, a Islândia decidiu começar Leia o resto deste post »
Atraso e esperança da TI no Brasil
Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil era o 61º maior desenvolvedor mundial de Tecnologia da informação, Leia o resto deste post »
Google investe pesado em energia limpa
O Google tem investido dinheiro significativo e empregado tempo em tecnologias de energia limpa ao longo Leia o resto deste post »
400 maiores empresas testam o IPv6
O IPv4, os endereços de nossas máquinas na internet estão se esgotando, veja nosso post, e as 400 maiores empresas se uniram para um teste do novo protocolo Ipv6, entre elas o Google (Nasdaq: GOOG), Facebook e Microsoft (Nasdaq: MSFT) e muitas outras num total de 400 empresas, uniram-se para um teste de produção em larga escala do protocólo de próxima geração IPv6 por 24 horas na quarta-feira passada.
O teste foi organizado pela Internet Society , num evento chamado World IPv6 day, que tenta aumentar a conscientização sobre a necessidade do novo protocolo e possibilitou aos participantes coletar dados sobre possíveis falhas e defeitos do novo protocolo, pois o número de endereço IPv4 está se esgotando (veja nosso post)
Em fevereiro deste ano, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) estava avisando que o estou de IP (Internet Protocol) na versão 4 estavam se esgotando, pois com 32 bits eles podem produzir apenas cerca de 4 milhões de endereços, enquanto com os 128 bits tem-se um undecilhão (será que existe isto?) ou seja 1 seguido de 11 conjuntos de três zeros, quer dizer é bastante.
O teste com tantas empresas de nível evidentemente foi um sucesso, o Facebook informou que mais de um milhão de usuários acessaram o site através do novo protocolo na rede social e eles não receberam um afluxo maior de pedidos de ajuda que o habitual.
O blogueiro Steve Savage, gerente de tecnologia do projeto blog Geek 2.0, afirmou que isto não é uma panacéia, “convenhamos, nós vamos ter que lidar com tudo que vai se tornar interligável”, e “não há suporte para segurança e algumas outras coisas que serão muito úteis em breve”.
Na contramão dos tablets: ultrabooks e super computadores pessoais
Lançados na Computex, uma feira tecnológica que aconteceu até o dia 4 de junho em Taiwan, a intel lançou um design ultrafino de notebooks, por isso chamados de ultrabooks, que terão menos de 20 mm de espessura. Usarão os processadores Intel Core e devem ter preços abaixo dos US$ 1000 nesta primeira leva, mas já planeja ultras mais potentes.
O modelo será lançado pela líder de processadores Intel no mercado, a Asus, que trará o X21, um modelo da empresa que deve chegar às lojas ainda este ano.
Outro modelo na linha dos supercomputadores (veja o top 10 aqui), antes restritos a grandes empreendimentos de supercomputadores de grande porte, como o chinês Tianhe-1A (veja nosso post), agora tem uma versão pessoal da NVIDIA, num preço salgado de R$ 65 mil em sua configuração máximo, mas que poderão ajudar além de pesquisadores que precisam trabalhar com grandes volumes de dados, também empresas que trabalham com grande massa de dados (veja nosso post anterior).
Feito com os processadores Tesla C2050 e C2070, o HPC Box será comercializado sob encomenda em todo o país, podem realizar pesquisas em áreas como pesquisa que geram milhões de dados e necessitam de máquinas com alto desempenho estão: visualização gráfica de alto desempenho, dinâmica de fluidos (indústria de manufatura), meteorologia, análise sísmica (perfil do uso do solo, exploração de petróleo e gás), em muitas outras.
Segundo o site de tecnologia do MSN, a meta para 2012 será comercializar outras 100 máquinas, somadas as 50 ainda para este ano.
Os gamers de plantão conhecem as placas potentes para os jogos mais recentes lançados, NVIDIA lançou a placa GeForce GTX 560 no Brasil e também lançou um óculos 3D mais em barato que aqueles do mercado, conforme informado no blog do NVIDIA
Dados: matéria prima da nova revolução industrial ?
Dados é uma matéria-prima vital da economia da informação, assim como o carvão e o minério de ferro na Revolução Industrial, conforme afirmava uma notícia no New York Times. O mundo dos negócios está apenas começando a aprender a processar tudo.
Segundo o jornal, a quantidade de dados de negócios dobra a cada 1,2 anos, e a próxima etapa vai ser explorar os dados em escala na Internet para descobrir novos negócios e prever mudanças de comportamento do consumidor e do mercado.
Projetos Open Source surgiram também nesta área, o projeto Hadoop teve suas raízes nas empresas da Web, tendo sido conduzido pela Yahoo, e muitas empresas já estão se acostumando rapidamente a ele também, conforme afirmou James Markarian, Vice-presidente executivo da empresa, mas o problema é que as lojas de TI das empresas não podem ter alguns tipos de perícia caseira, isto é amadora.
Hadoop é uma plataforma de software livre, sendo um projeto da fundação Apache que vai sendo construído em Java por uma comunidade de colaboradores.
É um software de computação distribuída voltada para clusters e processamento de grandes massas de dados, sendo inicialmente inspirado pelo MapReduce e GoogleFS (GFS). A Yahoo! foi a maior colaboradora do projeto, utilizando-o intensivamente no seu modelo de negócio.
A informática já tem a capacidade de carregar e recuperar dados de clusters, assim o que Hadoop faz não é necessariamente diferente do que uma série de fornecedores de data warehousing já estão fazendo mas é provável que outros fornecedores que estão preocupados com a horizontalização e integração de dados seguirão este modelo, que além de software livre (que integra a comunidade de desenvolvedores) olha além da ferramenta, para padronização de suas atividades em uma pilha de tecnologias.
Talvez não seja matéria prima, mas apenas insumo ou talvez ainda seja algo para tornar a humanidade mais “re-ligada”.
Realidades crescentes do mundo “virtual”
O erro mais primário de quem não é “nativo” da Web é opor real ao virtual, nem mesmo no dicionário isto é verdadeiro, ou seja, “1 o que não tem efeito atual. 2 Possível. 3 Diz-se do foco de um espelho ou lente, determinado pelo encontro dos prolongamentos dos raios luminosos. 4 Que não existe como realidade, mas sim como potência ou faculdade”, claro vi num dicionário on-line.
Algumas novas realidades práticas novas do ciberespaço que se unem as redes sociais, aos chats, aos blogs, ambientes de aprendizagem, etc. todas já totalmente consumadas para os “nativos”, novas possibilidades interessantes são: “compras coletivas”, “trabalho on-line” e novos relacionamentos com clientes, o chamado “CRM social”, que fizemos um post no início do ano.
O trabalho foi diferente em diferentes épocas e culturas, agora trabalhar em casa conectado, já é uma realidade de muitos profissionais, notebooks e celulares já a tempo quebraram o velho paradigma dos escritórios de vidros e departamentos. Há um horizonte de mudanças bem maior com o home-office.
O trabalho on-line pode criar uma nova realidade na relação familiar, os pais podem ficar alguns dias em casa e com isto retomar um pouco (alguns patrões querem ver a cara dos empregados de vez em quando), e aumenta os hábitos de vida mais caseira.
Trabalhar em casa conectado, já é uma realidade de muitos profissionais, notebooks e celulares já a tempo quebraram o velho paradigma dos escritórios de vidros e departamentos. Há um horizonte de mudanças bem maior com o home-office.
O Google abriu uma ferramenta neste setor que inclui compras, depois o Facebook com as Deals, em menos de 4 meses apareceram Groupon, PeixeUrbano e uma lista que pode ser encontrada no SOS Compras e outros, havendo também grupos por setores como Portais da Moda.
Duas realidades são importantes, perdeu-se o impulso ao consumo, existem milhares de sites de compras coletivas espalhados pelo Brasil, e pelo mundo, e criou-se um mercado novo, o site de compras coletivas cria nova realidade de preço e consumo.
Assim fazem sentido mais do que nunca ferramentas de CRM social, mas isto é ainda mais interessante quando os próprios clientes, que conhecem bem o sobre o produto, resolvem dúvidas de outros clientes, criando assim uma realidade de relacionamento “do produto”.
As redes sociais não estão somente mudando a comunicação e a leitura, o cenário do atendimento e relacionamento com clientes, famílias e trabalho estão se tornando um assunto importante quando a questão é inovação. Também as tradicionais limitações da área empresarial (burocracia, centralização, altos custos de pessoal) desaparecem diante do ambiente de compartilhamento multidisciplinar da informação e de distribuição de conhecimento.
Apple anuncia iCloud em jogada ambiciosa
Steve Jobs anunciou que a Apple vai levar as vantagens da “nuvem” (‘cloud’) aos consumidores. Os serviços usarão um ambiente de internet (usando a nuvem, armazenamento “na rede”) que será um elemento central da era “pós-PC”, avisou seu presidente executivo no dia 6 passado, na abertura do encontro anual WWDC da Apple, disse categoricamente: “Vamos despromover os PC e os Mac à categoria de simples equipamentos”.
Assim Apple vai promover o acesso gratuito a todos serviços na sua ‘iCloud’, prevista para os meses de setembro ou outubro, e os usuários poderão espalhar as suas músicas, fotos, documentos e programas entre vários dispositivos Apple, sem fios, em vez de terem de sincronizar um de cada vez.
Parece pouco ? entre outras coisas isto disponibiliza todas as músicas on-line, inclusive um acordo com as gravadoras já está previsto pela Apple, embora ainda hajam muitas especulações de bastidores, o site do Mac Magazine Brasil diz que são “Rumores sugerem que a Apple destinará uma parte da assinatura paga pelos usuários (no acesso a streaming de músicas, é claro) para as gravadoras, com base em um valor nominal por cada faixa sincronizada”.
Explicando melhor o tema, o iCloud permitiria que usuários enviem suas bibliotecas do iTunes para a nuvem, ficando ali disponível vai ter muita música obtida fora da loja iTunes, na prática é permissão de pirataria.
Consumir músicas em streaming pela internet é algo comum entre os jovens, mas inteiramente novo para as gravadoras, como há acordos anunciados, elas vão ficar de olho para ver o que vai acontecer principalmente com seus lucros, calcula-se que ela vai pagar U$ 24 por faixa de músicas.
Em reação, a gigante de buscas anunciou o Google Music Beta que se assemelha muito ao Amazon Cloud Player, pois os usuários podem salvar suas músicas num digital que pode ser acessado de smartphones com Android claro.
É uma nova mudança em curso, qual será o futuro das gravadoras ? poderiam surgir gravadoras pessoais e negociar diretamente com os serviços da Web no futuro ? quem ganha a disputa no presente: Apple, Google ou Amazon ?
Anúncio de codec da Google torna a Web mais aberta
Foi anunciado no em maio um codec (codificador e decodificar para diversos Leia o resto deste post »