O uso do protocolo IPv6 de endereço de redes
A internet tem um sistema de endereçamento chamado IP (Internet Protocol) que usa na versão antiga um conjunto de 12 números separados por ponto, mas devido ao seu crescimento foi necessário adotar um novo sistema chamado IPv6 (versão 6), porém ainda encontra uma resistência forte nos fornecedores de serviços de Internet, a versão anterior IPv4 (versão 4) que usa 32 bit permite endereçar 232 (aproximadamente quatro bilhões) e conforme o gráfico ao lado estes endereços estão se esgotando, enquanto a nova usando 128 bits pode endereçar 2128 endereços de rede o que resulta em (340 x 1012, aproximadamente, teralhões é isto!!!) .
Segundo o portal IPv6 da America Latina e Caribe, o IPv6 é definido assim: “IPv6 é a nova versão do protocolo de redes de dados nos quais a Internet está baseada. O IETF (Internet Engineering Task Force), desenvolveu suas especificações básicas durante os anos 90. A principal motivação para o desenvolvimento e lançamento do IPv6 foi a expansão do espaço de endereços disponíveis na Internet, permitindo assim que se conectem bilhões de novos dispositivos (PDAs, telefones celulares, etc), novos usários e tecnologias sempre-conectada (xDSL, cabo, Ethernet ou fibra direto na residência, comunicação via rede elétrica, etc)”.
As dificuldades de adotar este novo padrão de endereços da internet até agora tem conseguido mostrar suas vantagens e uma parte fundamental da indústria de computação está adotando esta transição para o IPv6, mas um problema sério continua a preocupar os fornecedores de serviços de internet que mantém o IPv4. Hoje um total de 32 por cento dos provedores oferecem serviços IPv6 a clientes empresariais, hoje, de acordo com um inquérito europeu novo financiado pela Comissão, afirmou John Curran, diretor executivo da American Registry for Internet Numbers (ARIN), um do mundo cinco organizações de registro sem fins lucrativos gerencia a Internet que, coletivamente, distribui endereços da Internet e mantem o controle de quais endereços numéricos que são conectados a servidores na Internet. Segundo John Curran, chefe executivo do ARIN, se “Sessenta por cento pretendem ter serviços dentro de um ano. Isso será um enorme passo”, disse Curran. “Dentro de dois anos será 80 por cento” afirmou conforme noticiado no site Cnet News.
Com a crescente difusão da rede e seu uso em gadgets, leitores de e-books e a banda larga, que no Brasil é cara e ruim, entenda-se negociata de políticos, o uso da rede vai se ampliar e este novo modo de endereçamento são necessários e urgentes.