Arquivo para agosto 10th, 2021
Knowledge and a new Paideia
Paideia was the ideal of education of Socrates, the eidos to be more exact, more than forming the man should form the citizen, remember and contextualize that the city-state was a specific form of organization where the polis appears as an extra organization Civilization, that is, it was not a mere form of power, but rather how to think of the city as ethics and virtue, the first sketch of an idea of the common good.
Thus defined Plato, since we only know Socrates through Plato, Paideia was: “(…) the essence of all true education or Paideia is that which gives man the desire and eagerness to become a perfect citizen and it teaches to order and obey, having justice as its foundation”, looking at today’s society, it is easy to see that we have not achieved it.
Contextualizing the period of Socrates and the sophists is the one in which, while the former said that it was possible and necessary in addition to organizing the ethos, and praxis, the knowledge to achieve them, this set is episteme.
Episteme, true knowledge, of a scientific nature, as opposed to unfounded or unreflective opinion, was a clear opposition to the sophists, who among other things said that the truth cannot be reached, so all were ways to manipulate the truth, in current terms, only narratives according to convenience.
Gorgias (485-380 BC) said verbatim: “Nothing is; if anything was, it could not be understood; and if it could be understood, it could not be communicated to other people”, thesis that will be denied by Plato, and the best known allegory is the myth of the cave, which is a metaphor, and whose episteme will develop in the categories of Aristotle, with the problem of the analogy already discussed.
The Platonic/Aristotelian knowledge over a long course of the medical age, including Augustine Hippo, who imagines that the truth as being obtained through self-reflection made by man and his interiorization in God, in the low middle age Boethius develops the idea of universals and particulars, whose discussion will be divided between nominalists.
Nominalists did not admit the existence of universals, Roscelin de Compiègne (1050-1120) is one of the founders, and on the other hand realists, like Thomas Aquinas, all entities can be grouped into two universal and particular categories
Idealism emerges as a realist current, but it distances itself from it creating an immanent objectivity, and transcendence is the knowledge that the subject has of the object, whereas in phenomenology, the transcendent is what transcends consciousness itself, it is objective in the sense that only there is awareness of “something”, and thus it is linked to the subject that goes beyond.
Bachelard (1884–1962) was a pioneer in studying how epistemology, referring to “revolutionary” ruptures, creates new ways of thinking and knowing, we will return to the theme.
O conhecimento e uma nova Paideia
Paideia era o ideal de educação de Sócrates, o eidos para ser mais exato, mais que formar o homem deveria formar o cidadão, lembre-se e contextualize que a cidade-estado era uma forma de organização específica onde a polis surge como uma organização extra civilizatória, ou seja, não era mera forma de poder, e sim como pensar a cidade como ética e virtude, o primeiro esboço de uma ideia de bem-comum.
Assim definiu Platão, já que só conhecemos Sócrates por Platão, a Paideia era: “(…) a essência de toda a verdadeira educação ou Paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento”, olhando a sociedade atual é fácil de perceber que não o atingimos.
Contextualizando o período de Sócrates e dos sofistas é aquele em que enquanto o primeiro dizia que era possível e necessário além de organizar o ethos, e da práxis, o conhecimento para alcança-los, este conjunto é a episteme.
A episteme, conhecimento verdadeiro, de natureza científica, em oposição à opinião infundada ou irrefletida, era uma clara oposição aos sofistas, que entre outras coisas diziam que a verdade não pode ser alcançada, então tudo eram formas de manipular a verdade, em termos atuais, apenas narrativas de acordo com conveniências.
Górgias (485-380 a.C.) dizia textualmente: “Nada é; se alguma coisa fosse, não poderia ser entendida; e se pudesse ser entendido, não poderia ser comunicado a outras pessoas”, tese que será negada por Platão, e a alegoria mais conhecida é o mito da caverna que é uma metáfora, e cuja episteme se desenvolverá nas categorias de Aristóteles, com o problema da analogia já abordado.
O conhecimento platônico/aristotélico por um longo percurso da idade médica, podendo ser citados Agostinho Hipona que imagina que a verdade como podendo ser obtida por meio da autorreflexão feita pelo homem e sua interiorização em Deus, na baixa idade média Boécio desenvolve a ideia dos universais e particulares, cuja discussão se dividirá entre nominalistas.
Os nominalistas não admitiam a existência de universais, Roscelino de Compiègne (1050-1120) é um dos fundadores, e por outro lado realistas, como Tomás de Aquino todas as entidades, podem ser agrupadas em duas categorias universais e particulares.
O idealismo emerge como corrente realista, mas se distância dela criando uma objetividade imanente, e a transcendência é o conhecimento que o sujeito tem do objeto, já na fenomenologia, o transcendente é aquilo que transcende a própria consciência, é objetivo no sentido de que só existe consciência de “algo”, e assim está ligada ao sujeito que vai além.
Bachelard (1884–1962) foi um pioneiro a estuda de que forma a epistemologia a referir-se às rupturas “revolucionárias”, cria formas novas de pensar e de saber, voltaremos ao tema.