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Acordos possíveis e conflito iminente

22 fev

Ataques que aconteceram no final de semana nas regiões de separatistas Donesk e Lugansk podem minar as possibilidades diplomática em torno da Ucrânia, tanto a Ucrânia quanto a Rússia através dos separatistas querem estabelecer os limites territoriais antes de um possível acordo, porém os testes realizados com foguetes com carga nuclear na região de fronteira são mais provocativos que parecem, enquanto a Russia reconhece os governos denominados República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk.

As agências de notícias informaram nesta segunda feita que “o presidente disse que planeja assinar o relevante decreto num futuro próximo”, referindo-se ao reconhecimento das regiões separatistas e informou os líderes Emmanuel Macron (França) e Olaf Sholz (Alemanha) de suas intenções.

Com isto o protocolo de Minsk que estabelecia um equilíbrio de forças nas três regiões em lítio, pois também a Criméia fazia parte daquele acordo, parecem estar rompidos e o objetivo expansionista de Moscou fica claro, agora com objetivo definidos, a Ucrânia deve abrir mão de parte do seu território para as Repúblicas Populares, e a Criméia sequer é citada sendo portanto uma região já considerada anexada a Rússia, a duvida agora é se os desejos do Kremlin param ai, as tropas nas fronteiras não dão sinal de limites.

Os cálculos de analistas da inteligência americana é que 75% das forças militares russas estão voltadas ao conflito, tudo leva a crer que não se trata apenas de apoio tático aos rebeldes das repúblicas em litígio, agora o que se espera é o reconhecimento dos países por esta independência, infelizmente é um sinal para todas nações e assim torna o conflito mundial, embora ainda o envolvimento bélico sejam das forças da Otan e da Rússia, além de Ucrânia é claro que ainda não é membro da OTAN.

É possível a diplomacia atuar, sempre é possível mesmo a beira de uma guerra, o que se avizinha com bombardeiros na região de Donesk e Logansk é uma guerra civil interna, se tanto as tropas da Otan como da Rússia se envolverem os frágeis limites de pacificação podem rapidamente se romper.

A Rússia não se fechou a diplomacia, porém o comunicado de uma ação de reconhecimento é claramente um pedido de recuo para a Ucrânia, enquanto há acusações militares de ambas as partes.

Pode parecer que é um conflito local, mas lembremos como nasceram os conflitos da primeira e segunda guerra que eram por domínio em regiões limítrofes e que pareciam problemas apenas locais.

Serão com uma forte diplomacia nesta região que pode ser evitada uma escalada mundial.

 

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