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Ações concretas contra a miséria

21 nov

A primeira vista as soluções podem parecer simplistas: injetar capitais e distribuir bens aos pobres, porém a médio e longo prazo é preciso medidas concretas e políticas públicas.

Os recursos humanos necessários para produzir, combater e socorrer em casos extremos de pobreza são necessários e isto significa produção, como se houvessem equipamentos muito avançados, mas sem pessoas que saibam operá-los, avançados neste caso é distribuição.

Necessitamos melhorar os recursos humanos, ou melhor a nossa humanidade em torno de problemas sérios de seguridade social, dado ao estado de miséria em valores bastante altos para um mundo que pode ter problemas de escassez de alimentos, de açúcar por exemplo devido ao aquecimento e de grãos devido às guerras.]

Os números são altos, no Brasil dados divulgados na imprensa afirmam 32 milhões de pessoas, na Argentina em crise os jornais afirmam 40% da população, e injetar recursos é pouco se não houver projetos de média e longa duração que sejam sustentáveis.

No passado os planos de reconstrução da Europa do pós-guerra bastou a injeção de capital, já que a mão de obra disponível era adequado, foi o período que se criou o Banco Mundial, cujo nome era Banco Internacional de Reconstrução e Fomente (BIRF), o resultado foi alcançado, mas é preciso saber que a Europa explorava as colônias, aliás este era um conflito oculto.

Já os recursos de fomente no chamado “terceiro mundo” através do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) não conseguiram grandes resultados e vez outra há países em crise, com inflação alta e perda de recursos nos setores produtivos.

A pobreza tem aumentado e continua aumentando, por duas razões: o crescimento em regiões mais pobres é maior que em países ricos, sem uma política de pleno emprego e maior distribuição de renda, e a falta de capacidade de ajuste as novas condições de mudanças tecnológicas ampliam o fosso entre países pobres e ricos.

Assim é necessário política públicas concretas para reduzir a pobreza e capacitar os recursos humanos e estabelecer políticas de combate a pobreza em escala mundial, se há tanto dinheiro para armas (vejam os preços de aviões, navios e munições das guerras), porque não haveria para o combate à pobreza?

Este problema é o que agrava a polarização política, uma ausência de planos de combate a miséria a curto e médio prazo.

 

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