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Smartphone “open-source” chega este ano no Brasil
A Mozilla, empresa do navegador “open-source” Firefox já vende sem smartphone na Espanha, Colômbia e alguns países da Europa, é o primeiro smartphone com Firefox OS, e a empresa anunciou que o celular chegará ao Brasil ainda neste ano.
O aparelho havia sido lançado para desenvolvedores e hobistas, chamado de Geeksphone (Geeks é outra gíria para nerd), com a propaganda “um-tempo, preço promocional limitado” de € 149 / $ 196 (300 reais sem impostos aqui), mas não informava como seriam vendidos a um “preço padrão” via lojas onlin, que seria partir de setembro.
O modelo inicial foi chamado de Peak, com uma versão mais robusta chamada Peak +, com dupla memória RAM (1GB) e a versão mais recente do Firefox OS (v1.1).
As especificações, as mesmas para as duas versões, incluem o dual-core de 1,2 GHz Qualcomm 8225 chipset, tela multitouch de 4.3″ QHD IPS, câmera traseira de 8 megapixels (com flash), câmera frontal de 2 megapixels, e tri-band UMTS / HSPA , além de uma bateria de 1800 mAh, dize ter o melhor gerenciamento de bateria e melhor desempenho gráfico.
A empresa que está comercializando na Colombia é a Movistar, com dois modelos o One Touch Fire, da Alcatel, e o Open, da ZTE, por um preço em torno dos 200 mil pesos (cerca de R$ 242).
Mais sobre segurança e privacidade
O assunto é recorrente, na medida em que a internet (o meio físico inicial) e a Web (o aplicativo popular que teve seu início nos anos 90) foram expandindo, o assunto se tornou mais frequente, e agora é tema prioritário sobre o destino da Web.
Agora com o ex hacker oficial do governo americano anunciou a espionagem americana sobre seus cidadãos e sobre outros países, isto se tornou mais importante na Web.
Mas segurança e privacidade não devem ser tratadas como tema único, embora seja impossível desvincular uma da outra, na privacidade o indivíduo sabe quais são as informações pessoas que permitem que sejam coletadas e publicadas e sabe como tratar esta informação, mas para tal deve saber como controlar esta privacidade.
Segundo artigo da AT & T estas informações podem ser recolhidas e seria correto olhá-las.
Aqui entra o aspecto de segurança, de segurança apenas, deveriam incluir os fatores que incluem a segurança física e humana, ou seja “apenas informação de segurança” onde fatores que incluem negócios, integridade física de pessoas e/ou recuperação de desastres possam estar incluídas nestes fatores, há uma norma internacional para isto a ISSO 17799.
Salvaguardando informações do cliente, isto significa que qualquer site ou ferramenta social (não apenas o Facebook, mas principalmente ele) deve proteger a segurança, confidencialidade e integridade das informações de um “cliente”.
Gerenciamento e identidade de Acesso e Gerenciamento (IAM, Identity and Access anda Management), que é sem dúvida o fator mais crítico de privacidade, mas nem sempre é dada a devida atenção devido a dificuldade e custo de implementação.
Usuários muitas vezes são empregados, clientes, fornecedores ou um simples acesso computacional ao ambiente e se envolvem em serviços corporativos sem saber que o fazem.
Os próprios ambientes estão se tornando cada vez mais complexos, fazem ofertas “sabendo” o gosto do cliente, explorando sua capacidade de consumo e interconectando aplicativos.
As nuvens são um perigo especial para esta invasão de privacidade, o SOA (Serviços orientados a Arquitetura), já que sua própria função como serviço é para uso de funções ou serviços e não apenas de aplicações tradicionais, e isso faz com que o controle de acesso muito mais difícil.
Segurança, codificação, teste e gerenciamento de aplicativos é outro fator de riscos, pois ataques a aplicativos tem uma grande facilidade de sucesso devido as vulnerabilidades na maioria dos códigos de programas, são famosos para programadores, os riscos dos programas escritos em Java, mas as fragilidades implicam a forma como muitos programas e serviços foram implementados.
Tais descobertas podem ser acidentais, como recentemente foram descobertas nos sistemas Androids e iOS da Apple, mostrando que isto não é privilégio de nenhuma empresa, mas são importantes que sejam sanados quando detectados e que as empresas avisem seus clientes, como um recall de peças, mas isto não é feito.
Os aspectos de segurança não são poucos, mas devem incluir ainda: a proteção e encriptação dos dados, proteção contra malwares (vírus), gestão e monitorização de risco operacional.
Arte Digital no Festival de Inverno
Na região serrana do Rio de Janeiro se realiza o Festival Sesc Rio de Inverno 2013 com obras e temas inéditos, conjugando arte e tecnologia.
Nela artistas e pesquisadores transformam o olhar tradicional e integram as novas tecnologias em diversas expressões de arte tais como: a fotografia, a escultura e a pintura.
As exposições se realizam em Petrópolis e Nova Friburgo, mas em especial a expçosição do Sesc Quitandinha, na cidade imperial, está a mostra “FILE Exposição – Cassino”, fazendo uma referência ao cassino que funcionou no local em tempos antigos.
A mostra reúne instalações/esculturas digitais interativas de artistas brasileiros e estrangeiros, que retratam a atual poética das artes tecnológicas.
Outra é a “Arte + tecnologia | percepções | significados” está no Sesc Teresópolis, que visa mais o aspecto interativo tendo como objetivo de aproximar o público das inovações da arte.
Em Nova Friburgo estão obras de pesquisadores como os professores da UFRJ Guto Nóbrega e Malú Fragoso, por isto chamada de “Espectros Contemporâneos”.
A exposição ficará aberta até 25 de agosto.
Os preços de ebooks vão cair
Era minha previsão desde o início, mas com tentativas de trustes, com os lobbies das editoras que pressionar através de legislação o acesso livre e principalmente os preços de tablets e e-readers esta tendência foi retardada, mas é uma questão de tempo.
Pense que o primeiro leitor de ebook surgiu em 2004 e era da Sony, o Kingle veio só em 2007, o primeiro tablete iPad veio só em 2010 (quando comecei o blog), e portanto ainda são tecnologias muito jovens, mas a tendência já é visível em alguns dados.
Segundo artigo de Jeremy Greenfield , na Digital Wold Book, o preço médio dos 25 best-seller mais vendidos nos últimos 6 meses do ano passado, caíram em média de 11,37 dólares para 8,23 dólares, conforme o gráfico ao lado.
O artigo afirma que ao assumiram o controle dos descontos de títulos de algumas das maiores editoras, tanto a Amazon com a Barnes & Noble (há outras também) foram diminuindo os preços dos títulos mais vendidos, e baixaram de 14,99 dólares a 12,99 dólares chegando até em pontos mais baixos, às vezes, abaixo de US $ 5.
Já há empresas como Zola e Smashwords, que permitem que comunidades e plataformas organizem autores e leitores, conectando-os com editores, profissionais de marketing, e bibliotecários.
Samsung mini S4 chegam no Brasil
O aparelho S4 chegou no Brasil, rodando a versão mais recente do Android (Jelly Bean), dual chip, nas cores preta e branca, com a tela super Amoled de 4.3 polegadas, processador dual-core de 1.7 GHz, 3G e 4G, com o preço de R$ 1.399.
Ele tem pesa 107 gramas, tem 8.9 de espessura e vem com as ferramentas S Translator e Story Album,
A Samsung está preparando uma versão própria do relógio com comunicação gadgets e em junho, apresentou no Escritório de Marcas e Patentes dos EUA a marca “Samsung Gear”, descrito como “relógios que se comunicam com smartphones, tablets, PDA e computadores pessoais pela internet ou outras redes de comunicação eletrônica” (TrustedReview)
O aparelho será para concorrer com o já patenteado iWatch da Apple que deve sair ainda este ano, enquanto a Sony já apresentou a segunda versão, o SmartWatch 2 nesta terça-feira (9/7) na Mobile Asia Expo de Xangai.
As versões Sony do SmartWatch também rodam Android.
As disputas dos Androids com o mercado privativo da Apple promete, a Samsung tem vencido algumas batalhas segundo a StatCounter o número de dispositivos móveis no mundo da sul-coreana é de 25,47% enquanto da Apple 25,09%.
The Androids of disputes with the private market promises Apple, Samsung has won some battles according to StatCounter (no The Telegraph) number of mobiles in the world of South Korean Samsung is 25.47% while 25.09% of Apple.
A democracia americana e Snowden
Muitos acreditam que Snowden é um herói, alguém preocupado com a segurança do mundo e do cidadão comum, mas se engana, ele próprio se considera um americano “patriótico”.
Para entender o caso é preciso voltar na história e conhecer o caso de Daniel Ellsberg é autor de “Segredos: uma memória do Vietnã e dos Papéis do Pentágono”, que recentemente escreveu um artigo para o “Washington Post”, reproduzido no Globo.
Na época, relata Daniel, o “New York Times” foi intimado a não publicar os Papéis do Pentágono, em 15 de junho de 1971, tratava-se o primeiro caso “conhecido” de censura prévia a um jornal americano, e por 13 dias Daniel ficou escondido.
O objetivo de Daniel era acabar com a guerra do Vietnã, mas acabou se entregando e as acusações cresceram das três iniciais para 12, com possíveis 112 anos de sentença, minha fiança cresceu para US$ 50 mil,
O artigo de Daniel compara a atual “vigilância” com o Stasi, o Ministério para Segurança do Estado na stalinista “República Democrática Alemã”, com a meta de “saber tudo”. Mas Snowden é claro: “Vale a pena morrer por esse país”.
Quem morrerá pelo povo, pelas pessoas comuns, quem reconhece de fato o direito de expressão ? quem respeita a manifestação de um simples cidadão ? Mas a história é mais antiga, leia “A democracia na América” (livro II download) de Alexis de Tocqueville, lançado em 1835.
Como a informação e colaboração entram no dia-a-dia
O trabalho “Collaboration – the most wicked enabler to fabulously successful Research” trás resultados interessantes da Dra. Karen E. Fisher, que é professora adjunta da Information School da Universidade de Washinton, EUA, apresentado na 5ª. QQML em Roma, Itália.
Os seus resultados referem-se a como as pessoas experimenta a informação como parte de sua vida cotidiana, com ênfase especial em aspecto interpessoal e comportamental, e como os ambientes informacionais ou sociais são “motivos de informação” dentro de um fluxo e também quando o impacto das tecnologias da informação e da comunicação.
O trabalho do prof. Fischer nos anos 2009-2011 dirigiu-se ao verificar o valor das bibliotecas públicas em comunidades de todo os Estados Unidos.
Neste estudo usaram um método misto (escrito com Crandall, Becker, et al.), o qual levantou dados de mais de 50.000 pessoas através do Institute of Museum and Library Services e da Fundação Bill & Melinda Gates, teve como principal conclusão que 63% das pessoas usam pessoas em vez das tecnologias da biblioteca para obter informação.
Na visão do professor, isto tem fortes implicações na forma como nós projetamos sistemas de informação, suporte a literacia da informação, e determinam este impacto.
Karen e. Fisher é co-autora de Theories of Information Behavior (2005, com S. Erdelez & L. McKechnie), Theory in Motion: Using theories of information behavior to design applications, policy and services (no prelo, com S. Erdelez), Digital Inclusion: Measuring the Impact of Information and Community Technology (2009, com M. Crandall).
Becker, S., Crandall, M. D., Fisher, K. E., Kinney, B., Landry, C., and Rocha, A. 2010. Opportunity for all: How the American Public benefits from Internet access at U.S. libraries. Washington, DC: Institute of Museum and Library Services.
Recém criada DPLA provê vários serviços
A recém-criada Digital Public Library of America (DPLA) já permite aos usuários navegarempor mais de dois milhões de livros arquivados, imagens, registros e sons.
Dela participam instituições como a Universidade de Harvard, a Internet Archive, e as bibliotecas públicas de Boston, Chicago e São Francisco bibliotecas públicas, conforme artigo publicado na Ars Technica.
Os serviços já incluem uma interface de programação de aplicativo (API), facilitando o acesso, e está se ligando a bibliotecas regionais e locais para permitir o acesso a jornais locais e arquivos públicos para fazerem pesquisas de famílias, por exemplo.
A pouco tempo atrás, o site da Ars escreveu os desafios da DPLA: “A organização deve ser um banco de documentos, com uma vasta quantidade de metadados, uma advocacia para defesa de pessoas processadas, uma parceria com editoras, uma maneira de não tornar irrelevantes o acesso às biblioteca locais (como livros online, por exemplo), não dando razão se cortarem os financiamentos nestas bibliotecas. E isso vai ser difícil de fazer” afirmava o site.
Apesar de cansado, o diretor-executivo da DPLA Dan Cohen, se disse animado para a Ars afirmando que não tem ilusões sobre as dificuldades a serem enfrentadas.
Ele afirmou a Ars, que organizar os metadados foi a maior tarefa do DPLA a um ano atrás, disse Cohen:. “Os metadados podem ser muito vagos e normalizá-los é uma parte importante por trás de todo este processo …”, concluindo sobre os metadados: “temos um modelo de dados que é bastante rigoroso e muito flexível.”
Ebooks chegam a 23% do total nos EUA
Segundo o site Mashable a venda de livros digitais atingiu 22,55% do total de livros no ano passado, o estudo foi publicado pela Associação Americana de Editores, a StatShot e faz a comparação do segmento 17% em 2011, e de apenas 3% em 2009.
O site ainda traz algumas tiras em quadrinhos dizendo: livros são amigos que nunca te deixam, incentivando a leitura.
Segundo a associação dos editores, a receita com os ebooks chegou a US$ 1,54 bilhão no ano passado, mas há muitas críticas a atuação das revendas de ebooks, na Alemanha as editoras nacionais reagiram a Amazon e junto com a Deutsche Telekom produziram um eReader próprio chamado eReader Tolino em 7 de março, com 300 mil livros disponíveis.
Também na Inglaterra a pressão da Amazon e sentida, a rede Waterstones estão sob a pressão pelo sucesso da Amazon, mas ainda não há nenhum esboço de reação lá.
Mas a questão do formato curiosamente parece estar superando as receitas, segundo o site de análise Pew na semana passada, 21% dos adultos leram um e-book no ano passado, talvez no e-reader dos filhos ou de algum amigo.
Curiosamente, os que aderem ao formato parecem estar superando as receitas de e-books, embora apenas ligeiramente,e acordo com um estudo publicado pela Pew na semana passada, 21% dos adultos americanos ler um e-book no ano passado.
Melhor do que brigar com o futuro é tentar compreendê-lo e tirar o positivo dele.
O risco científico e o "Big Data"
As grandes pesquisas em computação estão sevoltando para grandes volumes de dados, o chamado Big Data, conforme notícia do New York Times.
A Universidade de Columbia, para “debutar” seu novo Instituto de Ciências e Engenharia de Dados, realizou na última sexta-feira (05/04) um simpósio de um dia inteiro intitulado “Do Big Data às Big Ideias”.
O instituto é uma junção de centros interdisciplinares, para a segurança cibernética, análises financeiras, análises de saúde, novas mídias e cidades inteligentes.
Diversas análises sobre conjunto de tecnologias chamado Big Data, com novos dados e novas ferramentas de inteligência artificial, que poderão realmente transformar as indústrias, como novas capacidades de previsão.
O simpósio, “Do Big Data Para Big Ideas”, foi, principalmente, uma celebração da promessa da tecnologia nos campos de cuidados de saúde ao transporte, com apresentações de Columbia professores e cientistas da computação de empresas como Google, Facebook, Microsoft e Bloomberg.
Os perigos de privacidade e vigilância de Big Data também surgiram de passagem, mas durante uma seção de perguntas e respostas de um painel, o oficial de informações da Google, Ben Fried, expressou um receio. “Minha preocupação é que a tecnologia está muito à frente da sociedade”, disse Fried disse. “Há perigo”, ele sugeriu, “que apenas uma elite técnica entender Big Data e suas implicações, com o risco de uma tecnologia de fuga ou uma rejeição do público”.