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O verdadeiro compromisso com o bem comum

06 out

Maus gestores e ditadores também prometem trabalhar pelos excluídos e pelo bem comum, o que acontece é que seus verdadeiros interesses pessoais permanecem ocultos.

Ninguém diz abertamente que vai fazer o mal, a não ser psicopatas declarados que já estão num grau de enfermidade mental que não conseguem mais disfarçar seus desejos.

As análises políticas e sociais escondem interesses de violência, de ódio e de guerra aos opositores, não faltam justificativas, porém qualquer iniciativa de exclusão já é um indício de que nenhum bem comum será bem gerenciado por estes gestores.

Começam com pequenas ações que inicialmente confundem as pessoas de boa fé e que querem de fato o bem comum a todos, a vida pacífica e equilibrada para todos, porém aos poucos os verdadeiros desejos pessoais de posse pessoal dos bens vão se revelando.

A corrupção também começa assim, pequenos furtos não coibidos levam aos grandes quando não há impunidade, pais que corrigem e educam sem filhos sabem disto, é preciso estar sempre atento as ações e ao que cada pequeno gesto leva, educadores também sabem disto.

Como diz uma leitura bíblica, um dono de uma vinha arrendou-a e viajou, depois de certo tempo mandou os empregados cobrarem a parte do arrendamento (Mt 21,33) bateram nele e o mandaram de volta, mandou outros e também apanharam e voltaram sem nada e finalmente mandou o filho, então os arrendatários pensaram matamos ele e ficamos com a vinha, e Jesus lembra ao final da parábola de si próprio: a pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se a pedra angular.

É assim que o bem se estabelece, com aqueles que os maus rejeitaram, oprimiram e depois de muito sofrimento é possível estabelecer a paz e o bem comum.

A resiliência e o desenvolvimento do bem é maior que as grandes maldades, embora evita-las significa também evitar injustiças, desiquilíbrios sociais e principalmente mortes inocentes.

 

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