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A paz e os horrores da guerra

24 mar

As eleições na Alemanha, na qual os debates foram para polarizações jamais pensadas naquele país depois dos horrores da II Guerra Mundial fez muitas analistas pensarem que já estamos um pouco distantes daquele momento triste para a história da civilização e talvez não saibamos mais entender os horrores da guerra, não importam as narrativas, toda guerra é sempre algum tipo de saque, algum nível de genocídio e o que morre primeiro é a verdade.

Apesar de tentativas e propostas o conflito do leste europeu parece escalar em limites e em envolvimentos de forças antagônicas cada vez mais perigosos, a tentativa de um cessar-fogo não só fracasso, como também mostrou interesses diferentes daqueles que são declarados.

Também o cessar-fogo no médio oriente, depois de um primeiro ciclo, quando parecia que poderia entrar numa segunda fase, voltou a recrudescer, o exército israelense afirmou na última terça-feira (18/03) estar realizando “ataques extensivos” e o ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que 400 palestinos ficaram feridos nos ataques.

No leste europeu, mesmo as propostas americanas de cessar-fogo inicial ter sido aceita, tanto o exército russo realizou ataques com drones a Kiev e fontes energéticas da Ucrânia, como a Ucrânia lançou ataques a uma base de armas nucleares na região de Engels (Oblast de Saratov), como também ataques a capital Moscou, inviabilizando qualquer cessar-fogo neste momento.

Uma análise da CNN, no sábado 22/05, o que a Rússia quer é muito, muito maior que o fim da Ucrânia como estado independente, há o desejo que a OTAN volte ao tamanho do que era no período soviético, países que hoje integram a OTAN estavam antes na esfera soviético-russa.

Não há uma visão forte de que a paz é melhor do que qualquer guerra, sentar a mesa e travar o debate diplomático evita a morte de milhares de civis inocentes, deixa de alimentar uma crise mundial que afeta a vida, por razões óbvias, o equilíbrio econômico e o espirito fraterno.

Ainda há muito que caminhar na direção da paz, desarmar espírito não só nos países em guerra, mas entre aqueles que nas sombras alimentam um espírito genocida do ódio e do conflito, o perdão e a concórdia precisam partir de cada pessoa que deseja um mundo de paz.

 

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