Arquivo para January 5th, 2012
Um físico e quatro filósofos
A física quântica e relativística moderna lançou luz sobre vários problemas filosóficos, éticos e políticos. O contribuiu para que os fundamentos dessa discussão sejam compreendidos pelo maior número possível de pessoas, conforme disse Heisenberg no prefácio do seu livro A parte e o todo (editora Contraponto, 2000), mas que tem um subtítulo mais sugestivo: “Encontros e conversas sobre física, filosofia, religião e política” feita com uma escrita bem original usando as recordações dos diálogos com Einstein, Planck, Bohr, Dirac, Fermi, Pauli, Sommerfeld, Rutherfod e outros colegas. Dois princípios são importantes a partir de Heisenberg: o da incerteza e o fim da neutralidade científica. Mas a ideia de totalidade ainda permaneceu.
O filósofo Emmanuel Lévinas, junto com Paul Ricoeur trabalharam a questão do “outro”, de prismas diferentes, mas convergentes.
Para Lévinas, em seu livro Totalidade e Infinito (Ed. 70, 2008) faz a crítica da idéia de “totalidade”, ao seu ver culto da filosofia ocidental junto com “mesmo” e o “neutro”, onde a ideia de um pensamento globalizante, e que procura demonstrar que a totalidade não preenche a verdade medida do ser, onde há um excedente exterior ao todo, e que o próprio saber remete a situações relativas ao ser expressão em si a transcendencia, ou o infinito produzidos no rosto de “outrem”.
Mas é Heidegger que retoma a ontologia de modo definitivo, para ele a história da Metafísica considerou a diferença entre os entes, e sofre forte influência da metodologia fenomenologica, cheando Husserl a dizer “a fenomenologia somos eu e Heidegger”.
Estas são algumas influências importantes nas postagens seguintes.