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Ainda a guerra e ainda a pandemia

26 dez

As noticias da guerra na Ucrânia são de um esgotamento das forças militares,em meio ao inverno,ainda que Moscou fale em negociação de paz, um ataque novo a Kiev é previsto pelo comando militar da Ucrânia, enquanto a Rússia teve um ataque a Criméia, o que é visível é que cada um dos lados começam a gastar suas forças de reserva e o cenário é de esgotamento.

AS perdas humanas, militares e materiais são enormes, assim como o desafio de manter a iniciativa com o arsenal a disposição, é a análise de muitos observadores de guerra, como Igor Gielow da Folha de São Paulo.

A Rússia não cede os territórios conquistados, que representam seu controle sobre o mar de Azov e o Mar Negro, passagem para o Mediterrâneo, ainda que tenha que passar por Istambul, membro da OTAN e que controla o estreito e a passagem de Navios.

Do lado da Ucrânia e da Otan os territórios conquistados são inegociáveis, assim o acordo possível seria voltar a 2014 quando a Criméia foi anexada à Rússia.

Outro cenário preocupante neste final de ano é o da Pandemia, embora alguns anunciem o fim as máscaras, a explosão da Pandemia na China e um aumento significativo nos casos, ainda que a maioria sejam leves, parece estar longe o fim da Pandemia, e a trégua inspira cuidados ainda maiores.

Em entrevista na véspera do Natal à CNN, a infectologista Raquel Muarrek, da rede D´Or, afirmou que especialistas estão trabalhando com uma nova expetativa onde o Brasil deve ter nos próximos dois meses “maior incidência de casos da Covid-19”, e diz eu a origem é a alta transmissão que já está ocorrendo na China, onde o controle agora gera inclusive uma crise social, pois a população está esgotada.

Resta saber qual será a atitude dos novos governantes no país, uma vez que os estados gozam de certa autonomia para o enfrentamento da grave crise, o certo porém é que não poderemos conviver com o descaso neste início de ano, e esperamos atitudes preventivas dos governos.

Segue-se um cenário de incertezas, o Fórum Econômico de Davos promete muitas controvérsias, é provável que os países de esquerda não compareçam, incluindo o Brasil que está com novo governo no mês de janeiro, quando o evento se realiza.

 

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