A Páscoa que temos e a que queremos
A primeira Páscoa segundo dados históricos ocorreu aproximadamente há 3.500 anos, em hebraico Pessach, significando que cada família hebreia devia sacrificar um cordeiro e molhasse os umbrais das portas com o sangue do cordeiro, significando que as 10 pragas do Egito não deveriam atingir a pessoa que ali morasse.
Os cristãos ao perderem Jesus em período de Pascoa, deram um significado novo, sendo ele próprio o cordeiro oferecido em sacrifício, preso após a última ceia e morto na sexta-feira por isto chamada da Paixão, teve no sábado (chamado de Aleluia, alegria) a passagem da morte para a vida, mas a ressurreição para a vida em tempos de crise pode ter novo significado.
A aceitação das imperfeições e diferenças humanas, das pessoas que pensam e que tem outra cultura, por origem diferente da cultura dominante é para qualquer senso de justiça, um ponto obrigatório na transformação que ainda ensaiamos os primeiros passos.
A Páscoa é nestes tempos, a necessidade de opções de passagem do pensamento hegemônico, ideológico, econômico e político para um pensamento novo e criativo capaz de estar aberto ao diferente e este tempo se aproxima, a ressurreição e a vida plena virá.