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Revista D-Lib discute presente e futuro das Bibliotecas

27 jun

A revista de maio/junho D-Lib Magazine focalizou todos os artigos na discussão do presente e futuro das Bibliotecas, enfatizando a ligação das com os avanços destas tecnologias, com a pesquisa científica e as técnicas de introdução de metadados adaptadas aos novos avanços.

O editor esclarece no editorial: “A parte ‘para o futuro’ significa que um estudo adequado deve incluir métodos de preservação, bem como proporcionar aos usuários maneiras de descobrir, obter e analisar qualquer registro … D-Lib geralmente prefere a publicar artigos sobre projetos e atividades existentes, mas felizmente nós podemos quebrar as nossas próprias regras quando é útil para fazer isso … e suas implicações para o trabalho da biblioteca no futuro são instigantes e acreditamos que você vai achar de interesse”, esclarece Lawrence Lannon, diretor do CNRI e editor da revista.

O primeiro artigo de Li e Banach refere-se a um encontro realizado na primeira americana de 2010, analisaram o contexto dos repositórios institucionais (RI) e examiram as práticas de preservação, evolução e padrões em 72 bibliotecas de pesquisa analisando o complexo ambiente com uma tecnologia em rápida mudança.

O segundo artigo vê o papel das bibliotecas nas pesquisas, estudando as bibliotecas australianas, os autores Wolski, Richardson e Rebollo, descrevem  como construir uma coleções virtuais de pesquisa ao nível institucional e expor os metadados para buscas em níveis, tanto local quanto nacional de dados e conteúdos de pesquisa. O núcleo dessa arquitetura contém formas de intercâmbio de metadados, que é descrito em detalhes e mostra um caminho a seguir paratornar os  serviços de biblioteca mais útil e mais visível. Também é usado a “arquitetura de participação” usada pela Biblioteca da Universidade de Minnesota que aponta para um quadro multi-dimensional de apoio acadêmico, estudos feitos por dois autores Neuroth (2009) e Lougee & Blanke (2009) que apontam o papel da “biblioteca como catalisador de colaborações não frequentes e não intencionais” necessários para o envolvimento da comunidade.

O terceiro artigo de Robert B. Allen aborda a Comunicação Científica e propõe modelos para superar algumas dificuldades atuais, segundo o autor as limitações enumeradas são: “(a) a indexação de texto depende das condições que acontecerá a ser utilizado; (b) relatórios de pesquisa textual não são facilmente navegável por navegação; (c) extração de informações de texto é tedioso e propenso a erros; (d) relatórios de pesquisa textual não são facilmente colocadas completas e falta verificação de consistência, e (e) devem ser traduzidos em vários idiomas”. È um modelo teórico complexo para ser implantado, mas problematiza o desenvolvimento da pesquisa e sua respectiva documentação em etapas, sugere um modelo de entidade-relacionamento.

O último artigo de Johan van der Knijff, discute a especificação do formato JP2 (na norma ISO / IEC, 2004a) que descreve os métodos que podem ser usados ​​para definir o espaço de cores de uma imagem. O uso JP2 suporta o uso de perfis ICC para níveis de cores preto e branco e três componentes (tais como tons de cinza e RGB-Red, Green e Blue). No entanto, JP2 não suporta todas as funcionalidades do padrão ICC.

Neuroth, H., & Blanke, T. E-Infrastructures for Research Data in the Humanities. Knowledge Exchange, disponível aqui., 2009.

Lougee, W. The diffuse library revisited: aligning the library as strategic asset. Library Hi Tech, 27(4), 610-623, 2009.

 

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