O centro do amor e do ódio no cérebro
Segundo reportagem feita a partir da Scientific American, o centro do ódio e do amor no cérebro humano está no mesmo lugar, em estudo feitos buscando os fundamentos neurológicos do amor.
O estudo foi feito pelo neurobiólogo Semir Zeki, do Laboratório de Neurobiologia da University College London, liderando um estudo que usou 17 adultos para mapear o cérebro enquanto estes eram estimulados por imagens de pessoas que eles admitiam odiar.
A observação eram feita em tela, a partir de equipamentos de ressonância magnética funcional (RMf), que usa os mesmos princípios da ressonância magnética para casos clínicos, mas com sensores que podem indicar quando e qual região do cérebro está sobre tensão.
Eles mapearam uma parte do chamado “circuito do ódio”, onde são despertados sentimentos agressivos como raiva, medo e perigo, mas observaram que também podem surgir nestas regiões sentimentos positivos como o amor romântico, que na compreensão dos cientistas parecem desativar áreas tradicionalmente associadas ao julgamento com relação a pessoas.
Mas algumas associações com o amor foram surpreendentes para autores, em estudo que já havia sido publicada em outubro de 2008 na PLoS ONE, pois as áreas do putâmen e insula ativadas pelo ódio são as mesmas do amor romântico e foram mais uma vez observadas.