O caminho do sujeito no logos
Em toda antiguidade o homem evolui na realidade do mito, em meio ao rito e a cultura da oralidade, a tradição e os costumes eram reproduzidos na fala de oráculos, profetas e das escolas de pensamento: pré-socráticos, socráticos, platônicos, aristotélicos, estoicos, etc.
O logo se vê como sujeito, mas ainda dependente do mito, o longo caminho da oralidade mista, a escrita já é presente, mas ainda como manuscrito, livros raros e dificuldade da multiplicidade de linguagens e de reprodução na escrita.
A unidade do mito se deu por um longo processo da construção do Logos, criando uma cultura que depois do final da idade média e do renascimento reduz-se ao logos da razão, construíu-se o sujeito e o afora do objeto, vivemos a crise da razão na crise do pensamento, não do Logos.
O Logos pensante não é senão a relação de “desvelamento” aletheia da humanidade, não é senão o retorno do homem a “sua morada” ao seu ethos, morada do ser, e não só da ética.
O Logos do homem se realiza na harmonização da vida no planeta e a crise atual não é senão um aspecto desta busca, a busca da “morada” do Ser, do seu ethos.