Líbano, eleições no Irã e leste europeu
As eleições no Irã já ocorreram dia 28/06 indicando que o prognóstico correto de ligeiro favoritismo para o reformista Masoud Pezeshkian o mais votado com 44,40% sobre o ultraconservador Saeed Jalili com 40,38%, o segundo turno deverá ocorrer no próximo dia 05/07 e as eleições significam muito para o Ocidente e para o futuro da relação com Israel.
As eleições foram antecipadas devido a morte do ex-presidente Ebrahim Raisi em maio no acidente de helicóptero no norte do país, o regime está submetido a uma junta de clérigos sob o comando do Aiotalá Ali Khamenei, que sucedeu ao famoso líder Khomeini e o presidente se submete a esta junta de clérigos.
Porém a tensão na região do Líbano, onde é visto pela população e diversos governos como um ataque próximo por parte de Israel, é parte neste xadrez onde o Irã é visto como aliado do grupo Hezbollah que tem base neste país, alguns países já pediram aos seus cidadãos que não viajem ou saiam do Líbano com urgência.
A possibilidade de um governo reformista no irã e a crescente pressão sobre Israel pode ajudar a mudar o cenário da região de guerra e tensão em escalada e com um futuro muito sombrio.
A tensão no leste europeu também cresce, a escalada da guerra atingiu a Criméia sob governo russo e a retaliação atingindo as fontes energéticas da Ucrânia, a Russia sob o tom devido o crescente apoio do Ocidente a Ucrânia e acusa diretamente a França de enviar tropas, o que significa na prática uma declaração de guerra.
Nos EUA a pressão também cresce, no debate presidencial o tema foi relevante, as eleições no país ocorrerão no início de novembro, e no primeiro debate Biden se viu desgastado e agora se fala em substituição dele como candidato.
A Rússia sob o tom, comentando até a patética tentativa de golpe na Bolívia, vista pelo Kremlin como aliada russa, porém houve uma troca de 90 prisioneiros entre os dois países (foto) num raro momento de trégua em meio a toda uma zona de fronteiras sob forte contingente militar.
A paz sempre é possível, é preciso corações e mentes capazes de ultrapassar o ódio e a violência.