Entenda o conflito da Criméa
10
mar
Primeiro há antecedentes históricos, um forte conflito que aconteceu entre os anos 1853 a 1857, teve justamente o nome de Guerra da Criméia, e teve de um lado a própria Russia (que ainda não era soviética) de um lado e de ouro o Reino Unido, França, Reino da Sardenha (pedaço da Itália de hoje) e o Império Otomano (atual Turquia).
A motivação seria supostamente cristã já que o czar Nicolau I invocava o direito de proteger lugares santos de Jerusalém, mas na verdade queria ampliar a influência sobre os Balcãs.
Por esta razão a minoria Tártara (300 mil, cerca de 10% da Criméia) pede que a Turquia intervenha contra a anexação a Russia, da qual sempre sofreram represálias, mas a maioria da população na Criméia é russa, cerca de 58,3% contra uma minoria 13,3% de ucranianos.
Uma minoria é bielorussos, judeus e armênios, que juntos são cerca de 2%, dia 16 haverá um plebiscito, mas a presença russa na região é já ostensiva, embora haja uma pequena força militar da criméia, já que é um estado independente da Ucrânia.
Na internet há uma guerra declarada, as forças segurança da Ucrânia acusaram o Exército da Rússia de ter os celulares no país, já os hackers ucranianos, por sua vez, disseram ter “vandalizado” o site de uma emissora internacional de TV russa.
A União Europeia e os Estados Unidos defendem que junto com a Ucrânia, a Criméia passe a fazer parte da União Européia.
