Assistentes pessoais chegam ao consultório
Em alguns consultórios médicos já se utilizam o Google Home, Assistant e Translate, além da indispensável Agenda, quem a começa a utilizar não a deixa mais, evita conflitos de horários e avisa esquecimentos, mas a ideia agora é integrar estes ambientes no “Medical Digital Assist”, desenvolvido pelo médico Steven Lin da Universidade de Stanford feito junto ao CNBC.
Segundo o site da CNBC, o projeto esta no grupo de saúde do audacioso projeto Google Brain, parte da divisão da Google em inteligência artificial, tendo como seu “objetivo ambicioso” de implantar testes com pacientes de saúde externos antes do final de 2018.
O objetivo principal, entretanto, é auxiliar os médicos em seus relatórios e prontuários médicos, antes de iniciar os estudos a Escola de Medicina de Stanford fez um levantamento onde verificou que os médicos perdem de 6 a 11 horas de seus trabalhos diários para documentar os históricos clínicos dos pacientes, por isto muitas vezes é mais fácil perguntas, mas as respostas dos pacientes podem ser imprecisas ou ignorar dados relevantes.
O problema da precisão é fundamental, o site da CNBC explica a diferença entre uma interpretação e “hipo” ou “híper” pode ser fatal, hipoglicemia é exatamente o oposto de hipoglicemia, se o médico não verificar isto cuidadosamente, inclusive na interpretação em IA.
A primeira fase deste estudo está prevista como conclusão em agosto, Lin disse que ambas as partes planejam renovar a colaboração para a segunda fase por ao menos por um ano.
Consta-se que a Microsoft e a Amazon também estão desenvolvendo sistemas semelhantes me inteligência artificial, e o foco principal permanece em elaborar os relatórios clínicos.