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Variante, vacinação lenta e a terceira onda

22 fev

As variantes são várias, destacam-se a da África do Sul, a Brasileira e a Britânica, apesar de haver controvérsias sobre a gravidade delas o certo é que a propagação do vírus é mais rápida, e no caso brasileiro já parece estar presente em boa parte do território brasileiro, não há isolamento de regiões e o combate a pandemia é um dos mais ineficientes e titubeantes.

A vacinação segue lenta, porém os resultados na Europa são mais eficazes porque estão combinados com as políticas de restrições e confinamentos, e também estão no final do inverno, e espera-se que a chegada de novos lotes de vacinas, a AstraZeneca confirma um lote de 10 milhões de vacinas para o Brasil neste final de fevereiro, mas é lenta a vacinação também em outros países.

A chamada terceira onda é decorrente da Europa da liberação para o Natal e final de ano, muitos governos reconheceram o erro, aqui no Brasil as praias continuam registrando movimento e não há uma política clara de evitar aglomerações, não se trata apenas de fechar lojas e comércio, como algumas cidades fizeram até com supermercados, o problema central é a consciência.

A terceira onda veio então por causa da liberalidade das festas de fim de ano, e logo em seguida quase toda Europa fechou, incluindo a Suécia que era mais liberal até a chegada do inverno, o único país que começa a liberar aos poucos é a Grécia porém teve um #lockdown bastante austero.

Outra preocupação é com a terceira onda é a variante, a infecção é mais rápida e rapidamente lota os hospitais e cria uma situação de caos no já estressado sistema de saúde que luta a um ano com os casos mais graves, oficialmente os números da Covid caem no mundo todo e está freado na Europa, porém as medidas continuam severas.

O número de vacinados no Brasil supera 5,5 milhões, porém o ritmo poderia ser maior, o problema é o abastecimento, estão prometida para março mais 18 milhões de doses da Coronavac e 16,9 milhões da AstraZeneca, as outras União química/Gamaleya e Precisa/Bharat Biotech estão no cronograma, ainda para o primeiro semestre, os laboratórios produzem as vacinas Sputnik V e Covaxin, respectivamente.

O estado de Amazonas tem percentualmente o maior número de vacinados 4,87% enquanto São Paulo tem o maior em números absolutos um total de 1.620.182 vacinados num percentual de 3,5% população, já havendo um grande percentual de segunda dose.

O mapa acima mostra os percentuais no Brasil todo da vacinação.

 
 

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