Tensão máxima entre OTAN e Rússia
Acusações de agressões diretas entre o Ocidente e a Rússia chegaram a um limite perigoso.
As tensões em torno da guerra no leste europeu chegaram a um limite máximo, o primeiro-ministro inglês Keir Starmer e o presidente dos EUA Joe Biden estariam conversando sobre a permissão de Kiev utilizar misseis de longo alcance ATACMS americanos e Storm Shadow inglês em alvo interno da Rússia, sendo o governo russo isto já estaria acordado.
Por outro lado China e Rússia realizaram exercícios militares conjuntos que foram chamados de “Joint SEa-2024” que o Japão e países do oriente veem com desconfiança, além de Taiwan e as ilhas que são conflitos entre Japão e Rússia (ilhas Sacalina e Curilas) e China e Filipinas (Ilhas Spratlye e o Atol de Scarborough), porém o principal conflito é de mercados com o Ocidente.
A Rússia tem usado drones do Irã no confronto com a Ucrânia, e isto fortalece o elo com o mundo muçulmano, enquanto o apoio a Israel de França e EUA fortalecem a aliança da OTAN.
O Brasil e a China haviam proposto uma proposta de paz que seria “congelar as fronteiras atuais” num cessar fogo, porém isto se referia a maio, agora o avanço dos ucranianos em território russo muda este cenário, e não fica claro qual é a proposta de fato, porém o presidente da Ucrânia Zelensky já havia rechaçado a proposta, se dizendo não consultado.
O cenário é grave porque o simples ataque a território russo de mísseis de longo alcance será considerado uma agressão da OTAN, uma vez que países do ocidente ofereceram armas e deram um aval, por outro lado as forças da OTAN preparam uma possível retaliação.
Na frente do Oriente Médio, conforme explicando quase com os mesmos aliados e inimigos, também o clima é de hostilidades e um acordo parece estar cada vez mais longe.
Um alto comandante do Hamas, Oussama Hamdane, em entrevista à AFP acusando os Estados Unidos de não exercer pressão suficiente para Israel buscar um acordo de cessar-fogo, e afirma que ao contrário “está a tentar justificar a evasão do lado israelita a qualquer compromisso”, e a força política americana seria capaz de levar o Oriente Médio a uma esperança de paz num conflito que ultrapassou limites humanitários.
Restam esperanças, vozes que apelam para a serenidade e o bom senso, organismos e entidades diversas que procuram honestamente buscar uma paz razoável e duradoura.