O perigo cresce de uma guerra total
A resposta do Irã a morte do líder do Hezbollah com ataques de quase 200 mísseis na terça-feira passada (01/10) pode ampliar a escalada entre as duas potências do Oriente Médio, em meio a ataques feitos durante a semana às bases do grupo terrorista no sul do Líbano.
A França tomou uma posição dura contra a resposta de Israel, que especula-se poderia até mesmo atacar as bases nucleares do Irã, que não tem a bomba (acredita-se), mas tem uma usina e laboratórios onde poderiam estar preparando a bomba.
Diferente das outras potências que anunciam ter a bomba para intimidar os inimigos, Israel e Irã preferem esconder, e o Irã sofreu inúmeras sanções por e visitas da ONU para que não tenha a bomba, mas seus aliados, entre eles a China e a Rússia podem tê-la ajudado neste intuito, e um ataque de Israel visaria estes alvos, especula-se.
Na Ucrânia, algumas de suas “fortalezas” no leste do país (próximas a Kharkiv) caíram em mãos russas, o tom de ameaça da Rússia já ultrapassa as fronteiras da guerra, com ameaças abertas a Polônia e outros países que possam ajudar a Polônia.
Ali também o tom de ameaças e crises diplomáticas crescem com alinhamentos e potências mundiais se posicionando, no front econômico a ampliação do BRICS (inicialmente Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, ampliado com Irã, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Egito e Etiópia) pode favorecer alianças perigosas para a OTAN e Israel.
Por isso não faltam diálogos que forcem Israel a não revidar ataques ao Irã, seus tradicionais aliados, como a França que se posiciona radicalmente contra, e os Estados Unidos que embora envolvido na proteção de Israel, também não deseja esta escalada perigosa e ameaçadora da paz mundial.
Espera-se um maior empenho pela paz pela gravidade destas ameaças, e que haja uma difícil reversão da escalada que caminha para uma crise civilizatória absurda em que todos sofrerão.