Paz provisória em Israel e difícil na Ucrânia
Seguem em passos do acordo Hamas/Israel, na quinta feira (30/01) foram libertados 8 reféns, sendo 3 israelenses e cinco tailandeses, em troca de 110 prisioneiros palestinos, o Hamas vai soltar a lista do total de reféns, porém Israel continua atacar posições do Hezbollah no Líbano, destruindo casas.
A paz na Ucrânia tem poucos detalhes divulgados pela imprensa, sabe-se que há movimentos nos bastidores, e que uma parte do acordo seria o retorno do gás russo para a Europa, depois de penalizar a economia russa com sanções, e o fornecimento de gás é uma delas com o recente bloqueio de passagem do gás russo pelo território da guerra.
Keith Kellogg, enviado de Trump para negociar a paz entre a Ucrânia e a Rússia, disse em uma entrevista na sexta-feira (31/01) que o fim da guerra pode acontecer em meses.
Lá a tática tem sido bombardear refinarias russas, dentro do território russo, enquanto a Rússia destrói as fontes energéticas da Ucrânia, lembrando que o gás é usado na Europa também para aquecimento e estamos em pleno período de inverno.
No plano diplomático a Rússia mantem influências em países vizinhos como a Geórgia, a Sérvia (não sem protestos) e a instável Bulgária, segundo a ex-comissária da UE Mariya Gabriel devido a corrupção, ela deveria ser primeira-ministra, porém reassumiu Dimitar Glavchev como interino.
Dificilmente um acordo será possível sem a Ucrânia ceder parte de seu território à Rússia e a questão oculta nos acordos são as crescentes provocações, agora com navios russos com carga atômica aproximando-se da Noruega (foto) que integra a OTAN, embora o navio tenha mantido as regras marítimas há desconfiança sobre suas verdadeiras funções, como por exemplo, colocar equipamentos que possam cortar cabos marítimos de comunicações no fundo do oceano.
Há conversas de bastidores, o governo Trump está empenhado em conseguir a paz ao mesmo tempo que não parou de enviar munições a Ucrânia, que passou a atacar o território russo e tornou a guerra mais intensa e em nova escalada.
Salientamos nos posts da semana passada as funções da linguagem, e já não mais linguagem neutra, até mesmo forças internacionais mediadoras são forçadas a tomar decisões entre as partes em litígio, as vozes pela verdadeira paz são abafadas em nome de narrativas parciais.