Diversas escolas particulares começam a trocar as apostilas e livros por
material digital, entre estes, a partir de agosto, o grupo Estácio vai distribuir aos alunos do curso de Direito do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, tablets no sistema operacional Android (Google).
Conforme informação do grupo cerca de 5,5 mil estudantes irão trocar as apostilas e o material didático pelo aparelho, que poderá ficar com o aluno depois que ele se formar.
No Colégio Israelita Brasileiro de Porto Alegre, os alunos de 3 a 6 anos matriculados na educação infantil, cerca de 130 crianças, serão alfabetizados com ajuda dos tablets iPad.
Num projeto mais ousado, no Colégio Integral de Campinas, todos os alunos do curso pré-vestibular serão presenteados com um iPad no início das aulas em março. A instituição está trocando todas apostilas pré-vestibular pelo tablet da Apple, segundo Ricardo Falco, um dos diretos no colégio no bairro Cambuí: “No final, os alunos poderão ficar com o aparelho para usá-lo na faculdade”.
O mais importante é que todo o material será adaptado para as novas mídias, e segundo os diretores haverá três desafios a serem enfrentados: o custo do equipamento, a conexão de rede e a formação dos professores, conforme explicou Tadeu Terra, um diretor-geral da Pearson que em parceria com o SEB (Sistema Educacional Brasileiro) desenvolverá conteúdos que também serão usados pelo COC, Pueri Domus e dom Bosco.
Alguns aplicativos já com tradição no mercado podem ser encontrados, como o “The Elements“, uma tabela periódica animada, que custa US$ 14 mas possui uma versão apenas em inglês. Outro é o “Humman Body Encyclopedia D”, que custa apenas US$ 1, e que ajuda os alunos a memorizar as partes do corpo humano e o nome dos órgãos, mas também só em inglês.