As sementes da paz
As sementes da vida por menores que sejam erguem-se como árvores depois de germinarem, os que desejam ter áreas desérticas precisam lançar sobre elas fortes vermífugos e pesticidas que que não permitam que nenhuma forma de vida se inicie.
Assim é limitando a entrada na vida de qualquer semente e seus colaboradores os adubos que contém microrganismos que limitamos o crescimento de vida, a área desértica pode parecem limpa e até de certa forma bonita, e este é o equívoco moderno, não permitir que a vida evolua.
Pode parecer contraditório, mas não é empobrece a terra aqueles que para plantar monoculturas vão acrescentando pesticidas nela, sim os frutos parecem “menos perfeitos”, mas a imperfeição pode fazer parte da terra, recente descobertas mostram que determinados fungos salvam as bananeiras que estejam condenadas a não mais dar frutos.
Assim é a pureza da vida, o desejo de eliminar “inimigos” da vida que acabamos por eliminar a própria vida, todo ideal de “pureza” acaba matando a possibilidade de vida, já postamos aqui sobre as “comunidades dos eleitos” no caso religioso e no caso político é a “pureza ideológica”.
Também o nazismo falou de pureza racial, enfim, basta permitir que as pequeninas sementes se desenvolvam, sob cuidados de água e proteção de sol é claro, que elas próprias vão dando origem a vida.
A ´polarização social não é outra coisa senão dois ideias de “pureza” em choque, ambos limitam a vida onde deve ser permitido a diversidade crescer e os conflitos devem ser vistos como uma boa oportunidade para o diálogo.
A bíblica compara a origem da vida como um grão de mostarda, pequenina semente que dá uma árvore frondosa.