É no outono que se contam as galinhas
Aproxima-se a primavera no hemisfério sul e o outono no hemisférico norte, é o período que os europeus sabem que devem ter provisões fazer reparos nas casas para algum tipo de proteção ao frio: sistemas de calefação, carvão, gás e organizar a dispensa para este período.
Há um ditado no leste europeu, versão de nosso ditado “não se contam com os ovos antes da galinha botar”, lá se diz “no outono que se contam as galinhas”, isso serve para a guerra que se aproxima de completar dois anos no leste europeu e que respinga em toda humanidade.
Muitos analistas, entre eles o português Miguel Monjadino, afirmam que o principal objetivo de Kiev “é recuperar território suficiente até o outono para manter o apoio da sua sociedade, de Washington e das capitais europeias para uma campanha militar na primavera” de lá que será nosso outono aqui, só depois de março de 2024.
Analistas americanos indicam mais de 500 mil militares já mortos nesta guerra, e ainda há de se considerar o fim do acordo sobre embarque de grãos da Ucrânia na região dos portos do mar Negro e aumento de armas, e agora também aviões.
Porém a contagem das perdas já começa, o desastre com um avião brasileiro que caiu na Rússia e matou seus ocupantes chama a atenção para mais uma morte estranha de opositores de Putin, a morto do chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhine todos ocupantes do avião foi confirmada em análise genética.
Ao mesmo tempo que dava condolências a família de Prigozhine, Putin afirmou que cometeu muitos erros na vida, numa alusão clara que não gozava mais de sua simpatia.
No lado econômico os BRICS, aliança que participa a Rússia e o Brasil, anuncio um aumento de seus membros e uma possível moeda no futuro, o objetivo é competir com o euro e o dólar.
A paz parece cada vez mais distante e o aumento de tensão é cada vez maior.