Realidade virtual pode trabalhar o passado
O artigo saiu na revista Frontiers in Psychology , mas já há casos práticos em que este mero estudo exploratório poderá ser usado, como em causas em que há traumas de situações de crimes ou situações de forte tensão.
Neste estudo o passado seria mutável, é claro que não o mudaria, mas retiraria parte das impressões que são associadas a um situação ou cena de um crime, por exemplo, segundo a co-autora Mel Slater do University College of London, feito em cooperação com o trabalho com o Instituto de Pesquisa Catalão, da Espanha.
Mel Slater explicou que ” “quanto mais os participantes sentiram a ilusão, maior o senso de sua própria moralidade”, o que significa que as pessoas associam fortemente as sensações com sua presença no virtual, o que ajudaria a superar traumas..
No cérebro há na maioria das vezes coisas quase imperceptíveis entre o que é real e o que não é assim “ se eles tiveram uma experiência com a ilusão de uma viagem no tempo, não há aprendizagem implícita de que o passado é mutável”, ou seja” afirmou a pesquisadora, “as minhas próprias decisões passadas não importa, porque elas são mutáveis”, ao menos como registro cerebral.
Talvez os pesquisadores não associaram a filosofia, mas disto trata a experiência fenomenológica, ou seja, que o sujeito não está separado do objeto, diria o seu fundador o filósofo Husserl, noesis é o ato de perceber enquanto noema é aquilo que é percebido.