Por que a crise continua
03
out
O governo ganhou um respiro com seus aliados, que tenta fazer de
inimigos, mas na prática ganharam cargos, benesses e algum alívio nas denuncias de corrupção, isto é cumplicidade.
Os dados econômicos e sociais são preocupantes, o desemprego grande justificativa para as salgadas medidas no bolso do contribuinte, na propaganda oficial, é o que justifica os R$ 458 bilhões dados em desonerações de impostos pelo governo, os bilhões “dados” aos grandes empresários, por exemplo, é a justificativa de todas as obras na América Latina.
Isto não é verdade, pois o desemprego cresceu em todo o país, em 22 estados e no nordeste ultrapassou a casa dos 10%, a propaganda de novos ricos foi abaixo.
Outra falácia é que o povo brasileiro, cuja maior parte dos pobres saberiam associar o crescimento da inflação com a queda de renda, como só economistas engenhosos do governo podem explicar, na verdade há mais de 54 milhões que são inadimplentes.
Outro fato curioso é dizer que já estivemos piores, quando se analisa as notícias que há um aumento no custo de vida , o valor real do empobrecimento brasileiro pode aumentar, e a inflação deste ano ficará a beira dos 10% com sério risco de explodir.
Dá para calcular este prejuízo, pois o governo gastou mais de mais de R$ 70 bilhões do Banco Central com contratos de compra e venda do dólar, isto dá R$350 para cada cidadão brasileiro perdidos em poucos meses.
Outra falácia é que o estado brasileiro não é grande, dizer que nos EUA ou no Japão os gastos públicos seriam maior que 100%, não se pode confundir gastos com investimentos, a máquina estatal é um gasto “contingenciado” ou seja obrigatório, e neste caso, o gasto nos EUA é de 1/5 de toda a poupança disponível no país, enquanto a brasileira é equivalente a 2/3.
Os americanos e os japoneses possuem uma capacidade relativamente alta de se financiar, porque os juros lá são próximos de zero, enquanto pagamos no Brasil os maiores juros do mundo.
Por último a redução do número de ministérios foi uma piada, apenas 3 mil cargos comissionados foram extintos, o Brasil tem mais de 100 mil (muitos sem passar em concurso público algum) e redução de salários do executivo é outra piada, eles não ganham dinheiro com isto, ganham com outros “negócios” (o gasto com viagens entre outros).
