Arquivo para novembro 25th, 2024
A escalada bélica e a esperança
Aumentam a potência e o uso de armas de longo alcance na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o uso de armas de longo alcance pela Ucrânia e os mísseis hipersônicos que podem transportar cargas atômicas já foram testados na guerra, e a ameaça de guerra com países europeus até mesmo na TV Russa já apareceu e foi manchete no mundo todo.
As bases militares da OTAN na Alemanha, Varsóvia e Londres aparecem num suposto mapa dos primeiros ataques em caso da Rússia se sentir ameaçada, internamente ela já alterou os seus estatutos sobre uso de armas nucleares rompendo acordos internacionais e o Kremlin autorizou o aumento na produção de mísseis para estas cargas nucleares.
Da psicologia que se pode entender de Putin é que ele despista, mas não blefa, os países nórdicos parecem ser os que mais temem um ataque russo, a Noruega distribui a população um manual do que fazer em caso de catástrofes ambientes ou guerras, em alusão a isto, Finlândia e Suécia (foto da cartilha) já se prepararam para esta hipótese e são novos membros da OTAN.
A guerra entre Israel e Hezbollah segue em sua escalada, no sábado (23/11) um ataque israelense matou ao menos 11 pessoas e 23 ficaram feridas, o tipo de míssil usado é capaz de atingir até mesmo bunkers e segundo as autoridades, havia forte cheio de explosivos após o ataque.
Ao menos ali há tentativas de acordos de paz, mas as negociações parecem estagnadas, no leste europeu espera-se que após a posse de Donald Trump, que venceu as eleições nos EUA, possa haver algum tipo de acordo, mas certamente a Ucrânia perderia parte do território.
A esperança jamais é esquecida entre as pessoas que desejam a paz, mais do que isso que rejeitam o discurso de ódio e de guerra, pois muitos dos que falam da paz não a querem de fato, acreditam que é possível algum tipo de “vitória” em campos de batalha, lá todos perdem.
Assim podemos fazer nossa pequena parte, se a guerra se tornar impopular os governos se mexem, a única coisa que pode comovê-los é a opinião pública, pois nem mesmo uma possível catástrofe econômica, ambiental e civilizatória os comovem, apesar da retórica.