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A “geração digital” e a economia

23 mai

Os jovens criam grupos de amigos que são estranhos ? vão a festas noturnas que nunca acabam (chamadas “rave”), mas qual a relação deles com a cultura digital e economia ?

Jovens entre onze e trinta anos de idade geralmente realizam diversas coisas ao mesmo tempo: mandam mensagens de texto a amigos, baixam música, fazem upload de vídeos que criaram, assistem a um filme em uma tela de polegadas, agora no próprio celular e navegam pelo Facebook ou MySpace. Mas há coisas fantásticas que a geração acima de 50 (que são pais, professores ou administradores desta geração) pode explorar, cadastrar o celular no GPS para saber onde está o amigo (se estiver no trabalho por exemplo, você pode evitar a tradicional pergunta: pode atender?), saber onde estão os filhos, usar a alta capacidade de relacionamento social dos jovens, etc.

Os jovens fazem parte da primeira geração que cresceu num ambiente digital e sobre a influência deles, mas também houve uma geração do rádio, outra do cinema, outra da TV e na verdade esta geração é uma síntese que contém elementos de todas outras, mas tem algo de especial ?

Compartilhamento, colaboração e interação são centrais nesta geração, é um fenômeno cultural global que veio para ficar.   Uma investigação fascinante deste universo, A Hora Da Geração Digital, de Dan Tapsctot,  teve como ponto de partida uma pesquisa de US$4 milhões.

Tapscott entrevistou cerca de 10 mil jovens e, ao contrário de um bando de gente grudada em telas as mais variadas, com pouca capacidade de concentração e sem habilidades sociais, estereótipo pejorativo que muita gente faz, descobriu relações comunitárias que desenvolveram novas formas de pensar, interagir, trabalhar e socializar. Portanto nada de preconceitos.

Com base na sua pesquisa, e com uma linguagem fácil e acessível, o autor revelou no seu livro como é a informação para esta geração, ou seja, como é o seu sistema cognitivo.

Informou ainda  sete maneiras para atrair e mobilizar jovens talentos na sua capacidade de trabalho e sete diretrizes para que os educadores utilizem o potencial da “Geração Digital”.

Não há lugar como o novo lar ? que tipo de relação eles buscam: mais horizontal e democrática.  Pais autoritários e sem diálogo podem causar tragédias.

Como é a relação deles com a economia ? é o que investiga outro livro de Tapscott, professor da Universidade de Toronto e que tem uma consultoria chamada Genera Innovation Network, entre eles do livro Wikinomics e Economia Digital.

Para cunhar o termo Wikinomics, no livro escrito em conjunto com Antont D. Williams que usaram uma metáfora com a ferramenta wiki, que, segundo os autores  é  nada “mais que um programa que permite que múltiplas pessoas editem sites, é uma metáfora para uma nova era de colaboração e participação”.

Deve assim florescer com esta geração uma economia mais participativa  e colaborativa.  Tapscot também escrever sobre a Economia Digital.

 

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