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Sociedade da Informação, da Colaboração e da Comunhão

27 mai

Na década de 90 o sociólogo espanhol Manuel Castells, que havia lecionado na Universidade de Paris até o final da década de 70, escreveu a trilogia “Sociedade em Rede – A Era da informação: Economia, sociedade e cultura”, na qual conceituava uma nova estrutura social que poderia proporcionar uma reorganização dramática do poder e da cultura.

Analisou as mudanças tecnologias anteriores: a indústria de base, a indústria química e a eletrônica, mas agora no final da década de 90 experimenta-se algo novo: as novas mídias.

O início do novo milênio experimenta um novo alento, as novas tecnologias chegam a milhões de pessoas, em especial aos jovens, já que na cabeça de muitos adultos ainda funcionam velhas mídias dos jornais, TVs e grupos editoriais, surge o conceito de colaboração acelerado pelo software livre, acesso livre a livros, revistas e até mesmo documentos políticos antes secretos, ou omitidos da opinião pública, crescem os blogs, videos, micro-blogs e as redes sociais, a sociedade se organiza com um “tecido social” expontâneo e horizontalizado.

Cresceu com isto a idéia na rede de ambientes e empreendimentos de “colaboração”.

Os eventos de colaboração, como o Gk3 exploraram temas como: : Mercados Emergentes: Existe uma riquesa na base da pirâmide, Bancos Electrônicos com os Pobres: Tecnologias Emergentes para a Inclusão Financeira; Apoio inovadores de TIC – Criação de um Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo: Da Política à Realidade; Apoio inovadores de TIC -, Políticas Estratégias e Ferramentas: expandir os negócios – Apoiar os mecanismos e Sustentabilidade em Primeiro Lugar.

Mas este tecido social mundialmente conectado, numa economia globalizada enfrenta uma nova crise, agora estrutural e sistêmica, mas profunda e da qual ninguém pode dizer que o problema do outro não é o meu, qual a solução para esta economia e para esta cultura: um diálogo entre culturas, crenças e teorias.

Para isto é necessário a concepção de unidade na diversidade, um mundo unido, uma economia e uma cultura para o mundo unido, qual resposta é possível de um modo simples e universal para isto: a reciprocidade como norma universal, também para gerir os bens comuns de toda humanidade, como propôs Elinor Ostrom, mas é preciso uma economia para isto: a Economia de Comunhão.

 

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