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Para evitar uma quarta onda

20 set

O mapa ao lado, oficial da OMS indica claramente as três ondas da Covid, as novas variantes e uma resistente Pandemia exigem um esforço final para que seja possível pensar um 2022 sem as restrições que são incomodas, é óbvio, mas ainda necessárias.

A pequena cidade de Florai no noroeste do Estado Paraná ilustra bem a necessidade deste cuidado, a pequena cidade de pouco mais de 5 mil habitantes recebeu uma etapa de um campeonato de handebol e antes com apenas dois casos viu subir para 68 em uma semana.

Olhando o gráfico da OMS e os dados do Brasil, estamos com uma média móvel de mortes acima dos 500 em uma queda ainda muito lenta, o que mais se fala é na possibilidade de flexibilização das medidas, que em muitos casos já vem acontecendo, porém os cuidados ainda continuam.

O Brasil chegou a 65% de vacinação da primeira dose e pouco mais de 37% para a segunda dose, se observarmos os dados de julho quando já havíamos chegado a casa dos 30% de vacinados, pode-se notar que há uma lentidão especialmente na segunda dose sem qualquer explicação.

A Europa entra no seu outono, enquanto o hemisfério sul na sua primavera, é de esperar que no calor a proliferação do vírus diminua, porém se os cuidados se mantiveram e a vacinação evoluir.

O grande perigo na Europa, e que não vejo nenhum comentário ou preocupação, são as doenças oportunistas, ou seja, clinicamente são aquelas infecções causadas por micro-organismos que mesmo em pessoas com imunidade normal, devido a outras doenças podem causar infecções ou mesmo quadros imunodepressivos em pacientes convalescentes ou que passaram pelo contágio, afinal são mais de 200 milhões de pessoas que já tiveram o contágio do vírus, em todo planeta.

No começo da Pandemia a OMS havia alertado para o problema de tratar do pós-covid em muitos pacientes, porém o tema foi esquecido e como não são casos isolados, um tratamento em massa seria necessário, o que podem vir pela frente é difícil de saber sem uma pesquisa médica, mas não difícil de imaginar, seria como se fosse uma nova epidemia pós-Pandemia, deixo para os médicos.

Precisamos sair fortalecidos ao menos em termos de saúde, em termos de solidariedade muitos dos analistas mundiais já jogaram a toalha, não fomos capazes de tratar um problema comum como tal, parece que é um problema do outro, daqueles que tiveram a doença, claro não para todo mundo, há uma reserva moral na sociedade que garante ainda uma esperança futura.

 

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