Uma peça nova na guerra: Irã
A presença de militares iranianos na Rússia, abriu um novo alerta aos países da OTAN, mas também o envio de baterias antiaérea da Alemanha e o treinamento de militares ucranianos na França abre novos fronts de guerra na Ucrânia.
Os ataques na Ucrânia não foram realizados apenas por mísseis, também os drones iranianos do tipo Shahed-136, que são triangulares e medem 3.5 m, podendo transportar até 36 kg de carga explosiva e também driblam ou confundem os radares antiaéreos devido o grande número.
O Irã nega o envio de drones, porém a presença de militares na Criméia foi confirmada pela inteligência da OTAN, e os países da União Europeia já ameaçam com sanções, porem a dependência do petróleo na atual crise do gás russo é imensa, e um fechamento do golfo persico teria uma repercussão bombástica na economia europeia e por efeito dominó na mundial.
Num quadro de conflito americano na região o fato se torna mais grave ainda, não é preciso destruir um porta aviões para coloca-lo fora de combate, basta atingir uma parte que provoque alguma inclinação e ele já estará fora de combate, é preciso lembrar que o Irá é potencia nuclear.
É preciso lembrar também que estamos a menos de um mês da Copa do Mundo, que será num país do Golfo Persico, a última na Rússia levou mais de 700 mil pessoas, acredita-se que no Catar é provável que chegue a um milhão de turistas de todo o mundo.
Também marca o início do inverno europeu, e a guerra em solo europeu não tem sinal de trégua a vista, bem ao contrário, sofre uma escalada perigosa.
Faltam forças da paz, faltam países e forças políticas capazes de liderar uma cruzada pela paz, o quadro é bastante perigoso e poucos se dão conta da gravidade.