As narrativas do nascimento de Jesus
Muitas foram as profecias sobre a vinda do Messias, embora a de Isaias seja a mais citada (Isaías 7,14): “portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel”.
Que significa Deus conosco, assim é o primeiro argumento que Jesus era Deus”, porém as oito visões de Zacarias são interessantes por dois motivos: o que mais falou de profecias messiânicas e o seu nome ser o do pai, do último e maior dos profetas João Batista, Zacarias significa “lembrado por Deus”.
Assim o profeta Zacarias, que não é o marido de Izabel, entre suas várias profecias, previu a vinda do Messias a Jerusalém e a rejeição pelo Seu povo (Zacarias 9,11).
Belém era uma pequena vila, a terra natal do rei Davi, e o profeta Miquéias (5:2) que previu a cidade Natal de Jesus foi dito de Belém, de Judá (uma das doze tribos de Israel) : “Mas tu, Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos”.
Sim porque uma profecia no primeiro livro bíblico, que afirma que do povo judeu (hebreu na época de Abraão), nascerá um povo nove, está no Gênesis (12:2-3):
“Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma benção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados”, veja que a profecia vai além dos povos abraamicos, embora haja judeus e cristãos que o façam.
E por último a profeta feita a David no Salmo 89:3-4: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo David: “estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações”.
José marido de Maria foi a Belém (profetizada por Miquéias) porque era da linhagem de David e seu filho deveria ser recenseado lá, então é também fato histórico, pois houve um senso quando Jesus nasceu.
Alguém que conhece a Bíblia poderá pergunta e João Batista, sim ele batizou Jesus e não profetizou e sim anunciou (ou se preferir a última e a maior das profecias), depois de mim virá aquele “que não sou digno nem de desatar as sandálias” (João 1:27), oras quem desatava as sandálias para lavar os pés eram os escravos e João Batista nem mesmo disto se julgava digno.
São tantas profecias, e o encaixe é tão divino e lógico (o senso que contou Jesus, por exemplo), que o sinal de seu nascimento é divina e humanamente claro.